Categoria: Emissões de GEE

Energia e Sustentabilidade no Brasil

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Artigo no OESP “A sustentabilidade da energia”.
Trata-se de mais uma louvação da situação do Brasil na estatística de emissões de gases geradores do efeito estufa – GEE. Como todos os textos semelhantes passa ao largo do fato das condições naturais privilegiadas do Brasil. Comparando, a cidade do Rio de Janeiro é “maravilhosa” por dádiva da natureza, independente da falta de emprego, das condições de vida nas favelas, da poluição das águas da baía de Guanabara e da criminalidade. Falta o empenho humano para merecer ser objeto de orgulho. Assim também os recursos hídricos como fontes de energia renovável são dádiva da natureza. Permitiram a instalação de uma matriz energética comparativamente limpa em comparação com os países dependentes de carvão e petróleo, escassos no Brasil. E as tecnologias de geração eólica, solar, e de exploração da bioenergia, ainda muito precariamente explorados, poderiam eliminar as emissões de GEE na geração de energia se houvesse uma política consistente com este objetivo. Em relação a outros países o Brasil está atrasado na exploração de 140.000 a 200.000 MW de potencial eólico sem necessidade de construção de reservatórios de acumulação, e de mais de 300 MW de potencias de energia solar, dispensando a construção de hidrelétricas e longas linhas de transmissão. Estas verdades básicas não são citadas. É improvável que sejam desconhecidas. Então fica-se na dúvida sobre o motivo: Ufanismo ingênuo ou intenção fraudulenta de sustentação de posicionamentos oficias, por exemplo, na COP 21.
O caminho do Brasil no Desenvolvimento Sustentável passa por:
– Terminação dos desflorestamentos em 3 a 5 anos, ou seja, até 2020.  Eliminaria cerca de um terço das emissões de GEE produzidas no Brasil.
– Eliminação das emissões na área de geração de energia em no prazo máximo 10 anos e
– Redução drástica das emissões nas indústrias, na agricultura e na pecuária, no tratamento de resíduos sólidos, pelos esgotos e nos transportes no prazo de 10 a 15 anos. Eliminariam cerca de dois terços das emissões de GEE produzidas no Brasil.

Projetos de reflorestamento e de recomposição de bacias hidrográficas absorveriam emissões, de forma que em 15 anos o Brasil poderia estar muito próximo de uma condição de sumidouro de GEE. Estaria então desempenhando a responsabilidade diante da humanidade de contribuir para a mitigação das Mudanças Climáticas.
Trata-se de uma Meta a ser reivindicada ao Governo pela Sociedade.

Comentário:  O título do artigo citado demonstra a falta de foco.  Sustentável só pode ser uma Situação.  A geração de energia sem danos ao Meio Ambiente é um problema a ser superado a longo do Desenvolvimento Sustentável

Situação das águas no Brasil – 2016

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Situação das águas no Brasil  –  2016.                                                               Aproveitando dados do artigo de Washington Novaes no OESP 15.07.2016, pág A2.

Dados sobre o Aquecimento Global:

Cenário de referência:                           Prognóstico de aquecimento                                                                                                                  sobre o início  da era industrial:

………….de inércia                                                          4,1 Co  a  5,6 Co

de continuidade das políticas atuais                         3,2 Co  a  4,4 Co

com cumprimento de todas INDC da COP 21          2,9 Co  a  3,8 Co

com as medidas adicionais a serem                                                                           comprometidas até 2020                                                1,5 Co  a  2,0 Co

Hoje a temperatura global está com aumento de quase um grau, comparado com a do início da era industrial.  Consequências do aquecimento são o derretimento de geleiras e furacões e secas mais frequentes.  O PIB da agropecuária brasileira já foi atingido.

Consequências para o abastecimento d’água no Brasil..

A gravidade de problemas de abastecimento d’água já alcançou não é percebida pela sociedade brasileira, em parte, devido às distâncias entre as áreas mais afetadas e os grandes centros urbanos e, em parte, por falta de um noticiário mais contundente e intensivo.  Está-se habituado à ocorrência de períodos de seca na Região Nordeste.

Agora na cidade de Campina Grande do estado de Paraíba, ocorre um racionamento de abastecimento, estando a cidade dividida em duas partes abastecidas durante três dias e sem abastecimento no domingo.  17 cidades da chamada Região do Brejo são abastecidas apenas por 48 horas a cada 15 dias.  O nível do principal açude da região está reduzido a apenas 8,4%.

Percebe-se que para realizar o objetivo pretendido é imprescindível que as medidas mais enérgicas possíveis sejam iniciadas de imediato.  Trata-se de uma Responsabilidade de todos os países diante da humanidade.

