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Problemas no Desenvolvimento Sustentável

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Problemas no Desenvolvimento Sustentável.

Há problemas específicos para a realização de cada uma das três dimensões da Situação Sustentável e portanto Problemas no Desenvolvimento Social Sustentável, Problemas no Desenvolvimento Ambiental Sustentável e Problemas no Desenvolvimento Econômico Sustentável.

Mas há também problemas na mobilização e na coordenação global do desenvolvimento que é crucial para as futuras condições de vida da humanidade.  Tal dificuldade não é surpreendente, visto que nunca na história existiu uma coordenação de ações de diversas sociedades.  A Responsabilidade pelo Desenvolvimento Sustentável é uma percepção nova. Ela data da segunda metade do século XX.  Estabeleceram-se na Organização das Nações Unidas – ONU – órgãos que pretendem exercer influências no sentido de agilizar as ações entendidas como necessárias:  o PNUD – Projeto das Nações Unidas para o Desenvolvimento -, que monitora o desenvolvimento social pelo IDH e o PNUMA – Projeto das Nações Unidas para o Meio Ambiente com um número significativo de atividades, entre elas as dedicadas às Mudanças Climáticas.

Ainda não está consolidada em todas as sociedades que Responsabilidade é uma atitude individual e que todas as ações de Desempenho das Responsabilidades são voluntárias. Ainda restam preocupações de que medidas orientadas para o Desenvolvimento Ambiental Sustentável prejudicariam o desenvolvimento econômico e econômico dos países.  De uma maneira geral estes receios não se confirmaram.  Hoje mesmo a China empenha grandes esforços em reduzir a dependência de sua economia do carvão.  Mas o desenvolvimento de uma matriz energética limpa tem sido retardada nos Estados Unidos pelos interesses de empresas na produção de carvão e petróleo.  A Alemanha e a Grãbretanha lideraram a demonstração que a redução das emissões de GEE através do efeito combinado do aumento da eficiência energética e da exploração da energia eólica, solar e da biomassa é exequível, sem perda de competitividade da economia.  É possível dizer que estes dois países defiram Projetos para o Desenvolvimento Sustentável para a execução de suas Políticas para o Desenvolvimento Sustentável.

As correspondentes tecnologias são globalmente acessíveis e aplicadas.  Quando existem políticas nacionais adequadas as organizações da iniciativa privada – as empresas – executam a implantação.  Trata-se, portanto, de uma combinação de desenvolvimento sustentável projetado e desenvolvimento sustentável difuso.  Em breve a difusão dos acionamentos elétricos – puros e híbridos – de veículos ajudará significativamente na redução das emissões de GEE.

Um dos mais sérios problemas restantes do Desenvolvimento Ambiental Sustentável – Problemas Ambientais –  é a terminação de desflorestamentos e a recuperação da cobertura vegetal de áreas degradadas.

 

 

Ponderações sobre o “carro elétrico”

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Ponderações sobre o “carro elétrico”.
Aspectos energéticos, ambientais, técnicos e logísticos.  3
( 3 > Situação Sustentável e Responsabilidade – Referências Bibliográficas)

Veículos com acionamento elétrico não representam exatamente uma inovação tecnológica. Em pequena escala foram e são utilizados em ambientes fechados, como armazéns. Apesar das vantagens do baixo nível de ruído, da eficiência e da ausência de resíduos de combustão no local de trânsito, não alcançaram ainda aplicação mais ampla devido à limitação da autonomia (40 km), do peso e do custo das baterias. São estes os principais entraves à maior difusão?  Os problemas da autonomia seriam superados por acionamentos híbridos, com motores a combustão, de preferência flex, e motores elétricos.

Hoje se conjectura com a expansão do uso de acionamentos elétricos para automóveis, para reduzir a poluição atmosférica, particularmente em áreas urbanas. A eficiência do acionamento seria ainda aumentada através da recuperação de energia na frenagem, com a sua acumulação nas baterias. O aumento de eficiência de qualquer maneira significa uma redução da energia investida no transporte, seja de fontes renováveis ou de fontes fósseis.

Convém contemplar separadamente os diversos aspectos intervenientes na expansão do uso de acionamentos elétricos nos transportes.

Primeiro, abordemos a energia consumida. Esta é função do peso deslocado e da velocidade. No trânsito urbano há muitas paradas e acelerações. O tempo de parada nos congestionamentos e nos sinais de trânsito com os motores de combustão operando em vazio é considerável. Os motores de combustão atuam fora das condições de especificação com aproveitamento do combustível muito baixo. O desperdício de energia no transporte veicular urbano pode então ser fortemente reduzido através da utilização de veículos menores e mais leves com acionamentos elétricos. Provavelmente a passagem para veículos menores também contribuirá para melhorar a fluidez do trânsito urbano e a acomodação mais fácil em estacionamentos.

Segundo, consideremos a autonomia. O tempo de recarga das baterias é um incômodo a ser administrado quando se opera com acionamentos elétricos. No caso de aplicações restritas à área urbana, de uma maneira geral as recargas de baterias podem ocorrer à noite, quando a demanda para outros usos da energia elétrica é mais baixa. Outras soluções representam acionamentos combinados, chamados híbridos, de motores de combustão ou de células de energia com acionamentos elétricos. As estruturas de abastecimento dos combustíveis para os motores existem. Os inconvenientes dessas soluções são o peso e o espaço ocupado pelos duplos acionamentos, além do custo. Mas é inegável que, do ponto de vista ecológico, acionamentos híbridos empregando combustíveis renováveis, a exemplo do etanol, são uma opção atraente.

