Categoria: Desenvolvimento Ambiental Sustentável

Tráfico de animais, peles, trofeus Crime hediondo

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OLHAR ANIMAL – Polícia investiga tráfico internacional de animais silvestres em Curionópolis, PA

Polícia investiga tráfico internacional de animais silvestres em Curionópolis, PA

 

Polícia investiga tráfico internacional de animais silvestres em Curionópolis, PA (Foto: Reprodução Internet)

O material apreendido na última sexta-feira (26) em Curionópolis, sudeste do Estado, foi periciado nesta terça-feira (30). A perícia criminal analisou cinco cabeças de onça pintada, uma de onça parda, cinco crânios de onças e seis peles de felinos.

Uma operação da Polícia Militar encontrou as partes dos animais escondidos dentro do congelador de uma casa. Depois que o material foi descongelado a perícia descobriu que cada uma das peles apreendidas é um animal diferente. Pelo menos 19 onças foram mortas.

Para a Polícia, a ação pode ter sido realizada por uma quadrilha especializada em tráfico interncacional de animais silvestres. “Temos um padrão de corte de cabeça, de couro com cabeça até a pata, temos patas, temos testículos, que nos induz a uma possível biopirataraia aqui na região. Além dos crânios dissecados, que servem como troféu”, explica o perito criminal Felipe Sá.

De acordo com a polícia, um dos homens suspeitos do crime contra a fauna informou em depoimento apenas que tinha o costume de caçar. “Eu percorro a região há mais de cinco anos, temos mais de um milhão de hectares e nenhum crime parecido com esse já vimos”, afirma Vitor Garcia Neto, agente de fiscalização do ICMbio.

Para o chefe da Floresta Nacional do Carajas, Frederico Drumond, essa perda para a fauna brasileira é inestimável. “É um animal que vai sendo retirado da natureza nessa voracidade e a capacidade de reposição não é das melhores, o que fortalece a tendência de ameaça de extinção que a espécie já se encontra”, comenta.

Energia e Sustentabilidade no Brasil

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Artigo no OESP “A sustentabilidade da energia”.
Trata-se de mais uma louvação da situação do Brasil na estatística de emissões de gases geradores do efeito estufa – GEE. Como todos os textos semelhantes passa ao largo do fato das condições naturais privilegiadas do Brasil. Comparando, a cidade do Rio de Janeiro é “maravilhosa” por dádiva da natureza, independente da falta de emprego, das condições de vida nas favelas, da poluição das águas da baía de Guanabara e da criminalidade. Falta o empenho humano para merecer ser objeto de orgulho. Assim também os recursos hídricos como fontes de energia renovável são dádiva da natureza. Permitiram a instalação de uma matriz energética comparativamente limpa em comparação com os países dependentes de carvão e petróleo, escassos no Brasil. E as tecnologias de geração eólica, solar, e de exploração da bioenergia, ainda muito precariamente explorados, poderiam eliminar as emissões de GEE na geração de energia se houvesse uma política consistente com este objetivo. Em relação a outros países o Brasil está atrasado na exploração de 140.000 a 200.000 MW de potencial eólico sem necessidade de construção de reservatórios de acumulação, e de mais de 300 MW de potencias de energia solar, dispensando a construção de hidrelétricas e longas linhas de transmissão. Estas verdades básicas não são citadas. É improvável que sejam desconhecidas. Então fica-se na dúvida sobre o motivo: Ufanismo ingênuo ou intenção fraudulenta de sustentação de posicionamentos oficias, por exemplo, na COP 21.
O caminho do Brasil no Desenvolvimento Sustentável passa por:
– Terminação dos desflorestamentos em 3 a 5 anos, ou seja, até 2020.  Eliminaria cerca de um terço das emissões de GEE produzidas no Brasil.
– Eliminação das emissões na área de geração de energia em no prazo máximo 10 anos e
– Redução drástica das emissões nas indústrias, na agricultura e na pecuária, no tratamento de resíduos sólidos, pelos esgotos e nos transportes no prazo de 10 a 15 anos. Eliminariam cerca de dois terços das emissões de GEE produzidas no Brasil.