Ações imediatas possíveis no Brasil.                                                                                                                                      As emissões atuais são de aprox. 1.500 GtCO2equiv

…………………..Ações                                                                                     Reduções de emissões

–  Execução de Política de Desflorestamento Zero,                                                                               se necessário com ações coercitivas por policial  florestal e                                                          forças armadas, num prazo de 3 a no máximo 5 anos                          500 GtCO2equiv

–  Matriz de geração de energia elétrica verde por investimentos                                                      em geração eólica, solar e por bio-combustíveis, sem novas                                                          usinas hidrelétricas na região amazônica,                                                                                                                       num prazo de 10 a 15 anos.                                                                                        Minimização do consumo de combustíveis fósseis nos transportes                                              – acionamentos elétricos, etanol e bio-diesel – e na indústria           500 GtCO2equiv

–  Redução das emissões na agricultura e na pecuária                                                                         redução das emissões por resíduos sólidos e líquidos – através                                                       de comportamentos e tratamento dos resíduos –                                                                                                        num prazo de 15 anos                                                     500 GtCO2equiv

Deixa de ser considerado o efeito de sequestro de carbono resultante de projetos de Reflorestamento e de recomposição de bacias fluviais, necessárias para equilibrar o regime de ventos e chuvas, os fluxos hídricos e garantir o abastecimento dos centros urbanos.

Conclusão.

Depreende-se da relação de ações possíveis no Brasil, que o país poderia assumir a condição de sumidouro de GEE aproximadamente em 2030, desde que fosse desempenhada a Responsabilidade do Brasil pelo Desenvolvimento Sustentável.

Não faltam os conhecimentos e os recursos técnicos.  Uma parte predominante dos recursos financeiros seria aportada pela iniciativa privada.  Os projetos de reflorestamento ofereceriam numerosas oportunidades de trabalho na pirâmide social, justificando subvenções pelos poderes públicos.  Não são consistentes argumentos de falta de recursos financeiros que teriam de ser supridos por doações internacionais.

Para superar a irresponsável inércia da política nacional e argumentação fraudulenta da diplomacia na COP 21, a Cidadania haverá de manifestar a sua indignação da mesma forma como o faz pelo fim da corrupçãoPara que a sociedade se mobilize a imprensa haverá de intensificar a comunicação.

As ações possíveis acima listadas deverão integrar Projetos de Desenvolvimento Sustentável Regionais para o Estado de Minas Gerais, a Recuperação da Bacia do Rio São Francisco, o Cerrado, a Região Nordeste, o Pará e assim por adiante, como estão propostos em

http://www.hhellmuthsustentabilidade.com/blog/category/problemas-no-desenvolvimento-sustentavel/projetos/

Nota:
A diplomacia brasileira na COP 21 em Paris – dezembro de 2015 -, com apoio das ONGs ambientalistas, reunidas no Observatório do Clima, e da FGV apresentou INDC – proposições que não preveem nenhuma redução de emissões até 2020 porque as proposições se referem às emissões de 2005, quando o desflorestamento foi record. Na realidade permitem novos desmatamentos na ordem de grandeza de 5.000 km2 por ano até 2020. Trata-se de “business as usual” nas palavras da ministra do MMA Isabel Teixeira. Os comentaristas da mídia conhecedores da matéria também se omitiram.

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World Carbon Emissions Stopped Growing in 2015

Carbon emissions stopped growing in 2015 for the first time in 10 years as the world turned its back on coal and embraced renewable energy.

China led the way in driving down emissions.Wind power capacity grew by 17.4% and solar energy by 32.6% last year with China overtaking Germany and the US as the largest generator of solar power. America’s overall renewable energy capacity increased by 19.7%, Germany’s by 10.9% and Britain’s by only 4.8%.

generator of solar power
There are good reasons for thinking that some of the CO2 slowdown reflects structural forces (pushing for low carbon power) that are likely to persist and grow in importance. But some probably reflects cyclical factors, particularly the contraction of China’s most energy-intensive sectors, which are unlikely to keep being repeated and may well unwind in future years.

The pledges and determination shown by world governments at the Paris climate change talks meant there would likely be further policies aimed at shifting the fuel-mix towards cleaner, lower-carbon fuels, with renewable energy, along with natural gas, the main beneficiary.

The picture below shows the factors behind the slowdown in carbon emissions growth worldwide in 2015.
slowdown in carbon emissions growth worldwide in 2015

A recent study reveals an aspect about solar power system– it contributes to climate change. Solar panels tend to cause regional cooling when converting sunlight into electricity and increase urban area temperatures when said electricity transforms into heat.Large solar installations affect global and regional climate by taking solar radiation and distributing it in a different manner than natural processes. In turn, the farms change local radiation balance, resulting in changes in atmospheric circulation.

The scale of the system, ranging from small, distributed rooftop PV arrays to large utility-scale PV and CSP projects, also plays a significant role in the level of environmental impact.

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Reflorestamento na China e outros dados.

