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Observatório do Clima

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Observatório do Clima  [ www.observatoriodoclima.eco.br ]

O Observatório do Clima é uma rede que reúne entidades da sociedade civil com o objetivo de discutir a questão das mudanças climáticas no contexto brasileiro. O OC promove encontros com especialistas na área, além de articular os atores sociais para que o governo brasileiro assuma compromissos e crie políticas públicas efetivas em favor da mitigação e da adaptação do Brasil em relação à mudança do clima.

Os princípios, objetivos e compromissos desa rede podem ser consultados no site.

As posições do Observatório do Clima serão tomadas e assumidas publicamente apenas a partir de decisões por consenso, e quando isso não for possível, as posições divergentes dos diferentes integrantes deverão ser apresentadas todas as vezes que a rede se fizer representar em qualquer instância.

Participam mais de trinta ONGs dedicadas à causa ambiental, entre as quais  SOS Mata Atlântica, Greenpeace Brasil, IMAZON – Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, WWF Brasil, The Nature Conservancy-Brasil, com apoio do Centro de Estudos de Sustentabilidade da FGV-EAESP (GVces)

 

Destaque da entrevista de Eduardo Viola 

“”Só que até 2004 o Brasil era o extremo do mundo em irracionalidade. Era o único país de renda média que tinha emissões maciças de desmatamento. Todos os países de emissões maciças de desmatamento são países pobres. Desde 1990 as emissões brasileiras derivadas do desmatamento são as emissões mais perversas do mundo, porque não têm nenhuma componente de atenuar a pobreza, como uma termelétrica chinesa.”

“Entre 1992 e 2004 o Brasil foi o país mais irresponsável do mundo. É isso o que precisa ser dito. Reduziu como ninguém depois, mas compensou um extremo do outro lado. Se há uma coisa fundamental para destacar é isso: o total exagero da propaganda brasileira da redução de emissões”

 

Diante desse contexto, o Brasil não tem condições de assumir uma meta ambiciosa em Paris?

Condições teria, mas não esta coalizão governante. Objetivamente, o Brasil teria condições de assumir uma meta ambiciosa com uma proposta de desmatamento líquido zero e forte promoção de agricultura de baixo carbono e redefinição de investimentos no setor de energia bem favoráveis a solar fotovoltaica, eólica e mudar a rede de transmissão.”

Vide conclusão em  Antes da COP 21

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Greenpeace

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Apresentação:  (Texto da Wikipedia)

www.greenpeace.org/brasil/pt/

Greenpeace é uma organização não governamental de ambiente com sede em Amsterdão, nos Países Baixos, e com escritórios espalhados em mais de 40 países.

Atua internacionalmente em questões relacionadas à preservação do meio ambiente e desenvolvimento sustentável, com campanhas dedicadas às áreas de florestas (Amazônia no Brasil), clima, nuclear, oceanos,engenharia genética, substâncias tóxicas, transgênicos e energia renovável. A organização busca sensibilizar a opinião pública através de atos, publicidades e outros meios. Sua atuação é baseada nos pilares filosófico-morais da desobediência civil e tem, como princípio básico, a ação direta.

O grupo não aceita recursos de governos, empresas e partidos políticos. Atualmente, esta postura é colocada em dúvida.  Entidades como o Activistfacts  (Fatos Ativistas) rastreiam e revelam ao público as fontes de financiamento de ONG‘s, como o Greenpeace.

Entretanto, para a organização, sua independência financeira é um valor de maior importância, pois é o que garante sua total liberdade de expressão. Dessa forma, pode assumir riscos e confrontar alvos, tendo compromisso apenas com a sociedade civil. São aceitas doações (em dinheiro ou recursos/equipamentos) apenas de pessoas físicas ao redor do globo, independente do valor.

 

Ações.

Grennpeace é conhecida por ações espetaculosas, a exemplo do empenho contra a caça às baleias.  Atualmente um foco é a resistência contra a exploração de petróleo na região ártica.  O leque de atividades internacionais está relatado nas categorias do blog.

No Brasil se empenha contra o Desflorestamento da Amazônia.  Promove o Desmatamento Zero.  Uma das ações é a mobilização para uma petição por Lei do Desmatamento.  O extrativismo de madeira, hoje praticamente todo ilegal, é alvo de suas campanhas.  Outros problemas abordados são a agricultura, com empenho contra os transgênicos, e a geração nuclear.