Projetos de reflorestamento e de recomposição de bacias hidrográficas absorveriam emissões, de forma que em 15 anos o Brasil poderia estar muito próximo de uma condição de sumidouro de GEE. Estaria então desempenhando a responsabilidade diante da humanidade de contribuir para a mitigação das Mudanças Climáticas.
Trata-se de uma Meta a ser reivindicada ao Governo pela Sociedade.

Comentário:  O título do artigo citado demonstra a falta de foco.  Sustentável só pode ser uma Situação.  A geração de energia sem danos ao Meio Ambiente é um problema a ser superado a longo do Desenvolvimento Sustentável

Suécia reaproveita 99% dos resíduos que produz.

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Suécia reaproveita 99% dos resíduos que produz – CicloVivo

Suécia reaproveita 99% dos resíduos que produz

O sucesso do modelo sueco é fruto de um trabalho de décadas.

Suécia reaproveita 99% dos resíduos que produz

Quando se fala em sustentabilidade, a Suécia está sempre entre os países com maior destaque em todo o mundo. A nação escandinava dá exemplo em diversos setores, um deles é no manejo de resíduos. Apenas 1% do lixo produzido pelos suecos vai para lixões, o restante é reciclado, reutilizado ou transformado em energia renovável.

A eficiência do sistema de gestão de resíduos na Suécia é tão grande, que o país é obrigado a importar lixo de outras nações para garantir a sua produção de energia. Conforme informado em reportagem do jornal Huffington Post, são 32 usinas especializadas no aproveitamento da biomassa para a produção de eletricidade.

O sucesso do modelo sueco é fruto de um trabalho de décadas. Desde 1970 o país possui leis de logística reversa e a reciclagem se faz presente em todos os setores. Todas as empresas e pessoas são obrigadas a separarem adequadamente seu lixo e os fabricantes precisam se responsabilizar pela recolha dos resíduos pós-consumo originados por seus produtos.

Uma das principais razões para que o sistema funcione está na forma como as autoridades locais encaram o problema. “Os resíduos hoje são uma mercadoria diferente do que tem sido. Eles não são apenas lixo, são um negócio”, explicou Anna-Carin Gripwell, diretora de comunicação da empresa nacional de gestão de resíduos da Suécia.

A medida resolve dois grandes problemas de uma só vez: a falta de espaço para o descarte de resíduos e a energia. Antes de o lixo ser incinerado, tudo o que pode ser reciclado é reaproveitado. Apenas o que sobra é destinado para a produção de energia.

A opção é altamente eficiente, mesmo quando comparada aos combustíveis fósseis. De acordo com Göran Skoglund, porta-voz da Öresundskraft, uma das principais empresas de energia da Suécia, cada três toneladas de lixo é capaz de produzir a mesma quantidade de eletricidade que uma tonelada de petróleo.

As usinas funcionam da seguinte forma: os resíduos são dispostos em incineradores, onde são queimados. Este processo gera vapor, usado para girar grandes turbinas, que produzem eletricidade. A partir daí, a energia é transmitida pelas redes de transmissão e entregue à população.

A Suécia usa esta opção para queimar, anualmente, dois milhões de toneladas de lixo por ano. Esta opção faz com que o país deixe de consumir, anualmente, 670 mil toneladas de petróleo e outros combustíveis fósseis.

Redação CicloVivo

Exemplo de reflorestamento. 2o.

Gestão da Reserva Florestal do Córrego do Veado

Peter Mix


Gestão da Reserva Florestal do Córrego do Veado

Filhote acompanha mamãe-bugio que encontra mais alimentos nas áreas de reflorestamento

http://www.apoena.org.br/atividade-detalhe.php?cod=210

Comentário / Introdução:                                                                                                               Este site demonstra a dedicação necessária da parte de muitos cidadãos da  para recompor a natureza.  A vista ao site informará sobre muitos aspectos que não cabem neste aspecto.