Forests to cover 25% of China in “eco-civilization” project – Climate Action Programme

Forests to cover 25% of China in “eco-civilization” project

Nearly one quarter of China will be covered in forest by 2020 if the country implements its “eco-civilization” project, according to a new UN report.The study was launched on Thursday by the United Nations Environment Programme (UNEP) at the second UN Environment Assembly (UNEA-2) in the Kenyan capital Nairobi.

UNEP has released a series of reports at the Assembly that look at how countries can implement the 2030 Agenda for Sustainable Development and the first universally binding climate change agreement signed in December in Paris.

The reports assesses China’s plan to build an “ecological civilization”, Bhutan’s use of its novel Gross National Happiness Index, Germany’s attempts to build a circular economy, Costa Rica’s use of Payment for Ecosystem Services (PES) and Botswana’s Natural Capital Accounting.

The research shows that, although Bhutan faces challenges related to socioeconomic issues, and trade and aid dependency, the country has made “impressive progress in recent years”.

Costa Rica’s PES initiative has also achieved significant results, with nearly 15,000 contracts signed with landowners to improve land management.

The programme has worked in over one million hectares of forests and has distributed over $300 million, according to the UNEP study.

Germany’s attempts to implement circular economy principles to its waste management strategy has led to significant increases in recycling rates, created thousands of green jobs and improved resource efficiency.

UNEP’s Green is Gold report also analyses the environmental dimension of China’s 13th five-year plan.

Under the plan, China has pledged to cut water consumption by 23 per cent by, energy consumption by 15 per cent and carbon emissions per unit of GDP by 18 per cent, all by 2020.

The “eco-civilization” plan will also see China increase its forest coverage to more than 23 per cent by 2020 and the share of days per year with good air quality in cities at the prefectural level will exceed 80 per cent.

The plan is designed to create a resource-saving, environmentally-friendly society that integrates ecological development with economic, social, cultural and political progress.

UNEP Executive Director Achim Steiner said: “There are numerous tools available for countries to develop an inclusive green economy, and in this report we see examples from across the developed and developing worlds.”

Mr Steiner added: “There is no one path to a low-carbon economy, but rather many different opportunities for countries to transform their economies and societies, and orient themselves toward sustainable development. The multiple pathways outlined in this report offer insight into what might work, and are a resource for governments looking to address resource and environmental challenges in non-traditional ways.”

The UNEP report shows that by the end of 2014, China had built 10.5 billion m2 of energy-saving buildings in urban areas – about 38 per cent of the total area of urban residential buildings.

China’s production of electric and hybrid vehicles also increased by 45-fold between 2011 and 2015.

China has also built the largest air-quality monitoring network in the developing world with 338 Chinese cities at the prefectural level and above now capable of monitoring six different air quality indicators.

Mr Steiner said: “If China succeeds in achieving these targets then it will have taken a major step towards shifting to a greener economy that uses resources more efficiently, limits the risks of climate change and improves the health of its people.”

Acionamentos elétricos

Holanda

Holanda se prepara para vender apenas carros elétricos em 10 anos
5 DE ABRIL DE 2016

Quem já foi pra Holanda sabe que a cultura dos meios de transporte de lá é bem diferente da que estamos acostumados aqui no Brasil. Além das famosas bicicletas, que são utilizadas diariamente por 31% da população e contam com ciclovias que atravessam o país de ponta a ponta, o transporte público também funciona muito bem, dispondo de ônibus, trem, metrô e balsa, sendo um modelo mundial de integração dos modos de transporte.

Diante desta situação, não é de se estranhar que o país esteja se preparando para dizer adeus aos veículos que funcionam a base de petróleo ou diesel. De acordo com o jornal Dutch News, na última terça-feira, o parlamento holandês deu o primeiro passo para que a proposta seja colocada realmente em prática. Mesmo com fortes críticas da oposição, o projeto passou e agora eles devem finalmente partir para um plano de ação, que terá fim em 2025, quandosomente carros elétricos serão permitidos no país.

A introdução de uma frota sustentável parece ser uma tendência cada vez maior no mundo todo, com adesão não somente da Holanda, mas também de outros países como Índia e China. Vamos torcer para que está onda chegue logo por aqui também.

Quem já foi pra Holanda sabe que a cultura dos meios de transporte de lá é bem diferente da que estamos acostumados aqui no Brasil. Além das famosas…
CASADASUSTENTABILIDADE.WORDPRESS.COM

Da lerdeza das lições contra as Mudanças Climáticas.

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Da lerdeza das ações contra as Mudanças Climáticas.

Sob o título “O clima não espera, falta-nos urgência, Washington Novaes – WN – expõe no OESP, 29.04.2016 pág. A2 muitas verdades, mas omite o principal:  O Brasil é um dos principais vilões da lentidão.  Deixemos em aberto os motivos do autor.