 

Considerações:

É inegável a competência e a energia com que Greenpeace promove as causas que aborda. As ações são de protestos.  A contribuição para a configuração de percepções cidadãs sobre o meio ambiente é considerável.  Entretanto faltam proposições para a solução dos problemas.  Não encontra-se um projeto de reflorestamento ou de silvicultura.  Greenpeace se empenha contra a abertura de novas pastagens e culturas de soja.  Todavia não aborda o problema da pobreza.  É possível que, por ser uma organização estrangeira, relute em promover projetos de natureza política, como seriam Projetos de Desenvolvimento Sustentável.

 

 

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Liderança no Desenvolvimento Sustentável?

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Liderança no Desenvolvimento Sustentável?

A experiência histórica demonstra que tanto organizações e projetos , como políticas, necessitam de uma liderança motivadora e de coordenação para progredirem.  Esta orientação central, quando viciada por devaneios, pode produzir fracassos econômicos e mesmo catástrofes humanas.  No caso do Desenvolvimento Sustentável tal hipótese está excluída, porque a meta do Desenvolvimento Sustentável é assegurar as melhores condições de vida para a humanidade.

Assim sendo, na conseqüência lógica, haver-se-ia de constituir uma liderança política com projetos globais.  Mas uma gestão global por um governo central é impensável.

Desempenho de Responsabilidade e Lideranças Nacionais.

Todavia, a Responsabilidade pela realização de uma Situação Sustentável é – naturalmente – perceptível por todos os seres humanos, em particular pelos contingentes vivendo com maior conforto e mais instruídos em todas as sociedades.  Isto significa que todos os países – sociedades – não muito pobres estão em condições de formular e realizar Projetos para o Desenvolvimento Sustentável em conformidade com as próprias circunstâncias e possibilidades.

A questão da liderança política por ações pelo Desenvolvimento Sustentável está circunscrito aos espaços nacionais, mesmo que os efeitos das ações alcancem espaços mais amplos.  Esta descentralização dos esforços, em princípio, agiliza o progresso no trajeto da Situação Atual para a Situação Sustentável.  Quanto maior o número de países que executarem Projetos para Desenvolvimento Sustentável e quanto mais intensos os esforços, menores serão os efeitos dos riscos dos desequilíbrios conhecidos e mais cedo se alcançará a situação de equilíbrio – Situação Sustentável.

A visão de compromisso por ação individual num contexto de Responsabilidade pelo bem Vida é irrefutável.  E é também uma inovação social com conseqüências políticas.  Não surpreende que um um processo de “decantação de percepção” tenha sido necessário para a sua consolidação.

Por isso ainda são raras as lideranças políticas que se engajam com com energia por esta visão nos diferentes países. Até agora Projetos de Desenvolvimento Sustentável estiveram restritos à China, onde um regime autoritário se empenha pela superação da pobreza numa população de 1,3 bilhões de habitantes.  Entre as sociedades com regimes democráticos destaca-se a Alemanha, que executa um programa de mudança da matriz energética para a redução das emissões de gases causadores  do efeito estufa – GEE -, com forte apelo popular.  Um Partido Verde tem assento no parlamento.

Liderança pelo exemplo.

É possível além de altamente desejável, que os dois “cases” apontados acabem por desempenhar uma liderança pelo exemplo.  Observa-se atualmente a expansão do investimento em geração com fontes de energia renováveis – eólica, solar, bio-combustíveis – já superando o investimento em geração com fontes fósseis.  A geração com fontes renováveis alcançou alcançou níveis de competitividade econômica e se tornou “popular”. Investimentos muito grandes em energia solar fotovoltaica estão previstos na Índia para o resgate da pobreza.  A pressão das sociedades pela redução das emissões de GEE deve aumentar. Resistências de interesses econômicos vinculados ao carvão e ao petróleo estão sendo superadas, inclusive nos Estados Unidos.  A COP 21 em Paris neste ano de 2015 revelará as disposições para ações.  A rigor o termo “negociação” não cabe nesta Conference of Parts, pois o desempenho de Responsabilidade é unilateral e voluntário.

Da situação política atual no Brasil.