Presença da Apoena permitiu ação no Consema e atraiu instituições que resultaram no plantio de 800.000 mudas de espécies arbóreas da Mata Atlântica de Interior

Por meio de contrato de cessão de uso com o Incra, a Apoena administra, desde 1998, a Reserva Florestal do Córrego do Veado, pertencente aos assentamentos Lagoinha, Engenho, Porto Velho e Luis de Moraes Neto, executados pelo governo federal na região do Pontal do Paranapanema. Na reserva, a Apoena levou ramal de energia elétrica, perfurou poço semi-artesiano, construiu casa, implantou viveiro de produção de mudas e principalmente viabilizou dezenas de parcerias com instituições da sociedade civil, órgãos governamentais e empresas da iniciativa privada que possibilitou que, dez anos depois, fossem recuperados 400 hectares de áreas degradadas, com o plantio de 800.000 mudas de espécies arbóreas da Mata Atlântica que, num passado não muito distante, era a floresta que recobria toda a região.

Com a mãozinha da Apoena e instituições parceiras, a reserva dá mostras de surpreendente capacidade de regeneração e retorno de fauna que trouxe de volta mamíferos, répteis, aves, anfíbios, crustáceos, peixes e insetos, antes desaparecidos pelas atividades econômicas predatórias do processo de ocupação. Onde só era pasto, hoje florescem jatobás, ingás, paineiras, cedros, embaúbas e guaritás. Quando só existiam lebres-australiana, preás, teiús, sabiás e anús, hoje dão o ar da graça capivaras, tamanduás, cervos, bugios e, já há quem diga, jaguatiricas e onças-pardas.
Já sobre a avifauna, foram registrados, até outubro de 2008, 182 espécies de aves, num raio aproximado de 100 km ao redor da sede da Apoena, entre as quais, destacam-se irerês, biguás, garças, maguaris, anhumas, tuiuiús seriemas, araras e tucanos. De acordo com Peter Mix, responsável pelo levantamento das espécies,  o reflorestamento tem trazido de volta aves como o tucanuçu e proporcionado comprovadamente o aumento da população de anhuma e arara-canindé.

 O mato que virou mata 

Com dez milhões de metros quadrados, a reserva florestal do Córrego do Veado está localizada no município de Presidente Epitácio (Lat. 21°, 42’; Long. 52°,01’), na fóz do córrego de mesmo nome, foz do reservatório da usina hidrelétrica de Porto Primavera, pertencente a bacia hidrográfica do rio do Peixe. Além de Mata Atlântica, apresenta vegetação de várzeas e Cerrado, transição que evidencia espécies como  jatobá, canelinha, quixabeira e mandacarú.
Entre as espécies implantadas pelos projetos de reflorestamento, destacam-se espécies nobres e em extinção plantadas como aroeira, peroba, guaritá, jequitibá, cedro, óleo-de-cobaíba e paineira. A reserva possui localização estratégica por estar situada em área contígua a  reflorestamentos da Cesp e a um sítio arqueológico dos índios Caiuá, datado de mais de 2 mil anos, que serviu de inspiração para que a ambientalistas,  pesquisadores e sociedade implantassem no município o Centro de Educação Ambiental e Memorial dos Índios Tupi-Guarani, nas margens do grande lago de Porto Primavera.

 Condomínio de reservas, uma idéia que deu certo

Os assentamentos Lagoinha, Engenho, Porto Velho e Luiz de Moraes Neto é possivelmente de um dos poucos registros de condomínio de reserva legal, em São Paulo, mecanismo previsto na legislação ambiental que tem por finalidade aglutinar em uma única área reservas legais – ou parte delas – situadas em um mesmo bioma. Isso foi possível graças a uma ampla negociação envolvendo o Incra, Ouvidor Agrário Nacional, órgãos ambientais (DEPRN e Ibama), ONG Apoena, Prefeitura e outras instituições. Os principais motivos da escolha foram a) indefinição jurídica devido à sobreposição do imóvel do Incra com remanescente da Reserva Florestal da Lagoa São Paulo, pertencente ao Estado; b) área com topografia acidentada e relevo íngreme inadequado para assentamento humano; c) ocorrência de vegetação abaixo dos 20% exigidos por lei nos demais assentamentos; e d) relevância dos atributos naturais do imóvel pela proximidade com o rio Paraná, atual lago da usina hidrelétrica Engº Sérgio Motta. Assim, ficou definido que a totalidade da RL correspondente ao assentamento Engenho e parte da RL dos assentamentos Lagoinha e Porto Velho seria localizado na gleba 1 do imóvel Lagoinha, atualmente Reserva Florestal do Córrego do Veado. Mais tarde, o imóvel receberia a incorporação de 197,11 hectares dos 342,61 hectares correspondentes ao projeto de assentamento São Francisco, atualmente Luiz de Moraes Neto.
O contrato de cessão de uso, assinado com o Incra, foi fundamental para que a Apoena e instituições parceiras pudessem administrar o imóvel e pactuar ações  que resultaram,  desde então, no desenvolvimento de projetos, programas e pesquisas e ainda a consolidação da reserva em área protegida contra as inúmeras tentativas de invasão e destruição da unidade nesses últimos dez anos com a nossa presença.

