Categoria: Depois da COP 21

Crescimento Econômico e Pobreza – Parte II: Aplicação ao Brasil [2015/6]

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Crescimento Econômico e Pobreza  –  Parte II:  Da Aplicação ao Brasil [2015/6]

O Brasil com  200.000.000 habitantes é um país pobre porque

60%             120.000.000  ou 30.000.000 de famílias vivem com até (3) 4 salários mínimos e                                                                                                                                                                5%                10.000.000   ou    2.500.000 de famílias são consideradas miseráveis, de                                  pobreza extrema, com renda de até 1,5 US$/dia e pessoa ou 5,25 R$/dia e                                pessoa, conforme a definição do PNUD/ONU.

Estas 2.5 milhões de famílias não estiveram ainda integradas no processo produtivo oficial.  Portanto não constam entre os 10.000.000 desempregados pela crise econômica a ser debelada.  Novas atividades haveriam de ser desenvolvidas para o resgate dos tradicionalmente muito pobres.

Há de se observar que no Brasil mesmo na pobreza não é comum ocorrer falta de alimentação, em comparação com o que se observa na África.  Mesmo na Índia as condições de fome foram superadas.  Caberia uma diferenciação na definição do PNUD/ONU de pobreza extrema, que não cabe neste espaço.

Considere-se que as ações para superação da crise econômica atual – 2016 – com obras na infraestrutura urbana – inclusive saneamento e manejo de resíduos sólidos – e a ativação da indústria por meio de  obras na infraestrutura e exportações resgatem em primeiro lugar os desempregados.  Assim em nada mudará a vida da massa dos mais pobres.  Considere-se também que uma distribuição de renda como subsídio ao consumo sem contrapartida de trabalho não é sustentável e não resulta em desenvolvimento social.  Onde então começar a empregar esta gente da base da pirâmide social? 

Uma resposta ainda não explorada é:  Na recuperação de áreas degradadas da Floresta Amazônica, do Cerrado, da Floresta Atlântica e de outros biomas e na recuperação de bacias hidrográficas.  Esta atividade ainda muito pouco praticada compreenderia a repressão do extrativismo de madeira e do garimpo clandestino e, sobretudo, a finalização dos desmatamentos.  Compreenderia, portanto uma expansão das forças coercitivas de guarda florestal

O reflorestamento das extensas áreas degradadas implicaria na desapropriação das terras não recuperadas voluntariamente.  Muitas foram adquiridas por via ilegal, de “grilagem”.  Estar-se-ia recompondo o patrimônio nacional.  Os reflorestamentos requereriam numerosos canteiros de cultivo de mudas de espécies endógenas, preparo do plantio, defesa contra insetos, vigilância contra incêndios e assim por adiante.  Os empenhados poderão ser funcionários públicos e assentados com Renda Adequada, inclusive os serviços de educação e saúde.  A ocupação de 500.000 famílias por ano não parece ser uma meta utópica, como se verifica abaixo.  Num prazo de cinco anos eliminaria a pobreza extrema.

Estipulemos a Renda adequada em 4 salários mínimos.  Ao término do prazo de 5 anos estar-se-ia ‘investindo’  10.000.000 de salários mínimos por mês, ou seja, 120.000.000 de salários mínimos por ano.

Com o salário mínimo em 2015 no valor de R$ 880,00 corresponderiam a R$ 105,6 *109 quando o PIB alcançava R$ 5,9 * 1012 – 5,9 trilhões de Reais.  Comportariam 1,78% do PIB.  Trata-se de um valor incorporável ao Orçamento Nacional.  Além disso, haveria um efeito alavancador da economia porque a renda fluiria para o consumo.  O efeito de alavancagem é estimado em 3 a 5.  Seria um crescimento adicional ao resultante de outras ações de política econômica.

No primeiro ano de um Projeto Nacional de Desenvolvimento Sustentável Ambiental e Social desta categoria haveria de se despender um quinto deste valor para a Renda Sustentável 500.000 famílias, ou seja, R$ 21.19 *109.  Comportariam  0,36% do PIB, que seriam de imediato aplicáveis junto com as demais despesas iniciais.

 

Conclusão.

Não existe empecilho material nenhum para um Projeto Nacional de Desenvolvimento Sustentável com resgate da pobreza da base da pirâmide social no Brasil e desenvolvimento ambiental compreendendo o Desflorestamento Zero e a recuperação de extensas áreas degradadas.  Este Projeto poderia ser executado de imediato.  Promoveria o crescimento da economia e assim beneficiando os contingentes já incorporados ao processo produtivo.

Portanto, o Brasil não requer de nenhuma ajuda externa, nem de um ‘impulso’ do G-20, ou de compromissos da COP 21, para desempenhar as sua Responsabilidade pelo Desenvolvimento Ambiental Sustentável e pelo Desenvolvimento Social Sustentável.  Agindo estaria ao mesmo tempo promovendo o crescimento seu do mercado interno.