Certo é que o Brasil no presente emite gases causadores do efeito estufa – GEE – na ordem de 1.500 GtCO2equiv e o autor noticia que em 2025 o Brasil ainda emitirá a mesma quantidade.  WN não arrisca nenhum comentário.  Não cumpre a sua missão de jornalista, que é informar a sociedade, e não a de contribuir para a desinformação no coro do Ministério do Meio Ambiente.

Qual é a Responsabilidade do Brasil, ou seja da sociedade deste país, diante da humanidade?  Resposta:  Reduzir as emissões de GEE no ritmo mais rápido possível a fim de retardar o aumento das concentrações destes gases na atmosfera, reduzindo também o seu valor de pico.  E quais são as metas atingíveis?  De imediato as emissões por desflorestamento poderiam chegar a um nível bem próximo a ZERO, num prazo de 3, no máximo 5, anos, caso houvesse uma vontade política.  É a bancada ruralista no Congresso, que o impede. As emissões seriam reduzidas em um terço até o início da década de 2020.  Segundo, um fomento à geração elétrica eólica e solar e com biocombustíveis em poucos anos levaria à possibilidade do desligamento das usinas termelétricas que operam com combustíveis fósseis.  Os biocombustíveis etanol e biodiesel, caso devidamente estimulados, reduziriam em muito os GEE emitidos nos transportes rodoviários, ferroviários e fluviais mesmo antes da popularização dos acionamentos elétricos e híbridos esperados entre 2020 e 2025.  Este conjunto de medidas, que seriam realizadas pela iniciativa privada, acarretaria uma redução das emissões de GEE em mais de um terço até aproximadamente 2025.  Terceiro e em paralelo, o tratamento adequado de resíduos, o aumento de eficiência energética nos processos industriais e melhorias nas técnicas na agricultura e na pecuária ajudariam a alcançar níveis de emissões que poderão ser compensadas pelos sequestros de carbono de reflorestamentos até 2030.

Quais as contribuições de outros países noticiadas?  Sem entrar no mérito da intensidade dos esforços, compilamos:  1.  A contribuição do carvão para a geração de energia nos Estados Unidos foi reduzida de 53% para 35% nos últimos 5 anos.  2.  A China também está reduzindo o consumo de carvão, além de executar grandes projetos de geração eólica e de reflorestamentos.  3.  Os investimentos em energias renováveis hoje são maiores que os investimentos em energias fósseis a nível global.  4.  Aumenta continuamente a eficiência energética na maioria dos países.  A Alemanha vem reduzindo a importação de petróleo.  Embora a economia global tenha crescido, o nível de emissões globais das geradoras de energia voltou ao nível de 2013.

Na COP 21 se propôs que com um esforço global o valor máximo do aquecimento seja mantido em 1,5 oC.  A realização desta meta requer que cada sociedade – país – desempenhe os seus melhores esforços.  Até agora as propostas defendidas pelo governo do Brasil configuram uma fraude, um esforço desnecessário de procrastinação e ocultamento atrás dos países com menores facilidades naturais.  Não se percebe que as medidas acima lembradas oferecem oportunidades de trabalho justamente para contingentes pobres e que alavancariam a economia interna.

Brasil precisa de desmatamento zero para cumprir meta de corte de emissão de gases estufa

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Brasil precisa de desmatamento zero para cumprir meta de corte de emissão de gases estufa

Brasília, 11 de abril de 2016 – Uma análise feita por pesquisadores do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) mostrou que o Brasil precisa reduzir o desmatamento em 87% até 2025, em relação a 2014, para atingir as reduções de emissões propostas para o país. Já em 2030, seria necessário zerar as emissões de desmatamento e reduzir emissões de outros setores para cumprir a meta proposta internacionalmente.

De acordo com a projeção, em 2025 o Brasil emitirá 1,51 bilhão de tonelada de dióxido de carbono (CO2). Essa emissão projetada está 9,6% acima do número que consta da NDC (sigla em inglês para contribuição nacionalmente determinada) para 2025: 1,38 bilhão.

Para atingir a meta de 2030 – 1,25 bilhão de tonelada de CO2–, é preciso chegar ao desmatamento zero e ainda reduzir em 173 milhões de toneladas de CO2 as emissões somadas dos outros setores (energia, agropecuária, industrial e resíduos). “Ainda que a gente atinja o desmatamento ilegal zero em 2030, haverá emissão equivalente a 10% do desmatamento de 2015”, explica a pesquisadora e diretora do IPAM Andrea Azevedo.

A análise indica que o Brasil precisa ser mais a  mais ambicioso em seus planos de controle de emissão. “Ninguém quer mais desmatamento, ilegal e nem legal. Mesmo que cresça a área para a agropecuária com intensificação da produção, é necessário reduzir consideravelmente a conversão do solo de floresta para outros usos”, afirma Azevedo.