 

Exemplo de reflorestamento. 1o.

Área reflorestada atrai 208 tipos de ave. – Além das espécies, projeto que reconstrói Mata Atlântica aumenta a oferta de água na região de Itu. [Reportagem de Giovanni Giraradi no OESP, 05.06.2016 pág. A24] pojeto experimental reconstitui mata Atlântica em terreno antes ocupado por cafezal e pasto; recuperação ocorre desde 2007.

Executor: Centro de Experimentos da SOS Mata Atlântica. Extensão:524 hectares (= 5,24 km2) Para comparação: Da Floresta Amazônica se desmatam mais de 5.000 km2 por ano.


Outros dados:
1. Foram plantadas 720 mil mudas de 130 espécies diferentes. 2. O custo ficou entre 17,5 R$ mil e R$ 22 mil por hectare. 3. 19 nascentes voltaram a verter água. O volume superficial de água aumentou 5% e o subterrâneo 20%. 4. Apesar dos resultados já observáveis ainda se trata de uma florestinha em desenvolvimento. Não há referência à volta de mamíferos, mesmo porque deve se tratar de uma área isolada de outras florestas. A recomposição de uma fauna, inclusive de insetos é demorada.

Observações e conclusões:  

a. Urge que tais experiências sejam multiplicadas Brasil a fora. É o que requer a recomposição das bacias hidrográficas, lembrando só o rio São Francisco. A necessidade é urgente também no Cerrado e outros biomas.

b. Para tanto é necessário que se instale no Brasil uma “cultura do amor à natureza“, como a que existe em alguns outros países.

c. Os Poderes Públicos devem fomentar o trabalho nos reflorestamentos os consorciando com pequenos assentamentos, estimulando a produção de mudas associada à pequena agricultura de qualidade (Assentamentos de Reflorestamento ainda não são cogitados na política).

d. A par da ação pública a Cidadania haverá de se empenhar. O crowd funding é uma possibilidade, que poderia ser incentivada por reduções fiscais, em analogia à Lei Rouanet.

e. Os próprios agricultores precisam aderir em massa à possibilidade de aumentar a produtividade mediante um melhor combinação de floresta, lavoura e pecuária ainda a ser desenvolvida. [Há pioneiros como a Fazenda São Francisco em Sertãozinho / SP]

Marco de suprimento de energia renovável na Alemanha – maio de 2016

Germany Achieves Milestone – Renewables Supply Nearly 100 Percent Energy for a Day – Renewable Energy World

Germany Achieves Milestone – Renewables Supply Nearly 100 Percent Energy for a Day

May 16, 2016
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Clean power supplied almost all of Germany’s power demand for the first time on Sunday, marking a milestone for Chancellor Angela Merkel’s “Energiewende” policy to boost renewables while phasing out nuclear and fossil fuels.

Solar and wind power peaked at 2 p.m. local time on Sunday, allowing renewables to supply 45.5 GW as demand was 45.8 GW, according to provisional data by Agora Energiewende, a research institute in Berlin. Power prices turned negative during several 15-minute periods yesterday, dropping as low as minus 50 euros ($57) a MWh, according to data from Epex Spot.


Germany’s power supply by hour. Source: Agora Energiewende.