Falta a Cidadania perceber, tomar conhecimento desta realidade.  E depois integrá-la a objetivos nacionais.  Na verdade tratar-se-á de uma “quebra de paradigmas”, de um “salto cultural”.  Quanto tempo ainda passará para acontecer?

Crescimento Econômico e Pobreza – Parte I: Ambiente Global

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Crescimento Econômico e Pobreza. Parte I:  Ambiente Global

Manchetes do dia 06.09.2016 no O Estado de S.Paulo.

–  “O G-20 e o crescimento” na coluna de Celso Ming

–  “Crescimento global é fraco, diz G-20” da reportagem de Fernando Nakagawa                                                                                                                             e Cláudia Trevisan.

G-20:  https://en.wikipedia.org/wiki/G20

O G-20 reúne as 20 maiores economias, representando 75% do comércio internacional considerando a União Europeia como unidade e dois terços da população global.

 

Primeiras Perguntas:

–  Crescimento para que?                                                                                                                       –  Qual pode ser a velocidade do crescimento?

 

Primeira constatação:

Nos dois textos só se alude à pobreza uma vez, de passagem.

–  Celso Ming relata que consta na declaração do G-20 ‘de que seja preciso estimular o crescimento econômico, a criação de empregos, a distribuição de renda, colocar em marcha reformas, combater a corrupção e respeitar o meio ambiente – e tudo isso, sem recorrer a medidas protecionistas’.  ‘A declaração de Hangzhou reconhece que não basta injeção de moeda nos mercados pelos bancos centrais, mas que é preciso acionar políticas fiscais equilibradas’.

–  Celso Ming repete o chavão da má distribuição de renda, tão cultivado pelos intelectuais como a educação.

Segunda constatação:

Por mais que se considere que as manifestações do G-20 não passem de obviedades e que sejam superficiais, já é um ganho que se configure um entendimento econômico global.  Trata-se de uma convergência similar àquela das Mudanças Climáticas.  O G-20 é, no mínimo, um início de uma inovação política global.                                                                  Por outro lado, a constatação de um problema de “excesso de capacidade de produção global de aço, que requer respostas coletivas” é um fato inédito promissor.  Paulatinamente, emerge a consciência de necessidades de uma gestão globalizada.

Outras constatações:

  1. É evidente que os dirigentes dos países integrantes do G-20 se preocupem, por dever de ofício, pelas economias dos próprios países. Invocam o crescimento para gerar trabalho para os seus desempregados.
  2. É evidente que se pautam pelos dizeres dos compêndios de economia onde uma das principais metas é o crescimento ilimitado.                                                        2.a.  Na verdade acabam de confirmar a experiência, que o despejo de recursos pagamento – moeda – e a facilitação do crédito não tiveram os efeitos esperados de ativação de produções.
  3. Não se aprendeu ainda a lição dada pela China, que o crescimento sustentável da economia está fundamentado na criação de ocupação e renda para os contingentes nas bases das pirâmides sociais pobres. O Desenvolvimento Sustentável Social e o Desenvolvimento Sustentável Econômico são concomitantes.
  4. A pretendida saída da Grã Bretanha da União Europeia não é um problema grave, porque os britânicos não desenvolverão a vocação de se suicidarem. Faz-se muito alarde por pouca coisa.  Tanto a Grã Bretanha como a União Europeia passarão por um desenvolvimento e aperfeiçoamento de procedimentos e percepções, que atuarão contra um afastamento.

 

O que fica a desejar?

Cada sociedade – país – continuará a administrar a própria economia; continuará a valer o ensinamento da Economia Nacional, já porque a gestão do bem estar social é obrigatoriamente descentralizado.  Mas as visões e as metas haverão de ser coordenadas para a Situação Sustentável, que só pode ser global.  Desenvolvimento Social Sustentável e o Desenvolvimento Econômico Sustentável são necessidades comuns da humanidade.  Estas percepções ainda não são articuladas da mesma forma que a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa para o Desenvolvimento Ambiental Sustentável.

A meta principal de toda gestão econômica – nacional e global – deverá passar a ser a superação da pobreza.  O crescimento econômico é um recurso.  Quando o bem-estar geral aceitável estiver realizado, o crescimento perderá a sua razão de ser, ou, no mínimo, grande parte de sua importância.  As economias estarão saturadas.  Hoje ainda não se interpreta adequadamente esta situação alcançada no Japão, nos Países Escandinavos e em partes do outros países desenvolvidos (os de muito alto IDH médio)

Um dos problemas a serem resolvidos no plano global é a concorrência de empresas subsidiadas em economias dirigidas – China, Rússia, ….- e empresas de economias de mercado.  Entre os subsídios constam baixos serviços sociais, baixos impostos, câmbio subvalorizado, juros artificialmente baixos.  Em razão da automação as diferenças salariais perderam importância.  Todos os países hão de zelar pelo nível de ocupação de suas populações.

