Categoria: Urbanização – Cidades na Situação Sustentável

Reflorestamento na China e outros dados.

Forests to cover 25% of China in “eco-civilization” project – Climate Action Programme

Forests to cover 25% of China in “eco-civilization” project

Nearly one quarter of China will be covered in forest by 2020 if the country implements its “eco-civilization” project, according to a new UN report.The study was launched on Thursday by the United Nations Environment Programme (UNEP) at the second UN Environment Assembly (UNEA-2) in the Kenyan capital Nairobi.

UNEP has released a series of reports at the Assembly that look at how countries can implement the 2030 Agenda for Sustainable Development and the first universally binding climate change agreement signed in December in Paris.

The reports assesses China’s plan to build an “ecological civilization”, Bhutan’s use of its novel Gross National Happiness Index, Germany’s attempts to build a circular economy, Costa Rica’s use of Payment for Ecosystem Services (PES) and Botswana’s Natural Capital Accounting.

The research shows that, although Bhutan faces challenges related to socioeconomic issues, and trade and aid dependency, the country has made “impressive progress in recent years”.

Costa Rica’s PES initiative has also achieved significant results, with nearly 15,000 contracts signed with landowners to improve land management.

The programme has worked in over one million hectares of forests and has distributed over $300 million, according to the UNEP study.

Germany’s attempts to implement circular economy principles to its waste management strategy has led to significant increases in recycling rates, created thousands of green jobs and improved resource efficiency.

UNEP’s Green is Gold report also analyses the environmental dimension of China’s 13th five-year plan.

Under the plan, China has pledged to cut water consumption by 23 per cent by, energy consumption by 15 per cent and carbon emissions per unit of GDP by 18 per cent, all by 2020.

The “eco-civilization” plan will also see China increase its forest coverage to more than 23 per cent by 2020 and the share of days per year with good air quality in cities at the prefectural level will exceed 80 per cent.

The plan is designed to create a resource-saving, environmentally-friendly society that integrates ecological development with economic, social, cultural and political progress.

UNEP Executive Director Achim Steiner said: “There are numerous tools available for countries to develop an inclusive green economy, and in this report we see examples from across the developed and developing worlds.”

Mr Steiner added: “There is no one path to a low-carbon economy, but rather many different opportunities for countries to transform their economies and societies, and orient themselves toward sustainable development. The multiple pathways outlined in this report offer insight into what might work, and are a resource for governments looking to address resource and environmental challenges in non-traditional ways.”

The UNEP report shows that by the end of 2014, China had built 10.5 billion m2 of energy-saving buildings in urban areas – about 38 per cent of the total area of urban residential buildings.

China’s production of electric and hybrid vehicles also increased by 45-fold between 2011 and 2015.

China has also built the largest air-quality monitoring network in the developing world with 338 Chinese cities at the prefectural level and above now capable of monitoring six different air quality indicators.

Mr Steiner said: “If China succeeds in achieving these targets then it will have taken a major step towards shifting to a greener economy that uses resources more efficiently, limits the risks of climate change and improves the health of its people.”

Sobre cidades na Situação Sustentável Parte II

Sobre cidades na Situação Sustentável.  Parte II

–  Critérios da adequação dos projetos de prédios.

Cerca de 40% da energia gerada é consumida nos prédios.  Então a redução deste consumo é uma medida eficiente para a redução de emissões de GEE enquanto a energia for gerada por combustíveis fósseis.  A energia é consumida na iluminação, nos eletrodomésticos e outros motores além de, e principalmente, para a calefação nos climas frio e temperado, ou refrigeração na região tropical.

O aumento da eficiência energética acontece de forma difusa em todos os lugares através do desenvolvimento tecnológico.  Um dos exemplos mais percebidos é a substituição da iluminação por lâmpadas incandescentes por lâmpadas de tecnologia LED.

Melhoras no isolamento térmico das paredes e, sobretudo, das janelas representam investimentos na reforma de prédios existentes.  Vários países adotaram políticas de incentivo para tais ações de atualização de prédios residenciais.  Em consequência, registram-se recuos na importação de petróleo na Alemanha.