Countries around Europe are building increasing amounts of renewable capacity in order to reduce their carbon emissions and boost supply security. Last year Denmark’s wind farms supplied 140 percent of demand, while the U.K. had no coal-fired power stations meeting electricity demand for about four hours on May 10 as a result of plant breakdowns.

[Native Advertisement]“Events like this highlight that eventually we may need to start curtailing because of market-wide oversupply,” said Monne Depraetere, an analyst for Bloomberg New Energy Finance. “In the long-run, that may provide a case to build technologies that can manage this oversupply — for example more interconnectors or energy storage.”

Renewables were only able to meet demand because of Germany’s strong export capability, the analyst said. Even when solar and wind peaked, conventional power plants were still supplying 7.7 GW.

Merkel’s unprecedented shift to clean energy has squeezed margins at coal and gas plants while driving up costs for consumers in Europe’s biggest power market. The increased flows of clean energy have also put pressure on the grid to the point that the country is considering excluding certain regions from future onshore wind power auctions if local grids are already struggling to keep up with large volumes of renewable energy supplies.

“If Germany was an island, with no export cables, this would be technically impossible because you always need to have some thermal generation running as a back up supply for when the wind or solar drops off,” Depraetere said.

“Germany consumed 100 percent renewable energy yesterday, but we’re unlikely to see clean energy supply 100 percent of generation anytime soon,” he said.

©2016 Bloomberg News

Acionamentos elétricos

Holanda

Holanda se prepara para vender apenas carros elétricos em 10 anos
5 DE ABRIL DE 2016

Quem já foi pra Holanda sabe que a cultura dos meios de transporte de lá é bem diferente da que estamos acostumados aqui no Brasil. Além das famosas bicicletas, que são utilizadas diariamente por 31% da população e contam com ciclovias que atravessam o país de ponta a ponta, o transporte público também funciona muito bem, dispondo de ônibus, trem, metrô e balsa, sendo um modelo mundial de integração dos modos de transporte.

Diante desta situação, não é de se estranhar que o país esteja se preparando para dizer adeus aos veículos que funcionam a base de petróleo ou diesel. De acordo com o jornal Dutch News, na última terça-feira, o parlamento holandês deu o primeiro passo para que a proposta seja colocada realmente em prática. Mesmo com fortes críticas da oposição, o projeto passou e agora eles devem finalmente partir para um plano de ação, que terá fim em 2025, quandosomente carros elétricos serão permitidos no país.

A introdução de uma frota sustentável parece ser uma tendência cada vez maior no mundo todo, com adesão não somente da Holanda, mas também de outros países como Índia e China. Vamos torcer para que está onda chegue logo por aqui também.

Quem já foi pra Holanda sabe que a cultura dos meios de transporte de lá é bem diferente da que estamos acostumados aqui no Brasil. Além das famosas…
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Da lerdeza das lições contra as Mudanças Climáticas.

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Da lerdeza das ações contra as Mudanças Climáticas.

Sob o título “O clima não espera, falta-nos urgência, Washington Novaes – WN – expõe no OESP, 29.04.2016 pág. A2 muitas verdades, mas omite o principal:  O Brasil é um dos principais vilões da lentidão.  Deixemos em aberto os motivos do autor.

Certo é que o Brasil no presente emite gases causadores do efeito estufa – GEE – na ordem de 1.500 GtCO2equiv e o autor noticia que em 2025 o Brasil ainda emitirá a mesma quantidade.  WN não arrisca nenhum comentário.  Não cumpre a sua missão de jornalista, que é informar a sociedade, e não a de contribuir para a desinformação no coro do Ministério do Meio Ambiente.