A distribuição global da produção, da ocupação, é um dos problemas de mais difícil solução no Desenvolvimento Sustentável.  As instituições da iniciativa privada e da concorrência estão na base da formação das economias desenvolvidas, junto com a instituição democrática da negociação das condições de trabalho.  Trata-se do sucesso da economia liberal de mercado. Entretanto, agora que se compreendeu a necessidade de resgatar da pobreza, em curto espaço de tempo, grandes contingentes humanos, a ação dos Governos / Estados parece imprescindível para aumentar a oferta de oportunidades de trabalho e renda adequada.

Acontece que não existe um conceito de “Renda Adequada”.  Renda Adequada não é igual a “salário mínimo”.  O “Fair Trade”, que almeja um pagamento adequado aos trabalhos na cadeia de produtos importados de países pobres, está neste contexto.  Exemplos são condições de bem-estar na indústria de vestuário da Índia e Bangladesh, de lavradores de bananas na América do Sul, na produção de flores na Abissínia, entre outros.  O deslocamento de produções industriais para regiões com baixo custo de mão de obra, quer dizer, pobres tem ajudado de forma limitada.  Ocorre mesmo em países como os Estados Unidos e na federação da União Europeia.  Nos casos de exemplos extremos, a melhora das rendas em atividades industriais deslocadas para Vietnam, Indonésia, Malásia e México, para citar alguns exemplos, mereceria ser discutida no G-20.  Na China já acontece um aumento gradual dos salários e serviços sociais.  O processo de deslocamento de produções para sociedades pobres, que é um dos aspectos da Globalização, por um lado, foi iniciativa de empresas e, por outro lado, foi estimulado pelo governo da China.

Um dos recursos “teoricamente consagrados” da geração de oportunidades de trabalho é o investimento na estrutura econômica.  No presente, operações das mudanças nas matrizes energéticas com a substituição de fontes fósseis de energia por fontes renováveis – solar, eólica, biomassa – têm sustentado a ocupação em partes da União Europeia e contribuído para a ocupação nos Estados Unidos e na China.  Outros países, inclusive Índia, Marrocos e Brasil, se beneficiarão desta ação de mitigar as emissões de gases causadores do efeito estufa.

 A China fornece o melhor exemplo da atuação dos Poderes Públicos – do Estado – para resgatar grandes contingentes humanos da pobreza.  Lá se criaram centros industriais incentivando migrações para a urbanização.  E realizaram-se enormes projetos na infraestrutura de energia e dos transportes.  A sustentação da economia será propiciada pelo desenvolvimento do mercado interno.  O mercado interno dará sustento crescente à indústria, inicialmente dependente da exportação.  Hoje mais de 70% dos chineses entre 15 e 64 anos de idade têm formação secundária.  A matrícula nas escolas primárias alcançou 100%, nas escolas secundárias atingiu 87% e nas universidades 24%.  Crescerá uma classe média aumentando o consumo de produtos e serviços.

Tendo sido protagonizado por um regime de governo autoritário e tirânico e uma população tradicionalmente educada para a disciplina e a obediência, o resgate de centenas de milhões de pessoas da pobreza e um crescimento econômico – PIB – ímpar (também da renda por habitante) provavelmente não são reprodutíveis da mesma forma, nem mesmo na Índia ou no Paquistão.  Mas a abordagem do desenvolvimento e da formação de um mercado interno a partir de uma ocupação dos contingentes na base da pirâmide pode servir de orientação para o desenvolvimento de outras sociedades.