Segundo a pesquisadora, diversas empresas já se colocam claramente a favor do desmatamento zero de florestas, seja legal ou ilegal. “Muitos foram pressionados pelo Ministério Público Federal, por grandes organizações e até consumidores”, diz. “O resultado é que essas empresas perceberam que é possível produzir, crescer e ganhar mercados mantendo florestas.”

Papel do setor

A NDC brasileira foi construída em três eixos de mitigação: energia, agropecuária e mudanças do uso do solo. Este último é o foco da análise do IPAM e desdobra-se nas seguintes ações: cumprimento do Código Florestal, desmatamento ilegal zero até 2030, compensação das emissões de gases estufa provenientes da supressão legal da vegetação até 2030, restauração e reflorestamento de 12 milhões de hectares de florestas até 2030, e manejo sustentável de florestas nativas.

A análise baseia-se em dados brutos do SEEG (Sistema de Estimativa de Emissão de Gases de Efeito Estufa) e considera emissões brutas, ou seja, o que efetivamente foi para a atmosfera. O governo federal, em suas estimativas, reporta emissões líquidas, assumindo que florestas em unidades de conservação e terras indígenas sequestram ativamente grandes quantidades de carbono todos os anos – cujo número pode variar enormemente de acordo com a metodologia aplicada.

Com os dados líquidos, como o Brasil reporta, o país atingiria as metas propostas na NDC só com o controle do desmatamento. “Vamos lembrar que, até alguns anos atrás, o setor de mudança de uso do solo era o vilão do inventário brasileiro de emissão de gases estufa, devido a taxas muito altas de desmatamento”, afirma o pesquisador Marcelo Stabile, do IPAM.

A situação se inverteu com ações de comando e controle, no início da década, e com iniciativas de ampliação de governança, especialmente nos setores agropecuário e madeireiro. “É necessário que se reconheça a importância deste setor no controle da emissão de gases estufa, que a sociedade invista recursos para que o desmatamento acabe, que áreas protegidas continuem exercendo seu papel e que a restauração florestal ocorra conforme o Código Florestal”, diz Stabile.

Saiba mais sobre o trabalho do IPAM em www.ipam.org.br.

Mais informações para a impresa:

Cristina Amorim – cristina.amorim@ipam.org.br, (61) 2109-4150 e (61) 9127-6994

 

IPAM

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Comentário:  Capengando na direção certa.  Desflorestamento Zero Já teria prazo de 3 a 5 anos, mais tardar em 2020.

 

Eficiência Energética e redução de emissões de GEE.

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Exemplo de Desenvolvimento Sustentável Difuso.

Energy Efficiency Is the Largest Contributor to Reducing CO2 Emissions | EMSEnergy Efficiency Is the Largest Contributor to Reducing CO2 Emissions | EMS

Energy Efficiency Is the Largest Contributor to Reducing CO2 Emissions

Energy-CO2

Written by admin

According to the International Energy Agency (IEA), energy efficiency can deliver 38 percent of what is needed to keep our planet within the two degree scenario of global warming by 2050. Taking that into account, we should put energy efficiency first when we discuss solutions to climate change. The fact is that the technologies and solutions to make it happen already exist, and make good business sense. We just need to accelerate adoption of them. So, how do we do this?

Let’s start with the prerequisite — the technologies and the difference they can make in industry, buildings, and within energy supply.

The building sector accounts for approximately one-third of global energy use and is expected to contribute 45 percent of efficiency-related CO2 emissions savings by 2040 as a result of stricter building codes and the introduction and tightening of energy performance standards for appliances and heating equipment. Technologies like advanced variable-speed compressors, control valves and radiator thermostats can cut up to 40 percent of the energy used in the cooling and heating systems, and pay-back time is low. They have already helped make famous buildings more sustainable – such as Empire State Building, Shanghai Tower, and Tour Carpe Diem — and the potential globally is huge.

Regarding industry, there is also a lot to gain. Industry accounts for almost 40 percent of global energy use and is expected to contribute 21 percent of efficiency-related CO2 emissions savings by 2040. Electric motors account for the majority of the industrial electricity demand, which creates a strong case for optimizing electric motor systems – for instance, through variable-speed drives, which the IEA suggests be made mandatory. According to our experience, they can typically reduce energy consumption by 15-40 percent. Yet, 70-80 percent of new industrial motors worldwide are not fitted with these drives — and that number is greater among motors already installed.

Buildings and industry are, of course, part of a larger energy system with an infrastructure to distribute power as well as hot and cold water. Every day, more than half of the energy used for the generation of electricity vanishes into the air. This colossal energy waste spurs the development of district heating and cooling systems to capture the surplus heat from power generation, industrial and other processes to heat or cool buildings and supply domestic hot water. Actually, 58 percent of the CO2emission reductions required in the energy sector by 2050 could be achieved through a broad application of this type of solution. In Denmark’s capital Copenhagen, as much as 98 percent of the heat demand is covered by district heating, which is an important cornerstone in its vision of becoming the world’s first carbon neutral capital by 2025. Cities like Anshan, Dubai, Hamburg, Paris and Warsaw are also leveraging the potential.