Qual é a Responsabilidade do Brasil, ou seja da sociedade deste país, diante da humanidade?  Resposta:  Reduzir as emissões de GEE no ritmo mais rápido possível a fim de retardar o aumento das concentrações destes gases na atmosfera, reduzindo também o seu valor de pico.  E quais são as metas atingíveis?  De imediato as emissões por desflorestamento poderiam chegar a um nível bem próximo a ZERO, num prazo de 3, no máximo 5, anos, caso houvesse uma vontade política.  É a bancada ruralista no Congresso, que o impede. As emissões seriam reduzidas em um terço até o início da década de 2020.  Segundo, um fomento à geração elétrica eólica e solar e com biocombustíveis em poucos anos levaria à possibilidade do desligamento das usinas termelétricas que operam com combustíveis fósseis.  Os biocombustíveis etanol e biodiesel, caso devidamente estimulados, reduziriam em muito os GEE emitidos nos transportes rodoviários, ferroviários e fluviais mesmo antes da popularização dos acionamentos elétricos e híbridos esperados entre 2020 e 2025.  Este conjunto de medidas, que seriam realizadas pela iniciativa privada, acarretaria uma redução das emissões de GEE em mais de um terço até aproximadamente 2025.  Terceiro e em paralelo, o tratamento adequado de resíduos, o aumento de eficiência energética nos processos industriais e melhorias nas técnicas na agricultura e na pecuária ajudariam a alcançar níveis de emissões que poderão ser compensadas pelos sequestros de carbono de reflorestamentos até 2030.

Quais as contribuições de outros países noticiadas?  Sem entrar no mérito da intensidade dos esforços, compilamos:  1.  A contribuição do carvão para a geração de energia nos Estados Unidos foi reduzida de 53% para 35% nos últimos 5 anos.  2.  A China também está reduzindo o consumo de carvão, além de executar grandes projetos de geração eólica e de reflorestamentos.  3.  Os investimentos em energias renováveis hoje são maiores que os investimentos em energias fósseis a nível global.  4.  Aumenta continuamente a eficiência energética na maioria dos países.  A Alemanha vem reduzindo a importação de petróleo.  Embora a economia global tenha crescido, o nível de emissões globais das geradoras de energia voltou ao nível de 2013.

Na COP 21 se propôs que com um esforço global o valor máximo do aquecimento seja mantido em 1,5 oC.  A realização desta meta requer que cada sociedade – país – desempenhe os seus melhores esforços.  Até agora as propostas defendidas pelo governo do Brasil configuram uma fraude, um esforço desnecessário de procrastinação e ocultamento atrás dos países com menores facilidades naturais.  Não se percebe que as medidas acima lembradas oferecem oportunidades de trabalho justamente para contingentes pobres e que alavancariam a economia interna.

Brasil precisa de desmatamento zero para cumprir meta de corte de emissão de gases estufa

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Brasil precisa de desmatamento zero para cumprir meta de corte de emissão de gases estufa

Brasília, 11 de abril de 2016 – Uma análise feita por pesquisadores do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) mostrou que o Brasil precisa reduzir o desmatamento em 87% até 2025, em relação a 2014, para atingir as reduções de emissões propostas para o país. Já em 2030, seria necessário zerar as emissões de desmatamento e reduzir emissões de outros setores para cumprir a meta proposta internacionalmente.

De acordo com a projeção, em 2025 o Brasil emitirá 1,51 bilhão de tonelada de dióxido de carbono (CO2). Essa emissão projetada está 9,6% acima do número que consta da NDC (sigla em inglês para contribuição nacionalmente determinada) para 2025: 1,38 bilhão.

Para atingir a meta de 2030 – 1,25 bilhão de tonelada de CO2–, é preciso chegar ao desmatamento zero e ainda reduzir em 173 milhões de toneladas de CO2 as emissões somadas dos outros setores (energia, agropecuária, industrial e resíduos). “Ainda que a gente atinja o desmatamento ilegal zero em 2030, haverá emissão equivalente a 10% do desmatamento de 2015”, explica a pesquisadora e diretora do IPAM Andrea Azevedo.

A análise indica que o Brasil precisa ser mais a  mais ambicioso em seus planos de controle de emissão. “Ninguém quer mais desmatamento, ilegal e nem legal. Mesmo que cresça a área para a agropecuária com intensificação da produção, é necessário reduzir consideravelmente a conversão do solo de floresta para outros usos”, afirma Azevedo.