Energia e Sustentabilidade no Brasil

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Artigo no OESP “A sustentabilidade da energia”.
Trata-se de mais uma louvação da situação do Brasil na estatística de emissões de gases geradores do efeito estufa – GEE. Como todos os textos semelhantes passa ao largo do fato das condições naturais privilegiadas do Brasil. Comparando, a cidade do Rio de Janeiro é “maravilhosa” por dádiva da natureza, independente da falta de emprego, das condições de vida nas favelas, da poluição das águas da baía de Guanabara e da criminalidade. Falta o empenho humano para merecer ser objeto de orgulho. Assim também os recursos hídricos como fontes de energia renovável são dádiva da natureza. Permitiram a instalação de uma matriz energética comparativamente limpa em comparação com os países dependentes de carvão e petróleo, escassos no Brasil. E as tecnologias de geração eólica, solar, e de exploração da bioenergia, ainda muito precariamente explorados, poderiam eliminar as emissões de GEE na geração de energia se houvesse uma política consistente com este objetivo. Em relação a outros países o Brasil está atrasado na exploração de 140.000 a 200.000 MW de potencial eólico sem necessidade de construção de reservatórios de acumulação, e de mais de 300 MW de potencias de energia solar, dispensando a construção de hidrelétricas e longas linhas de transmissão. Estas verdades básicas não são citadas. É improvável que sejam desconhecidas. Então fica-se na dúvida sobre o motivo: Ufanismo ingênuo ou intenção fraudulenta de sustentação de posicionamentos oficias, por exemplo, na COP 21.
O caminho do Brasil no Desenvolvimento Sustentável passa por:
– Terminação dos desflorestamentos em 3 a 5 anos, ou seja, até 2020.  Eliminaria cerca de um terço das emissões de GEE produzidas no Brasil.
– Eliminação das emissões na área de geração de energia em no prazo máximo 10 anos e
– Redução drástica das emissões nas indústrias, na agricultura e na pecuária, no tratamento de resíduos sólidos, pelos esgotos e nos transportes no prazo de 10 a 15 anos. Eliminariam cerca de dois terços das emissões de GEE produzidas no Brasil.

Projetos de reflorestamento e de recomposição de bacias hidrográficas absorveriam emissões, de forma que em 15 anos o Brasil poderia estar muito próximo de uma condição de sumidouro de GEE. Estaria então desempenhando a responsabilidade diante da humanidade de contribuir para a mitigação das Mudanças Climáticas.
Trata-se de uma Meta a ser reivindicada ao Governo pela Sociedade.

Comentário:  O título do artigo citado demonstra a falta de foco.  Sustentável só pode ser uma Situação.  A geração de energia sem danos ao Meio Ambiente é um problema a ser superado a longo do Desenvolvimento Sustentável

Situação das águas no Brasil – 2016

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Situação das águas no Brasil  –  2016.                                                               Aproveitando dados do artigo de Washington Novaes no OESP 15.07.2016, pág A2.

Dados sobre o Aquecimento Global:

Cenário de referência:                           Prognóstico de aquecimento                                                                                                                  sobre o início  da era industrial:

………….de inércia                                                          4,1 Co  a  5,6 Co

de continuidade das políticas atuais                         3,2 Co  a  4,4 Co

com cumprimento de todas INDC da COP 21          2,9 Co  a  3,8 Co

com as medidas adicionais a serem                                                                           comprometidas até 2020                                                1,5 Co  a  2,0 Co

Hoje a temperatura global está com aumento de quase um grau, comparado com a do início da era industrial.  Consequências do aquecimento são o derretimento de geleiras e furacões e secas mais frequentes.  O PIB da agropecuária brasileira já foi atingido.

Consequências para o abastecimento d’água no Brasil..

A gravidade de problemas de abastecimento d’água já alcançou não é percebida pela sociedade brasileira, em parte, devido às distâncias entre as áreas mais afetadas e os grandes centros urbanos e, em parte, por falta de um noticiário mais contundente e intensivo.  Está-se habituado à ocorrência de períodos de seca na Região Nordeste.

Agora na cidade de Campina Grande do estado de Paraíba, ocorre um racionamento de abastecimento, estando a cidade dividida em duas partes abastecidas durante três dias e sem abastecimento no domingo.  17 cidades da chamada Região do Brejo são abastecidas apenas por 48 horas a cada 15 dias.  O nível do principal açude da região está reduzido a apenas 8,4%.

Percebe-se que para realizar o objetivo pretendido é imprescindível que as medidas mais enérgicas possíveis sejam iniciadas de imediato.  Trata-se de uma Responsabilidade de todos os países diante da humanidade.

Ações imediatas possíveis no Brasil.                                                                                                                                      As emissões atuais são de aprox. 1.500 GtCO2equiv

…………………..Ações                                                                                     Reduções de emissões

–  Execução de Política de Desflorestamento Zero,                                                                               se necessário com ações coercitivas por policial  florestal e                                                          forças armadas, num prazo de 3 a no máximo 5 anos                          500 GtCO2equiv

–  Matriz de geração de energia elétrica verde por investimentos                                                      em geração eólica, solar e por bio-combustíveis, sem novas                                                          usinas hidrelétricas na região amazônica,                                                                                                                       num prazo de 10 a 15 anos.                                                                                        Minimização do consumo de combustíveis fósseis nos transportes                                              – acionamentos elétricos, etanol e bio-diesel – e na indústria           500 GtCO2equiv

–  Redução das emissões na agricultura e na pecuária                                                                         redução das emissões por resíduos sólidos e líquidos – através                                                       de comportamentos e tratamento dos resíduos –                                                                                                        num prazo de 15 anos                                                     500 GtCO2equiv

Deixa de ser considerado o efeito de sequestro de carbono resultante de projetos de Reflorestamento e de recomposição de bacias fluviais, necessárias para equilibrar o regime de ventos e chuvas, os fluxos hídricos e garantir o abastecimento dos centros urbanos.