Nos países com clima quente a refrigeração ambiental é um grande consumidor de energia.  Através da aplicação de recursos de projeto arquitetônico como alto pé direito, ventilação natural, regulação da incidência de raios solares, entre outros, a utilização de refrigeração artificial pode ser reduzida significativamente.

A geração distribuída por instalação de coletores solares fotovoltaicos nos telhados tem se popularizado de forma surpreendente mesmo em latitudes não tropicais.  Com a queda ainda mais acentuada dos custos de instalação desta tecnologia, prognosticam-se avanços rápidos no crescimento da potência instalada, principalmente se a formação de redes inteligentes, que permitem vender excedentes de energia à rede pública.

Tornou-se hábito se referir a “prédios sustentáveis” na medida em os recursos de economia de energia e os recursos de aproveitamento da energia solar para aquecimento e geração de energia elétrica – além da economia de água – forem explorados.  Seria possível criar para sítios urbanos de todo porte indicações como “matriz energética”, com indicação da geração local, e consumo de energia por habitante.  Possivelmente, tais índices incentivariam tanto os investimentos privados e públicos, como o comportamento de utilização econômica da energia.

 –  Critérios para o abastecimento e o desabastecimento.

Água, energia, alimentação, aquecimento são requisitos imprescindíveis para a vida.  A climatização do ar em prédios também pode ser.

As obras romanas de aquedutos e cloacas até hoje provocam administração.  Grandes obras de engenharia foram executadas para abastecer as megalópoles de São Paulo e rio de Janeiro.  Mas ainda não se sanaram as poluições do rio Tietê e da baía de Guanabara.  Sem dúvida o problema se acentuou com a intensidade da urbanização.  Mas os recursos técnicos não faltam.  Os estados atuais dos rios Tamisa, Sena, Reno e Elbe que, embora ainda não perfeitos recuperam as faunas, demonstram o que é possível realizar.  Além dos aspectos de saúde pública, o tratamento adequado dos efluentes é necessário para precaver a poluição dos lençóis freáticos e para possibilitar a recirculação da água.  A impossibilidade do aproveitamento das águas do rio Tietê e afluentes para servir a cidade é um contrassenso.

Arranha-céus integram estacionamentos e pisos dedicados aos serviços de abastecimento de água, tratamento de esgotos, e outros.  A alocação de estações de tratamento, eventualmente com aproveitamento dos gases seria uma tarefa particular no planejamento urbano.  É possível que ainda existam espaços para a otimização de soluções para este problema de planejamento urbano.

O consumo de água por habitante depende de hábitos.  Mas os desperdícios por vazamentos [mais de 35% em São Paulo contra 5% em Tóquio] e a extensão do tratamento de esgotos podem ser integrados aos critérios de avaliação das cidades.

Há critérios próprios para a alocação e a configuração de supermercados e shopping centers em função da densidade de potenciais clientes na redondeza e facilidades de acesso.  Em parte considerável tais centros de interface com os consumidores deslocaram o comércio de lojas de rua.  Também integram oportunidades de lazer como praças de consumo, restaurantes, cinemas e teatros.  O abastecimento a partir de centros / armazéns posicionados na periferia contribui para a racionalização da logística.  As redes de abastecimento desenvolvem-se espontaneamente, pelas forças do mercado.  Não representa um tema importante para os urbanistas.  Estes estariam mais preocupados com a conservação da imagem histórica de centros tradicionais.

Um critério significativo para a avaliação e centros urbanos de qualquer porte é a destinação de resíduos sólidos, seja orgânicos, seja inorgânicos.  Em grande parte esta diferenciação ainda não é operada sistematicamente:  Os resíduos são então depositados em “lixeiras”.  Em alguns casos os gases resultantes da decomposição são aproveitados na geração de energia elétrica. A compostagem é uma técnica conhecida de longa data.  [Uma vez consolidada a “cultura do descarte seletivo” centros descentralizados de compostagem poderiam ser planejados de forma a limitar as distâncias de transporte].  A combustão também.  A redução dos resíduos sólidos inorgânicos por reciclagem ainda tem muito espaço de expansão – vidros, metais, papel, resíduos de obras e demolições.  Neste sentido trata-se mais de um aspecto comportamental e de gestão e organização que de problema de urbanismo.  Ainda assim haveria de ser integrado na avaliação de centros urbanos de alguma forma.  A poluição atmosférica causada por resíduos sólidos alcança 5% do total de emissões de GEE no Brasil.  Cidades poderiam ser avaliadas por emissões por habitante.