Ainda não se observa no Brasil uma determinação política de se orientar pelo exemplo da China na abordagem combinada de resgate da pobreza através de trabalho, reflorestamento e empenho contra a poluição.  No Brasil estes temas nem chegaram a ter significado nas últimas campanhas eleitorais, apesar de o país constar entre os maiores emissores de GEE, de forma absolutamente injustificável.  Acontece, que nas sociedades com regime de governo democrático a sociedade civil precisa manifestar as suas exigências para que os representantes eleitos se apressem a atendê-las.  A liderança da Sociedade Civil sustenta as Lideranças Políticas.  A Sociedade Civil precisa se mobilizar, por exemplo, por uma política de Desmatamento Zero e por Projetos para o Desenvolvimento    Sustentável 1 e 5.   ( 1 e 5 >  vide Situação Sustentável e Responsabilidade – Referências Bibliográficas)

 

Projeto de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste

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Projeto para o Desenvolvimento Sustentável da Região Nordeste 1, 6.

A Região Nordeste cobre cerca de 18% do território nacional a maior parte compreendida pelo sertão semi-árido. As condições naturais desfavoráveis se refletem nos mais baixos índices IDH do país. Num passado recente numerosos contingentes migraram principalmente para a região sudeste na procura por melhores condições de vida. Nos últimos anos, o movimento tradicional de emigração tem reduzido ou até se invertido.

A população é de aproximadamente 30% da população do país, dos quais 60% se encontram na faixa costeira e 71% em zonas urbanas. 18,7% dos nordestinos eram analfabetos em 2009 segundo informação divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e, segundo o Ibope, 22% eram beneficiados pelo programa de transferência de renda Bolsa Família em 2010. A taxa de fecundidade do Nordeste era de 2,04 filhos por mulher em 2009, acima da média nacional (1,94 filho por mulher).

A distribuição de renda nessa região melhorou significativamente na década de 2000: Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009, a renda média no Nordeste sofreu um aumento real (já descontada a inflação) de 28,8% entre 2004 e 2009, passando de R$ 570 para R$ 734.

Uma evolução sócio econômica no sertão é praticamente impossível. Não há condições para uma economia agro-pastoril produtiva, mesmo empregando os recursos mais adiantados. No entanto, a gestão das águas é uma abordagem a ser integrada num Projeto Desenvolvimento Regional.

A gestão da água haveria de iniciar com a recuperação das bacias hidrográficas com foco nas vegetações ciliares e proteção das nascentes. A bacia do rio São Francisco é o principal objetivo desta ação, mas não o único. Os recursos alocados no curto prazo gerariam trabalho para contingentes pouco instruídos justamente em regiões carentes. Com o aumento do consumo, a economia seria alavancada e os recursos seriam, ao menos em parte, recuperados. Os projetos de reflorestamento podem ser consorciados com outras atividades produtivas.Até agora as autoridades ainda não perceberam, que um maciço aproveitamento do potencial de geração eólica, além de contribuir para a manter a matriz energética limpa, aumentaria a renda e contribuiria para melhorar os níveis d’água nos reservatórios das usinas hidrelétricas da região. Um projeto com este objetivo aumentaria a oferta de trabalho não só na Região Nordeste, e, seguramente, contribuiria para a atração de investimentos em produção e serviços mais qualificados. Uma meta para a instalação de 3.000 MW por ano é perfeitamente factível e mais fácil de realizar que o equivalente em nova geração hidrelétrica. Num espaço de dez anos seriam 30 a 50 mil MW instalados, correspondentes a aproximadamente 30% da capacidade de geração instalada no país atualmente.

Além da geração de energia elétrica pelas usinas existentes, os ganhos de disponibilidade d’água ficariam à disposição da agricultura e, eventualmente, da pecuária, com prioridade para produções de alta qualidade. Devem ser observadas as técnicas modernas de irrigação. O mercado de alimentos orgânicos está evoluindo, principalmente nos países mais desenvolvidos.

A Região Nordeste goza desde o final da década de 2000 de um forte crescimento econômico. Este crescimento viria a ser acelerado por indução –
desenvolvimento difuso – pelo efeito das rendas geradas por novos Projetos para o Desenvolvimento Sustentável, operados ou gestados pelo Poder Público. A criação e o fortalecimento de zonas urbanas industriais na costa da Região Norte e da Região Nordeste é abordada no exemplo de Projeto para o Desenvolvimento Sustentável da Região Norte.

Projetos para o Desenvolvimento Sustentável

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