Conclusão.

Depreende-se da relação de ações possíveis no Brasil, que o país poderia assumir a condição de sumidouro de GEE aproximadamente em 2030, desde que fosse desempenhada a Responsabilidade do Brasil pelo Desenvolvimento Sustentável.

Não faltam os conhecimentos e os recursos técnicos.  Uma parte predominante dos recursos financeiros seria aportada pela iniciativa privada.  Os projetos de reflorestamento ofereceriam numerosas oportunidades de trabalho na pirâmide social, justificando subvenções pelos poderes públicos.  Não são consistentes argumentos de falta de recursos financeiros que teriam de ser supridos por doações internacionais.

Para superar a irresponsável inércia da política nacional e argumentação fraudulenta da diplomacia na COP 21, a Cidadania haverá de manifestar a sua indignação da mesma forma como o faz pelo fim da corrupçãoPara que a sociedade se mobilize a imprensa haverá de intensificar a comunicação.

As ações possíveis acima listadas deverão integrar Projetos de Desenvolvimento Sustentável Regionais para o Estado de Minas Gerais, a Recuperação da Bacia do Rio São Francisco, o Cerrado, a Região Nordeste, o Pará e assim por adiante, como estão propostos em

http://www.hhellmuthsustentabilidade.com/blog/category/problemas-no-desenvolvimento-sustentavel/projetos/

Nota:
A diplomacia brasileira na COP 21 em Paris – dezembro de 2015 -, com apoio das ONGs ambientalistas, reunidas no Observatório do Clima, e da FGV apresentou INDC – proposições que não preveem nenhuma redução de emissões até 2020 porque as proposições se referem às emissões de 2005, quando o desflorestamento foi record. Na realidade permitem novos desmatamentos na ordem de grandeza de 5.000 km2 por ano até 2020. Trata-se de “business as usual” nas palavras da ministra do MMA Isabel Teixeira. Os comentaristas da mídia conhecedores da matéria também se omitiram.

Exemplo de reflorestamento. 1o.

Área reflorestada atrai 208 tipos de ave. – Além das espécies, projeto que reconstrói Mata Atlântica aumenta a oferta de água na região de Itu. [Reportagem de Giovanni Giraradi no OESP, 05.06.2016 pág. A24] pojeto experimental reconstitui mata Atlântica em terreno antes ocupado por cafezal e pasto; recuperação ocorre desde 2007.

Executor: Centro de Experimentos da SOS Mata Atlântica. Extensão:524 hectares (= 5,24 km2) Para comparação: Da Floresta Amazônica se desmatam mais de 5.000 km2 por ano.


Outros dados:
1. Foram plantadas 720 mil mudas de 130 espécies diferentes. 2. O custo ficou entre 17,5 R$ mil e R$ 22 mil por hectare. 3. 19 nascentes voltaram a verter água. O volume superficial de água aumentou 5% e o subterrâneo 20%. 4. Apesar dos resultados já observáveis ainda se trata de uma florestinha em desenvolvimento. Não há referência à volta de mamíferos, mesmo porque deve se tratar de uma área isolada de outras florestas. A recomposição de uma fauna, inclusive de insetos é demorada.

Observações e conclusões:  

a. Urge que tais experiências sejam multiplicadas Brasil a fora. É o que requer a recomposição das bacias hidrográficas, lembrando só o rio São Francisco. A necessidade é urgente também no Cerrado e outros biomas.

b. Para tanto é necessário que se instale no Brasil uma “cultura do amor à natureza“, como a que existe em alguns outros países.

c. Os Poderes Públicos devem fomentar o trabalho nos reflorestamentos os consorciando com pequenos assentamentos, estimulando a produção de mudas associada à pequena agricultura de qualidade (Assentamentos de Reflorestamento ainda não são cogitados na política).

d. A par da ação pública a Cidadania haverá de se empenhar. O crowd funding é uma possibilidade, que poderia ser incentivada por reduções fiscais, em analogia à Lei Rouanet.

e. Os próprios agricultores precisam aderir em massa à possibilidade de aumentar a produtividade mediante um melhor combinação de floresta, lavoura e pecuária ainda a ser desenvolvida. [Há pioneiros como a Fazenda São Francisco em Sertãozinho / SP]

Energias renováveis na Alemanha em 2016.