Adding to this, energy efficiency provides an enormous opportunity to integrate any kind of renewable energy source into a smart energy system. For example, district energy networks as well as supermarkets and cold storage facilities make it possible to store energy and balance demand and supply according to the availability of renewable sources.

All this sounds great, right? However, back to my first question — how do we accelerate the adoption of the technologies and solutions? IEA projections reveal that only a third of the energy efficiency potential will be obtained under the existing and discussed policies — even though the potential climate impact from using less energy is enormous and pay-back time low.

COP21 would be a good place to start. World leaders should ensure that the new global agreement enables greater uptake of energy-efficient solutions to accelerate the use.

We need to create frameworks on global, national and regional levels that make it easier to overcome barriers such as funding, policy incentives, knowledge sharing and education. In short: we must make it easy to become energy-efficient.

Collaboration between cities and businesses – or private-public partnerships – should also be increased in order to deliver state-of-the-art, innovative solutions and secure necessary financing.

Energy efficiency is an obvious choice for combating climate change, and we are on track when it comes to technology. Let’s go for a strong agreement in Paris that can help realize the great potential.

 

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Mudança da Matriz Energética. – Parte I: Benchmark Alemanha

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Aspectos de exemplo de Mudança de Matriz Energética:  Energiewende da Alemanha.

Parte I:  Configuração de um benchmark.

 Introdução.

O progresso na transformação da matriz energética na Alemanha e as dificuldades enfrentadas são acompanhadas com interesse pelos demais países porque a Alemanha arrojou se adiantar e manteve por algum tempo uma liderança no desenvolvimento e na implantação da tecnologia da geração eólica, em conjunto com a Dinamarca, e da energia solar, que incentivaram seguidores no âmbito global.  A Alemanha cumpriu os compromissos do Protocolo de Kyoto.  Atualmente executa uma Política que deve ser entendida como um exemplo de Projeto de Mudança da Matriz Energética, ou Projeto de Desenvolvimento Ambiental Sustentável, como descrito a seguir:

Metas:                                                                                                                                              –  Redução de emissões de gases causadores do efeito estufa – GEE – no mínimo em 80% em relação a 1990, se possível em 95% em 2050.                                                                           –  Manutenção dos custos de energia elétrica próximo ao nível atual.                                        –  Em 2050, 80% do consumo de energia deverá ser provido por fontes renováveis.

 Abordagens:                                                                                                                                 –  Implantação da geração com fontes renováveis de energia em substituição às fontes fósseis carvão, petróleo e gás natural com simultânea eliminação da energia nuclear.  As principais fontes de energia renovável são eólica, tanto on-shore como off-shore, e solar, principalmente fotovoltaica.  Espaço para bioenergia e geotermia.                                             –  Aumento da eficiência energética na economia de forma a consumir em 2050 a metade da energia consumida em 2008, apesar de um crescimento da economia.

 Expectativa:                                                                                                                                  –  A Alemanha deverá ter uma das economias com mais alta eficiência energética e proteção do meio ambiente e ao mesmo tempo com competitividade reforçada.                    –  Em 2020 a Alemanha deverá ter um mercado e uma produção líder em veículos com acionamentos elétricos.  Deverá também ocupar uma posição de liderança na técnica e na fabricação de baterias – acumuladores – e células de energia.                                                     –  40 % do consumo de energia e 30 % das emissões de CO2 são causados nos prédios, por exemplo pelo aquecimento no inverno.  Em 2050 estas emissões devem estar eliminadas.  Isto significa que o consumo nos prédios precisa ser reduzido e estarem instaladas técnicas baseadas em energia renovável.                                                                                                           –  Terminação da dependência de importação de combustíveis fósseis.

Método:                                                                                                                                          –  Condução de um Projeto combinando metas, legislação, monitoramento, e incentivos / subsídios a investimentos além de condições para um desenvolvimento difuso.                      –   Intensiva atividade de consultoria para a redução do consumo de energia.                          –  Projeto nacional de desenvolvimento do sistema de transmissão de energia.                      –  Particular atenção no equilíbrio do sistema elétrico.                                                                  –  Pesquisa no campo de armazenamento de energia, sistema de rede, energias renováveis, sistemas de distribuição inteligentes etc.