Segundo a pesquisadora, diversas empresas já se colocam claramente a favor do desmatamento zero de florestas, seja legal ou ilegal. “Muitos foram pressionados pelo Ministério Público Federal, por grandes organizações e até consumidores”, diz. “O resultado é que essas empresas perceberam que é possível produzir, crescer e ganhar mercados mantendo florestas.”

Papel do setor

A NDC brasileira foi construída em três eixos de mitigação: energia, agropecuária e mudanças do uso do solo. Este último é o foco da análise do IPAM e desdobra-se nas seguintes ações: cumprimento do Código Florestal, desmatamento ilegal zero até 2030, compensação das emissões de gases estufa provenientes da supressão legal da vegetação até 2030, restauração e reflorestamento de 12 milhões de hectares de florestas até 2030, e manejo sustentável de florestas nativas.

A análise baseia-se em dados brutos do SEEG (Sistema de Estimativa de Emissão de Gases de Efeito Estufa) e considera emissões brutas, ou seja, o que efetivamente foi para a atmosfera. O governo federal, em suas estimativas, reporta emissões líquidas, assumindo que florestas em unidades de conservação e terras indígenas sequestram ativamente grandes quantidades de carbono todos os anos – cujo número pode variar enormemente de acordo com a metodologia aplicada.

Com os dados líquidos, como o Brasil reporta, o país atingiria as metas propostas na NDC só com o controle do desmatamento. “Vamos lembrar que, até alguns anos atrás, o setor de mudança de uso do solo era o vilão do inventário brasileiro de emissão de gases estufa, devido a taxas muito altas de desmatamento”, afirma o pesquisador Marcelo Stabile, do IPAM.

A situação se inverteu com ações de comando e controle, no início da década, e com iniciativas de ampliação de governança, especialmente nos setores agropecuário e madeireiro. “É necessário que se reconheça a importância deste setor no controle da emissão de gases estufa, que a sociedade invista recursos para que o desmatamento acabe, que áreas protegidas continuem exercendo seu papel e que a restauração florestal ocorra conforme o Código Florestal”, diz Stabile.

Saiba mais sobre o trabalho do IPAM em www.ipam.org.br.

Mais informações para a impresa:

Cristina Amorim – cristina.amorim@ipam.org.br, (61) 2109-4150 e (61) 9127-6994

 

IPAM

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Comentário:  Capengando na direção certa.  Desflorestamento Zero Já teria prazo de 3 a 5 anos, mais tardar em 2020.

 

Florestamento em Israel – Um benchmark

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Israel es el único país que entró en el siglo XXI con una ganancia neta en el número de árboles.

La plantación de árboles es una antigua tradición judía. De hecho, el rabino Yohanan ben Zakai de la época del Talmud enseña: “Si usted tiene un árbol joven en su mano y alguien le dice que el Mesías ha llegado, plántalo y luego sal para recibir al Mesías.

Los bosques israelíes son el producto de una importante campaña de forestación por el Fondo Nacional Judío (JNF).

“Israel no fue bendecido con bosques naturales; sus bosques son plantados a mano. Cuando llegaron los pioneros del Estado, fueron recibidos por tierra estéril “, explica la página web del FNJ.

“Hoy en día, KKL y sus socios deben lidiar con el desafío de equilibrar el crecimiento y el desarrollo fenomenal que Israel ha experimentado en la última década con el mantenimiento de un medio ambiente ecológicamente racional.”

El mayor bosque plantado en el país es Yatir, situado en la ladera sur del Monte Hebrón en el borde del desierto de Negev, con una superficie de 30 kilómetros cuadrados.

Aproximadamente 1.000 pequeños incendios forestales se registran cada año – la mitad de ellos causado por incendios provocados, a menudo en ataques terroristas árabes – y 10.000 hectáreas de bosques plantados a mano fueron destruidas por los cohetes Katyusha disparados por Hezbolá durante la Guerra del Líbano de 2006. Después de la guerra, JNF lanzó una campaña de reforestación que se conoce como Operación de Renovación del Norte.

Desde 2009, el KKL ha proporcionado a la Autoridad Palestina con 3.000 plantones de árboles en una zona de bosques que se está desarrollando en el borde de la nueva ciudad de Rawabi, al norte de Ramallah.

Por: Unidos con Israel