 –  Critérios relativos à oferta de serviços de educação, saúde e culturais?

Hoje todos os grandes centros urbanos abrigam uma estrutura de hospitais, hotéis e escolas de nível universitário.  Alguns jardins botânicos e zoológicos são famosos.  Há cidades menores que vivem em torno de universidades tradicionais, a exemplo de Coimbra, Oxford, Cambridge e Göttingen.  É evidente que equipamentos de cultura como museus, teatros e bibliotecas enriquecem a atratividade turística de cidades e provêm oportunidades de formação e entretimento.  Florença, Paris, London e München ilustram este quesito.  Não se identifica uma medição para diferençar cidades com relação à Situação Sustentável através de suas ofertas científicas e culturais.  O mesmo pode ser afirmado para a atratividade de prédios históricos.

–  Critérios de “desenvolvimento” como PIB/h e IDH.

Os índices PIB por habitantes e de Desenvolvimento Humano expressariam algo sobre a riqueza e o bem-estar-comum na cidade.

As cidades oferecem oportunidades de ocupação e renda na indústria, nos serviços de educação e saúde ou nos transportes, no comércio, na construção civil, na administração pública, e assim por adiante, para todos os níveis de formação.  Estas oportunidades e facilidades são a causa da evasão rural.  Inicialmente, no século XIX a expectativa de sobrevivência, mesmo que em condições precárias, foi dada pela indústria.  A industrialização e a construção civil causaram as grandes migrações dos “pau de arara” para São Paulo e Rio de Janeiro, entre outras cidades do Sudeste do Brasil, sem previsões para a acomodação.  Mais recentemente na China megacidades industriais foram criadas para o resgate da pobreza rural de 600 milhões de pessoas.  No ocidente hoje as pequenas cidades são os sítios preferenciais para o estabelecimento de instalações industriais.

No Brasil este afluxo causou a acentuação do fenômeno da formação de favelas / “slums” e pardieiros, que já ocorria desde a finalização da escravidão.  Contingentes numerosos construíram e se abrigaram em construções precárias – “barracões de zinco”, palafitas etc.-, principalmente nas periferias e em zonas de risco nas encostas de morros e em várzeas alagáveis.  Via de regra tais construções são clandestinas, mesmo depois de terem evoluído para obras de concreto e tijolos.  Não dispõem, em geral, de saneamento básico.  Frequentemente a energia elétrica é furtada.  O saneamento urbano, ou “desfavelização”, é um problema público vinculado à superação da pobreza.  Construções “sociais” foram e são parte de políticas públicas em muitos países.  Uma valorização de deficiências habitacionais deve integrar a avaliação de centros urbanos. [Exemplo: Parcela de habitantes moradores em favelas].

 Possível utilidade de uma comparação de cidades.

Como ficou demonstrado, ainda que de forma explorativa, é possível desenvolver um sistema de avaliação objetiva da qualidade de uma região urbana em vista a uma futura Situação Sustentável.  O levantamento dos dados e a sua publicação periódica permitiriam o monitoramento pelos cidadãos do ambiente em que habitam.

Sobre cidades na Situação Sustentável Parte I

Sobre cidades na Situação Sustentável.  Parte I

Introdução.

É evidente que as cidades numa Situação Sustentável futura, que terá de ser global, hão de ser ambientes regionais, ou melhor, localidades, onde as condições de vida dos habitantes são as mais favoráveis possível.  Estarão inseridas em espaços mais abrangentes, mas, segundo os prognósticos, abrigarão 70% da humanidade com cerca de 9 bilhões de habitantes.  Até 2030 haverá no mundo 41 megacidades com mais de 10 milhões de habitantes.