 

Situação em início de 2015:                                                                                                     –  A implantação da geração com fontes renováveis criou 371.000 empregos.                       –  Em 2014 investiram-se 18,8 bilhões de Euros em energias renováveis.                                 –  Em 2014 investiram-se 44 bilhões de Euros em saneamento de imóveis.                              – Estima-se que em 2015 se investiram adicionais 6,5 bilhões de Euros em medidas para a redução do consumo de energia.                                                                                                          –  Em 2013 houve uma economia na importação de combustíveis fósseis de 9,1 bilhões de Euros.                                                                                                                                                         –  Redução do consumo total de energia em calor/aquecimento, energia elétrica e combustíveis em 12,4%.                                                                                                                        –  Capacidade instalada de geração com fontes renováveis no nível de 80 GW, dos quais 30 GW eólicos.  Há aproximadamente 1,4 milhões de instalações fotovoltaicas, somando 40 GW instalados.  10 GW instalados se dividem entre instalações hidrelétricas, bioenergéticas e geotérmicas.                                                                                                              –  O programa de saneamento de prédios já alcançou 3,7 milhões de domicílios, desde 2006, tendo-se investido 187 bilhões de Euros.  O programa garante 2,5 milhões de empregos.

 —  das circunstâncias:                                                                                                           Em cada país, sociedade, a redução das emissões de GEE, que é a motivação dos esforços para as mudanças das matrizes energéticas, está relacionada e condicionada às circunstâncias econômicas, ambientais e sociais vigentes.  Na Alemanha:                               –  A situação econômica é de baixo crescimento do PIB, pratica-se uma política fiscal de equilíbrio orçamentário, os juros básicos são baixos ao nível da inflação entre 1% e 2%, a situação de ocupação é de pleno emprego, a situação social com 80 milhões de habitantes é de satisfatório funcionamento dos serviços sociais e a ocorrência de pobreza insignificante – IDH acima do 0,9 (muito alto).  A condição de vida nas zonas rurais é comparável com as condições nas cidades.  As distâncias são curtas.                                        –  A balança comercial da Alemanha é positiva, com exportação de produtos industriais de reconhecida qualidade e importação de combustíveis e alimentos.                                             –  Vegetação original de floresta temperada, hoje sendo parcialmente recuperada, mas predominantes florestas industriais.                                                                                                  –  A política de mudança da matriz energética conta com o apoio e mesmo o interesse da sociedade.  O fechamento das usinas nucleares resulta de reivindicações da opinião pública.  O progresso na redução de emissões de CO2 é atentamente observado.  Existe um Partido Verde que já participou de uma coalizão de governo.

Com as reservas devidas ao tema, pode-se afirmar que a Alemanha está próxima da Situação Sustentável nas dimensões social e econômica.

Mudança de Matriz Energética. – Parte II: Comparação com seguidores – Brasil.

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Parte II:  Comparação com seguidores.                                                                               Lições para um correspondente desenvolvimento da Mariz Energética no Brasil.

Diferenças fundamentais / Situação em início de 2015:                                              –  A Alemanha partiu de base de suprimento de energia por combustíveis fósseis – carvão, petróleo e gás natural – e aproximadamente 20 % de energia nuclear a ser totalmente reformada.  No Brasil aproximadamente 50% da energia consumida é de origem hídrica, supostamente “limpa”.  Aproximadamente 70% da energia elétrica é gerada em centrais hidrelétricas. E existe um potencial de produção de biocombustíveis para veículos, que pode ser mais bem explorado.  O etanol é misturado à gasolina na ordem de 20% e a grande maioria dos automóveis novos têm tecnologia flex.                                                          –  Hoje, em fim de 2015, a capacidade de geração instalada no Brasil está por volta de 140 GW.  O potencial de energia eólica é estimado da mesma ordem de grandeza.  O potencial de energia solar fotovoltaica supera 300 GW.  O potencial de energia elétrica produzida em cogeração com bagaço de cana é comparável à potência da usina hidrelétrica de Itaipu com 14 GW.  A parcela explorada está por volta de 1,5 GW.                                                         –  No Brasil não existem problemas com o armazenamento de energia eólica e solar temporariamente gerada em excesso, pois o despacho das usinas hidrelétricas pode ser regulado acumulando água nos reservatórios, usualmente com baixos níveis.                        –  No Brasil não existem os problemas de distribuição de energia causados pela calefação durante o inverno.                                                                                                                                   –  Mas no Brasil há e continuará havendo uma agricultura e uma pecuária poluidora de muito maior envergadura.