Renewables Germany

This is quite an achievement for the 4th largest economy in the world and one of the most developed and industrialized nations worldwide

Last Sunday, 8 May, at 11am local time, 95% of Germany’s power demands were met by renewable energy sources. Energy consumption at the time came in at 57.8 GW, whereas the total output of solar, wind, hydropower, and biomass reached 55 GW (it’s important to note that most likely, not all of that 55 GW could be used at the time it was generated due to system and grid limitations, but it’s still noteworthy that this quantity of power was produced). Α sunny day and strong winds contributed to this achievement – solar power met 45.2 % of that total (26.11 GW), wind power 36 % (20.83 GW), biomass power 8.9 % (5.14 GW), and hydropower plants 4.8 % (2.75 GW). Up to 2014, Germany was the world leader in cumulative PV installations, but since 2015 China leads the pace with as much as 43,6 GW compared to 39,7 GW in the European country (Japan follows with 34,4 GW, the USA with 25,6 GW and Italy with 18,9 GW).

In Germany, the share of renewables in power generation has grown 7-fold during the period from 1991 to 2014. And it does not stop there. The German government hopes to reduce greenhouse gas emissions by 80 to 95 % and hit a target of a 60 % share for renewable energy sources in total final energy consumption by 2050.

Prognósticos sobre o desenvolvimento tecnológico.

para refletir … e agir .                                                                                                            …E PENSAR NO FUTURO DOS NOSSOS FILHOS E NETOS 

Um exemplo:  Kodak

In 1998, Kodak had 170,000 employees and sold 85% of all photo paper worldwide.  Within just a few years, their business model disappeared and they went bankrupt.

What happened to Kodak will happen in a lot of industries in the next 10 years – and most people won’t see it coming. Did you think in 1998 that 3 years later you would never take pictures on paper film again?

Yet digital cameras were invented in 1975. The first ones only had 10,000 pixels, but followed Moore’s law. So as with all exponential technologies, it was a disappointment for a long time, before it became way superior and got mainstream in only a few short years. It will now happen with Artificial Intelligence, health, autonomous and electric cars, education, 3D printing, agriculture and jobs. Welcome to the 4th Industrial Revolution. Welcome to the Exponential Age.

Outro exemplo:  Telefonia fixa.        

Em poucos anos a telefonia móvel praticamente eliminou do mercado a telefonia fixa e expandiu os serviços pela Internet.                                                                       

Software will disrupt most traditional industries in the next 5-10 years.

Uber is just a software tool, they don’t own any cars, and are now the biggest taxi company in the world. Airbnb is now the biggest hotel company in the world, although they don’t own any properties.

 Artificial Intelligence: Computers become exponentially better in understanding the world. This year, a computer beat the best Go player in the world, 10 years earlier than expected. In the US, young lawyers already don’t get jobs. Because of IBM Watson, you can get legal advice (so far for more or less basic stuff) within seconds, with 90% accuracy compared with 70% accuracy when done by humans. So if you study law, stop immediately. There will be 90% less lawyers in the future, only specialists will remain. Watson already helps nurses diagnosing cancer, 4 times more accurate than human nurses. Facebook now has a pattern recognition software that can recognize faces better than humans. In 2030, computers will become more intelligent than humans.

Autonomous cars: In 2018 the first self driving cars will appear for the public. Around 2020, the complete industry will start to be disrupted. You don’t want to own a car anymore. You will call a car with your phone, it will show up at your location and drive you to your destination. You will not need to park it, you only pay for the driven distance and can be productive while driving. Our kids will never get a driver’s licence and will never own a car. It will change the cities, because we will need 90-95% less cars for that. We can transform former parking spaces into parks. 1.2 million people die each year in car accidents worldwide. We now have one accident every 60,000 mi (100,000 km), with autonomous driving that will drop to one accident in 6 million mi (10 million km). That will save a million lives each year.

Most car companies might become bankrupt. Traditional car companies try the evolutionary approach and just build a better car, while tech companies (Tesla, Apple, Google) will do the revolutionary approach and build a computer on wheels. Many engineers from Volkswagen and Audi; are completely terrified of Tesla.

Insurance companies will have massive trouble because without accidents, the insurance will become 100x cheaper. Their car insurance business model will disappear.

Real estate will change. Because if you can work while you commute, people will move further away to live in a more beautiful neighborhood.

Ambiente urbano e energia renovável.

Electric cars will become mainstream about 2020. Cities will be less noisy because all new cars will run on electricity. Electricity will become incredibly cheap and clean: Solar production has been on an exponential curve for 30 years, but you can only now see the impact. Last year, more solar energy was installed worldwide than fossil.

With cheap electricity comes cheap and abundant water. Desalination of salt water now only needs 2kWh per cubic meter (@ 0.25 cents). We don’t have scarce water in most places, we only have scarce drinking water. Imagine what will be possible if anyone can have as much clean water as he wants, for nearly no cost.                                           Comentário:   Simplificado demais.  Despoluição – tratamento de efluentes – e recuperação de bacias hidrográficas são ações prioritárias.  O que não exclui desenvolvimentos tecnológicos.