A aglomeração ocorre espontaneamente ainda na era da comunicação facilitada pelos meios de comunicação e pela Internet.  O campo poucas oportunidades de trabalho oferece.  Nas sociedades desenvolvidas a produção agrária e pastoril ocupa até menos de 5% do Produto Interno Bruto, gerando excedentes.  Os contingentes mais pobres de um país encontram ocupação e serviços sociais mais facilmente nas cidades.

Então é compreensível e até necessário, que planejadores e arquitetos urbanos se preocupem com a organização adequada dos centros urbanos e a configuração dos prédios.  Mas nem as cidades, nem os prédios, em si são “sustentáveis”, como é hábito dizer:  Ambos apenas estariam integradas e contribuem para a Situação Sustentável, caso forem construídos de forma a contribuir para a mitigação de atuais e de potenciais problemas.

Para julgar a adequação de planejamentos e obras, os urbanistas e arquitetos precisam aplicar critérios não questionáveis.  Esta afirmação óbvia se aplica tanto a projetos de novas obras – novas porque não existe nada no lugar – como a complementações e reformas.

Estas consideração procuram sistematizar critérios conhecidos de forma que possam integrar um sistema da avaliação – ainda a ser concebido – da maior ou menor aproximação de uma estrutura urbana existente das condições de Situação Sustentável Urbana.  Seria possível criar, aplicar e monitorar um “Indice de Desenvolvimento Sustentável Urbano”?  Os critérios seriam equivalentes às características da definição de uma Situação Sustentável?

Critérios para o planejamento urbano visando a Situação Sustentável.

A maioria das cidades nasceu por conveniências humanas ao longo de rotas de comércio, como portos, nos lugares de mais fácil transposição de cursos d’água, como ou junto a fortalezas, como residências de poder.  O abastecimento de água e o escoamento de dejetos sempre constituíram problemas.  São famosas as obras aquedutos e das cloacas romanas.  As ruas eram estreitas, o espaço no interior das muralhas exíguo.  A limpeza era precária.

O planejamento urbano com espaços largos é recente.  Paris foi praticamente reconstruída.  Os automóveis impuseram novos espaços viários.  Cidades planejadas na prancheta desde o início ainda são exceções:  Belo Horizonte, Brasília, alguma das novas megacidades chinesas?  Seus traçados preveem áreas com destinação específica e traçados de “quarteirões”.  A invenção do elevador facultou o crescimento vertical dos edifícios.  Antes os prédios não ultrapassavam 4 a 5 andares, como se observa em Berlin, Paris e outras metrópoles.  Hoje a silhueta das cidades é caracterizada pelos “arranha-céus”.  Outra consequência é a adensamento da população urbana.

Não é devidamente lembrado, que a motorização do tráfego urbano teve um efeito sanitário positivo considerável.  Hoje se enfrentam problemas de congestionamento no tráfego urbano causado por uma multiplicação “explosiva” e imprevisível do número de veículos, muitos trafegando pouco ocupados.  Autovias urbanas não contribuem propriamente para um sentimento de conforto dos habitantes.  Uma percepção de ambiente confrontável deveria ser uma das principais metas de projetos urbanos, seja na concepção de novas cidades, seja na interferência em estruturas existentes.

Uma gestão urbana atualizada se orienta para o desenvolvimento urbano por um Plano Diretor, aprovado pela Câmara Municipal e revisto periodicamente.

 –  Critérios para a configuração do tráfego e redução da poluição do ar e sonora.

Quando os veículos motorizados surgiram e adquiriram a preferência para o transporte de pessoas e de cargas, a maioria das cidades já existia, embora com menores extensões e populações.  A procura por soluções para o problema dos congestionamentos não é novo.

A transferência de tráfego para o subsolo e estruturas elevadas, principalmente através de ferrovias – metrôs – difundiu-se nas metrópoles como London, Paris, Berlin, New York e Moscow.  Movimentando milhões de passageiros por dia os metrôs aliviam consideravelmente o tráfego de superfície e, devido o acionamento elétrico – e hoje automatizados – contribuem para a redução das emissões de gases poluentes.