 —  das circunstâncias (2015):                                                                                                  –  Situação econômica de crise de crescimento com redução do PIB, grande déficit fiscal, nível de desemprego de 10% nas principais zonas urbanas, 60% da população de 210 milhões de habitantes com renda familiar de até três salários mínimos e estimados 40 milhões de pobres com renda de até 1,9 US$/dia.  80% da população – 168 milhões – está urbanizada; dos outros 42 milhões cerca de 15 milhões vivem na Floresta Amazônica, principalmente de extrativismo.   O sistema de educação e de saúde são precários.   O saneamento básico está deficiente.                                                                                                     –  A balança comercial do Brasil tem se mostrado positiva, com as principais exportações sendo minérios e, principalmente, commodities agrários e carnes.  Em 1980 o Brasil produzia 50 milhões de toneladas de grãos e importava feijão; em 2015 chega perto de produzir 200 milhões de toneladas,alcançando a posição de segundo produtor mundial de alimentos.                                                                                                                                                 –  As distâncias no Brasil são longas, sendo este um dos fatores causadores de problemas estruturais logísticos para transportes para a transmissão de energia.                                      –  O Brasil abriga grandes extensões de biomas com grande biodiversidade, em parte ainda mal conhecida:  A floresta Amazônica, a floresta Atlântica e o Cerrado merecem particular destaque.  Da floresta Atlântica restam cerda de 8%, constantemente ameaçados.  Do Cerrado 40% já foi ocupado pela agricultura e pela pecuária, tendo apenas uma parcela de 5% protegidos por lei.  A floresta Amazônica cobria mais de 50% do território nacional; hoje cerca de 20% estão desmatados, o desmatamento progride a taxas de 5.000 km2 por ano, para a conversão em pastos, assim como continua o extrativismo de madeiras.  Esta destruição não traz vantagens para o desenvolvimento econômico e não contribui para a redução da pobreza.                                                                                                 –  Não foram formulados ainda Projetos para o Desenvolvimento Sustentável Regionais, que tratassem coordenadamente o desenvolvimento econômico, no que ficaria inserido a Matriz Energética, o desenvolvimento ambiental e o desenvolvimento social.  Existe um Plano Nacional de Energia, que precisa ser atualizado com finalização de obras de usinas hidrelétricas e longas linhas de transmissão na Região Amazônica.                                           –  Com facilidade o Brasil pode ocupar uma posição de liderança na produção de biocombustíveis em consequência da coprodução com açúcar e energia elétrica.                   –  Tanto a política energética, como os problemas de devastação ambiental, como a continuada presença de pobreza urbana, rural e nas florestas não mobilizam a sociedade (ainda?).  Atualmente as atenções estão presas ao mau desempenho do governo na condução da economia, ao desemprego e aos escândalos de corrupção.

 Consequências básicas:                                                                                                            –  Como a expansão da geração eólica e solar pode ser muito rápida – mais de 3 GW por ano -, as usinas térmicas poderiam ser desativadas em breve, supostamente num prazo de cinco anos, supondo que os sistemas de transmissão e distribuição sejam adequados simultaneamente.  Principalmente a geração fotovoltaica, mas também a geração eólica e a cogeração, estarão situadas próximas, se não nos consumidores, dispensando o investimento em linhas de transmissão de longa distância, com suas perdas de energia.     –  Conjuntamente, a desativação de usinas termelétricas operando com fontes fósseis e incentivos aos biocombustíveis para veículos poderiam reduzir as emissões de GEE do Brasil em cerca de 30%, até 2025.  Então os veículos com acionamentos elétricos já estarão no mercado.                                                                                                                                             –  Com estas perspectivas a oferta de energia no Brasil seria farta.  Os investimentos em usinas hidrelétricas na região amazônica serão absolutamente supérfluos, inclusive as linhas de transmissão aos centros de consumo no Sudeste.  Isto significa que a Política Energética do Brasil – PNE: Plano Nacional de Energia – haveria de ser reformulada.

–  Procedimentos de redução do consumo de energia, ou seja, de aumento de eficiência energética somariam neste cenário positivo, contribuindo com economias na ordem de 20 a 30 GW num prazo de dez anos.

Perspectivas para a redução das emissões de GEE no Brasil: [metas possíveis] Considerando que o cenário de geração e consumo de energia acima descrito configura uma matriz energética “verde” ou “limpa” e                                                               considerando que os desflorestamentos podem e devem ser terminados num prazo de até cinco anos, sendo que contribuem ainda com um terço do total de emissões de GEE, conclui-se que até 2025 as emissões poderão ser reduzidas em dois terços, ou seja, a um terço do nível atual, sem requerer grandes esforços ao erário público e ainda propiciando numerosas oportunidades de trabalho, em todos os níveis da pirâmide social, principalmente nos inferiores, em projetos de recuperação florestal.                                   Este seria o resultado previsível de um Projeto para o Desenvolvimento Sustentável consistente, do qual a configuração da Matriz Energética é uma parte.                                    O terço faltante da redução de emissões de GEE estaria no setor da agricultura e da pecuária além da gestão de resíduos.  Por conta desses poluidores é razoável admitir que restem emissões não mitigáveis, mas talvez sequestráveis por reflorestamentos de recomposição de biomas e industriais. Então 90 % de redução das emissões de 1.500 GtCO2eqiv atuais poderiam ser realizadas até 2035 ou 2040, quer dizer antes da Alemanha alcançar uma meta equivalente.