Health: The Tricorder X price will be announced this year. There will be companies who will build a medical device (called the “Tricorder” from Star Trek) that works with your phone, which takes your retina scan, your blood sample and you breath into it. It then analyses 54 biomarkers that will identify nearly any disease. It will be cheap, so in a few years everyone on this planet will have access to world class medical analysis, nearly for free.

 3D printing: The price of the cheapest 3D printer came down from $18,000 to $400 within 10 years. In the same time, it became 100 times faster. All major shoe companies have already started 3D printing shoes. Some spare airplane parts are already 3D printed in remote airports. The space station now has a printer that eliminates the need for the large amount of spare parts they used to have in the past.

At the end of this year, new smart phones will have 3D scanning possibilities. You can then 3D scan your feet and print your perfect shoe at home. In China, they already 3D printed a complete 6-storey office building. By 2027, 10% of everything that’s being produced will be 3D printed.

Business opportunities: If you think of a niche you want to go in, ask yourself: “in the future, do you think we will have that?” and if the answer is yes, how can you make that happen sooner? If it doesn’t work with your phone, forget the idea. And any idea designed for success in the 20th century is doomed to failure in the 21st century.

 Work: 70-80% of jobs will disappear in the next 20 years. There will be a lot of new jobs, but it is not clear if there will be enough new jobs in such a small time.

Agriculture: There will be a $100 agricultural robot in the future. Farmers in 3rd world countries can then become managers of their field instead of working all day on their fields. Aeroponics will need much less water. The first Petri dish produced veal, is now available and will be cheaper than cow produced veal in 2018. Right now, 30% of all agricultural surfaces is used for cows. Imagine if we don’t need that space anymore. There are several startups who will bring insect protein to the market shortly. It contains more protein than meat. It will be labeled as “alternative protein source” (because most people still reject the idea of eating insects).

 There is an app called “moodies” which can already tell in which mood you’re in. By 2020 there will be apps that can tell by your facial expressions, if you are lying. Imagine a political debate where it’s being displayed when they’re telling the truth and when they’re not.

Bitcoin will become mainstream this year and might even become the default reserve currency.   É mesmo?  Veremos.  É difícil de avaliar.

Longevity: Right now, the average life span increases by 3 months per year. Four years ago, the life span used to be 79 years, now it’s 80 years. The increase itself is increasing and by 2036, there will be more that one year increase per year. So we all might live for a long long time, probably way more than 100.

Education: The cheapest smart phones are already at $10 in Africa and Asia. By 2020, 70% of all humans will own a smart phone. That means, everyone has the same access to world class education. Every child can use Khan academy for everything a child learns at school in First World countries. We have already released our software in Indonesia and will release it in Arabic, Suaheli and Chinese this Summer, because I see an enormous potential. We will give the English app for free, so that children in Africa can become fluent in English within half a year.

Boom!

 

 

 

 

 

 

Reflorestamento na China e outros dados.

Forests to cover 25% of China in “eco-civilization” project – Climate Action Programme

Forests to cover 25% of China in “eco-civilization” project

Nearly one quarter of China will be covered in forest by 2020 if the country implements its “eco-civilization” project, according to a new UN report.The study was launched on Thursday by the United Nations Environment Programme (UNEP) at the second UN Environment Assembly (UNEA-2) in the Kenyan capital Nairobi.

UNEP has released a series of reports at the Assembly that look at how countries can implement the 2030 Agenda for Sustainable Development and the first universally binding climate change agreement signed in December in Paris.

The reports assesses China’s plan to build an “ecological civilization”, Bhutan’s use of its novel Gross National Happiness Index, Germany’s attempts to build a circular economy, Costa Rica’s use of Payment for Ecosystem Services (PES) and Botswana’s Natural Capital Accounting.

The research shows that, although Bhutan faces challenges related to socioeconomic issues, and trade and aid dependency, the country has made “impressive progress in recent years”.

Costa Rica’s PES initiative has also achieved significant results, with nearly 15,000 contracts signed with landowners to improve land management.

The programme has worked in over one million hectares of forests and has distributed over $300 million, according to the UNEP study.

Germany’s attempts to implement circular economy principles to its waste management strategy has led to significant increases in recycling rates, created thousands of green jobs and improved resource efficiency.

UNEP’s Green is Gold report also analyses the environmental dimension of China’s 13th five-year plan.

Under the plan, China has pledged to cut water consumption by 23 per cent by, energy consumption by 15 per cent and carbon emissions per unit of GDP by 18 per cent, all by 2020.

The “eco-civilization” plan will also see China increase its forest coverage to more than 23 per cent by 2020 and the share of days per year with good air quality in cities at the prefectural level will exceed 80 per cent.