Vários outros fatores de configuração da estrutura e da mobilidade contribuem para uma vida confortável e saudável no ambiente de grandes centros urbanos:                                       –  A ligação com centros residenciais menores na periferia através de ferrovias urbanas, interligadas ao metrô e VLTs – veículos leves sobre trilhos – e ao sistema ferroviário interurbano.                                                                                                                                             –  O favorecimento da circulação com bicicletas e zonas de pedestres.                                       –  Um confiável sistema de ônibus.  As linhas de ônibus devem servir as estações ferroviárias e de metrô.                                                                                                                          –  No futuro próximo o estímulo aos acionamentos veiculares elétricos.  Já ocorre na Noruega, na Holanda, na Califórnia e na Alemanha.                                                                     –  A descentralização da administração pública através de subprefeituras regionais, localizadas próximas a estações de metrô.                                                                                         –  Estacionamentos e postos de abastecimento integrados às estações de metrôs, estações de ferrovias e terminais de ônibus.                                                                                                     –  Estações de metrô nas estações ferroviárias, aeroportos, estações rodoviárias e estádios esportivos.                                                                                                                                                –  Vias rodoviárias perimetrais aliviam o tráfego urbano e organizam o acesso às rodovias intermunicipais e de longa distância.  O tráfego de longa distância não deve atravessar zonas urbanas.

Todas estas orientações contribuem para a redução da necessidade de deslocamentos dos cidadãos e visitantes e para a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa – GEE.

É preciso ter em conta, que o tempo de permanência em congestionamentos significa perda de produtividade para a economia.

A frequência e a distância média dos deslocamentos combinada com a relação do recurso a veículos particulares ou transportes públicos poderiam servir para a mensuração da adequação do projeto da cidade e oferta de transportes públicos.  O tempo despendido em congestionamentos seria um indício de inadequação.

Dados avulsos:  Na Região Metropolitana de São Paulo, com 20,9 milhões de habitantes, registram-se diariamente 43,9 milhões de deslocamento, inclusive 15 milhões de deslocamentos por pedestres.

 –  Critérios de configuração do meio ambiente e da qualidade do ar.

Bosques urbanos, parques, jardins e arborização das avenidas, sem dúvida, contribuem significativamente para a realização da meta de projetos urbanos, acima destacada.  Descansam a vista, amenizam a temperatura do ar, absorvem poluição, são áreas de descanso.

A sua presença significa uma desconcentração da área urbana no aproveitamento econômico, seja de moradias, seja de comércio, seja de produção e administração.  Mas a existência de um sistema de mobilidade bem estruturado compensa as desvantagens do aumento das distâncias, como pode ser constado em metrópoles como London, Paris e Berlin, entre muitas outras.  A cidade de Mendoza, na Argentina, é um exemplo de arborização.  Embora seja pouco lembrada, a arborização favorece a preservação da fauna, da biodiversidade.

Uma abordagem recente é a utilização de tetos de prédios para jardins e hortas.  Esta medida também contribuiria para redução das temperaturas nas áreas urbanas.

Os dois critérios abordados acima definem a extensão da área urbana e sua integração no espaço regional.  Deles decorrem as avaliações sobre as conveniências da localização de indústrias, zonas residenciais, espaços comerciais como shopping centers, grandes equipamentos esportivos – estádios – e de exposições, museus, campus universitários etc.

A poluição do ar respirado pelos habitantes de muitas cidades já melhorou consideravelmente após à eliminação do carvão no aquecimento, na geração de energia e com processos industriais mais eficientes e com emissões controladas.  Por exemplo, não ocorre mais o “fog” em London e o céu voltou a ser azul sobre a região do Ruhr.  A aflição com chuvas ácidas ficou no passado.  Na China ainda se luta contra graves ocorrências de poluição atmosférica de origem industrial e de usinas termelétricas.

Um progresso do tipo Desenvolvimento Sustentável Difuso resultará da popularização dos acionamentos elétricos dos veículos.

A qualidade do ar, ou seja, a concentração de gases e de particulados prejudiciais à saúde, é um critério de fácil monitoramento a ser considerado na avaliação de áreas urbanas.  Outro pode ser a relação de área de vegetação por habitante e/ou área de vegetação por área urbana total.