Terceiro, focalizemos a necessidade da mudança da matriz energética para limitar as mudanças climáticas. Os transportes contribuem com cerca de 15 % do total da emissões de gases causadores do efeito estufa (GEE), através da combustão de derivados de petróleo. Seria muito desejável que estes combustíveis fossem substituídos por energias de fontes renováveis, tais como a energia eólica ou solar e os combustíveis renováveis, libertando as sociedades da dependência do petróleo quanto às necessidades de transporte veicular. Lester Brown em Plan B 3.0 aborda esta possibilidade para os Estados Unidos com base na geração eólica. Para o Brasil seria aplicável também. Eventualmente se estabeleceria uma logística de abastecimento por troca de baterias além das cargas noturnas nas garagens domésticas e em estacionamentos. As baterias veiculares serviriam como acumuladores de energia elétrica gerada em horários sem outros consumos significativos, melhorando o aproveitamento da capacidade de geração eólica sem requerer outros investimentos em acumulação.

Conclusão: Do que foi exposto se depreende, que a expansão do uso de acionamentos veiculares elétricos é altamente desejável e absolutamente viável, tanto para as locomoções nas áreas urbanas como para as viagens intermunicipais e a maiores distâncias. Além da reestruturação da indústria automobilística será necessário estabelecer a estrutura de abastecimento dos veículos com energia elétrica, em paralelo com a expansão da geração com fontes renováveis. Do ponto de vista da geração de ocupação e de renda estas mudanças de estrutura são muito bem-vindas.

Sem dúvida os acionamentos elétricos de veículos automotivos contribuirão significativamente para a solução dos Problemas do Desenvolvimento Ambiental Sustentável.

Problemas de Poluição

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Problemas de Poluição.

Poluição é a degradação das características físicas e químicas do ecossistema por meio da adição ou da adição de substâncias. As poluições são causadas pelos humanos, são antróficas.  ( <  Problemas AmbientaisProblemas do Desenvolvimento Ambiental Sustável)

Enquanto aconteciam em pequenas quantidades e eram degradáveis, a natureza as absorvia. Na medida em que se avolumaram, tornaram-se prejudiciais à saúde e passaram mesmo a representar riscos para a vida de espécies vegetais e animais. A humanidade se apercebeu de tais riscos em meados do século XX. Desenvolveram-se então ações de prevenção e de remediação de poluições, principalmente após ocorrências de sérios desastres.
(vide “Meio Ambiente – Acidentes, lições, soluções” de Cyro E. do Valle e Henrique Lage, 2003).

Quanto aos elementos do Meio Ambiente / ecossistema atingidos por poluições se distingue entre poluição da atmosfera, poluição das águas – cursos d’água, lagos, mares e oceanos – e do solo.

A poluição da atmosfera é causada, principalmente, pelos efluentes gasosos das indústrias e das usinas de geração de energia que queimam combustíveis fósseis, pelos gases de escape de meios de transporte – automóveis, caminhões, ônibus, aviões e navios, e pela agropecuária de diversas formas. A capacidade de seqüestro de GEE – gases produtores do efeito estufa – pela vegetação e pelos mares foi de longe ultrapassada. A meta lógica do Desenvolvimento Sustentável Ambiental há de ser o estabelecimento do equilíbrio entre emissões e absorções.

A poluição das águas é causada por efluentes industriais, dejetos orgânicos humanos e produtos químicos e fármacos de uso corrente, resíduos sólidos e líquidos despejados. As experiências ( < Problemas Ambientais ) demonstram que o saneamento requer a atuação consistente de órgãos públicos e a disciplina dos cidadãos. A proibição e o controle de produtos perigosos é de grande importância. O combate à poluição das águas é fundamental para o abastecimento da população. Os mares já estão infestados de corpos plásticos perigosos para os peixes, aves etc. Dados médios de pesquisas indicam que 8 milhões de toneladas de materiais plásticos são despejados no mares e oceanos por ano atualmente. O aumento da acidez dos oceanos põe em risco a sobrevida de ecossistemas de bancos de corais.

De uma maneira geral, a poluição dos solos é a menos observada diretamente pelas populações. Neste contexto encontram-se: A contaminação dos solos por processos de produção industrial, a contaminação de solão por defensivos e fertilizantes agrícolas, erosões causadas pelo aproveitamento das terras, deposições de resíduos. A poluição dos solos causa poluição das águas superficiais e dos lençóis freáticos. Em todos os casos houve uma desatenção à ocorrência até que as conseqüências se agravassem. Em todos os casos as medidas de prevenção são conhecidas e de aplicação simples.

Até um passado recente foi usual contrapor as exigências de redução da poluição a aumentos de custos que comprometeriam a competitividade de empresas e mesmo o desenvolvimento econômico e social.  Aprendeu-se depois em muitos casos que da redução de resíduos, do tratamento de resíduos e da disposição adequada poderão mesmo vantagens econômicas.  Desenvolvimentos tecnológicos resultaram na competitividade da geração de energia com fontes não poluentes em comparação com a geração com as fontes fósseis tradicionais.  Conclui-se que o problema das poluições é dominável, para tanto necessitando de “Comportamentos Adequados” e do controle das instituições.  Trata-se de um Desenvolvimento Sustentável difuso.