The plan is designed to create a resource-saving, environmentally-friendly society that integrates ecological development with economic, social, cultural and political progress.

UNEP Executive Director Achim Steiner said: “There are numerous tools available for countries to develop an inclusive green economy, and in this report we see examples from across the developed and developing worlds.”

Mr Steiner added: “There is no one path to a low-carbon economy, but rather many different opportunities for countries to transform their economies and societies, and orient themselves toward sustainable development. The multiple pathways outlined in this report offer insight into what might work, and are a resource for governments looking to address resource and environmental challenges in non-traditional ways.”

The UNEP report shows that by the end of 2014, China had built 10.5 billion m2 of energy-saving buildings in urban areas – about 38 per cent of the total area of urban residential buildings.

China’s production of electric and hybrid vehicles also increased by 45-fold between 2011 and 2015.

China has also built the largest air-quality monitoring network in the developing world with 338 Chinese cities at the prefectural level and above now capable of monitoring six different air quality indicators.

Mr Steiner said: “If China succeeds in achieving these targets then it will have taken a major step towards shifting to a greener economy that uses resources more efficiently, limits the risks of climate change and improves the health of its people.”

Da lerdeza das lições contra as Mudanças Climáticas.

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Da lerdeza das ações contra as Mudanças Climáticas.

Sob o título “O clima não espera, falta-nos urgência, Washington Novaes – WN – expõe no OESP, 29.04.2016 pág. A2 muitas verdades, mas omite o principal:  O Brasil é um dos principais vilões da lentidão.  Deixemos em aberto os motivos do autor.

Certo é que o Brasil no presente emite gases causadores do efeito estufa – GEE – na ordem de 1.500 GtCO2equiv e o autor noticia que em 2025 o Brasil ainda emitirá a mesma quantidade.  WN não arrisca nenhum comentário.  Não cumpre a sua missão de jornalista, que é informar a sociedade, e não a de contribuir para a desinformação no coro do Ministério do Meio Ambiente.

Qual é a Responsabilidade do Brasil, ou seja da sociedade deste país, diante da humanidade?  Resposta:  Reduzir as emissões de GEE no ritmo mais rápido possível a fim de retardar o aumento das concentrações destes gases na atmosfera, reduzindo também o seu valor de pico.  E quais são as metas atingíveis?  De imediato as emissões por desflorestamento poderiam chegar a um nível bem próximo a ZERO, num prazo de 3, no máximo 5, anos, caso houvesse uma vontade política.  É a bancada ruralista no Congresso, que o impede. As emissões seriam reduzidas em um terço até o início da década de 2020.  Segundo, um fomento à geração elétrica eólica e solar e com biocombustíveis em poucos anos levaria à possibilidade do desligamento das usinas termelétricas que operam com combustíveis fósseis.  Os biocombustíveis etanol e biodiesel, caso devidamente estimulados, reduziriam em muito os GEE emitidos nos transportes rodoviários, ferroviários e fluviais mesmo antes da popularização dos acionamentos elétricos e híbridos esperados entre 2020 e 2025.  Este conjunto de medidas, que seriam realizadas pela iniciativa privada, acarretaria uma redução das emissões de GEE em mais de um terço até aproximadamente 2025.  Terceiro e em paralelo, o tratamento adequado de resíduos, o aumento de eficiência energética nos processos industriais e melhorias nas técnicas na agricultura e na pecuária ajudariam a alcançar níveis de emissões que poderão ser compensadas pelos sequestros de carbono de reflorestamentos até 2030.

Quais as contribuições de outros países noticiadas?  Sem entrar no mérito da intensidade dos esforços, compilamos:  1.  A contribuição do carvão para a geração de energia nos Estados Unidos foi reduzida de 53% para 35% nos últimos 5 anos.  2.  A China também está reduzindo o consumo de carvão, além de executar grandes projetos de geração eólica e de reflorestamentos.  3.  Os investimentos em energias renováveis hoje são maiores que os investimentos em energias fósseis a nível global.  4.  Aumenta continuamente a eficiência energética na maioria dos países.  A Alemanha vem reduzindo a importação de petróleo.  Embora a economia global tenha crescido, o nível de emissões globais das geradoras de energia voltou ao nível de 2013.

Na COP 21 se propôs que com um esforço global o valor máximo do aquecimento seja mantido em 1,5 oC.  A realização desta meta requer que cada sociedade – país – desempenhe os seus melhores esforços.  Até agora as propostas defendidas pelo governo do Brasil configuram uma fraude, um esforço desnecessário de procrastinação e ocultamento atrás dos países com menores facilidades naturais.  Não se percebe que as medidas acima lembradas oferecem oportunidades de trabalho justamente para contingentes pobres e que alavancariam a economia interna.