Divagações sobre Paz. Parte I: Introdução, conceitos, da cena atual, Meta.
Divagações sobre Paz.
Parte I: Introdução, conceitos, da cena atual, Meta
Introdução A Paz foi reconhecida como sendo uma condição fundamental para o estabelecimento de uma Situação Sustentável desde o início das ponderações sobre o Desenvolvimento Sustentável. [veja “Como acelerar o Desenvolvimento Sustentável” Harald Hellmuth (2012)]. Depois foi integrada como característica da Situação Sustentável. [veja “Como acelerar o Desenvolvimento Sustentável” Tomo II Harald Hellmuth (2015)]. Mas foi sentida como a mais difícil das Características a serem abordadas, mais abstrata e especulativa ainda que o trajeto de desenvolvimento dos regimes de governo e de políticas econômicas com as implicações para a superação da pobreza.
Ao assumir o desfio da tentativa de abordar, embora, inevitavelmente, de forma precária, de sistematizar aspectos do trajeto para uma Paz universal, convida-se aos “especialistas” – acadêmicos historiadores e politólogos, políticos, militares, teólogos, filósofos, educadores, autores – a contribuírem para completar este esboço.
— Avaliação após conclusão. Partindo de um intricado conflito bélico atual, de difícil entendimento dos cidadãos de todos os países, e tendo como Meta a Paz na Situação Sustentável chegou-se à constatação de que o desenvolvimento de uma Cultura da Paz é possível. A Paz está no interesse de Segurança da Vida de todos os seres humanos. Além de uma evolução espontânea da percepção e do desempenho de Responsabilidades pelos Cidadãos, quebras de paradigmas de decisão haverão de ocorrer ao longo do trajeto do Desenvolvimento da Paz Sustentável.
Da cena atual – fevereiro de 2016.:
Os diplomatas da Rússia expressaram na Conferência de Segurança em München, que estar-se-ia da volta a uma situação de Guerra Fria. Fato é que a Rússia, além de iniciativas beligerantes na Ucrâina, interfere no conflito na Síria com bombardeios e tropas em auxílio a Assad, contestado dirigente déspota da Síria. A Rússia é de longa data apoiadora do regime de Assad e grande fornecedora de armamentos.
É difícil de entender apoio ao tirano cruel a menos que por uma ambição de ocupar uma posição de importância no espaço político global como tinha a União Soviética durante a Guerra Fria. No presente não há perspectivas para a finalização das lutas armadas.
Uma novidade constitui a chegada de centenas de milhares de fugitivos da guerra – sírios, iraquianos e afegãos – na Europa. Somam-se migrantes da África. No período de um ano superam a cifra de um milhão. Poucos países europeus estão dispostos a acolher e integrar fugitivos, sobrecarregando a Suécia, a Áustria e a Alemanha onde, inicialmente, foram recebidos com simpatia pelas sociedades.
Paz e Situação Sustentável.
Este assunto foi postergado no site http://www.hhellmuthsustentabilidade.com . A abrangência poderia impossibilitar um tratamento consistente. A abordagem parecia ser por demais audaciosa. A sensação de que a realização da Paz universal, caso possível, só ocorreria num futuro distante imprevisível, foi um fator de hesitação.
A Paz universal significa ausência de recursos violentos nas disputas nacionais e internacionais.
Mas a Paz é uma condição fundamental da realização da Situação Sustentável, cujas características são todas interdependentes. É evidente que a os conflitos armados – as guerras – constituem um absoluto desperdício de materiais. A indústria bélica produz poluição na fabricação de armas e munições, inclusive químicas, biológicas e nucleares. Os combates causam destruições – resíduos – e emissões das combustões, além de poluição das águas e ameaças a biomas, sem contar os sacrifícios de vidas e outros sofrimentos. Destroem condições de bem-estar nas populações nas áreas dos combates.
Não há justificativas éticas / morais para a beligerância.
Algumas premissas para o reinado da Paz.
Estas considerações não se apoiam em nenhuma obra da extensa literatura sobre a guerra e paz, que remonta ao início das civilizações. Decorrem apenas do Conceito de Situação Sustentável e do Conceito da Responsabilidade pelo Desenvolvimento Sustentável.
A humanidade adquiriu poderes de autodestruição direta por armas bélicas e por destruição do ambiente, que a sustenta e de que retira os meios de Sobrevivência. Todas as considerações são orientadas para as Condições de Sobrevivência, que são as Características da Situação Sustentável. Num expressão sintética: Reconhece-se o
Respeito à VIDA como o maior e intocável Valor
como a Premissa Fundamental para todas as considerações sobre a Sustentabilidade da Vida na Terra e, consequentemente, para o estabelecimento da Paz Duradoura. Cabem três observações:
1. Esta premissa é independente de vínculos culturais, como religião e ideologia. 2. Por extensão esta premissa traz implícito o reconhecimento de igualdade de direitos a condições de conforto eticamente aceitáveis, que seriam realizados na dimensão social da Situação Sustentável. 3. Do Respeito à Vida decorre a Responsabilidade pela Conservação da Vida, ou seja, pelo Desenvolvimento para a Realização da Situação Sustentável e pelo Estabelecimento e Conservação da Paz. A Responsabilidade é uma Atitude de Retribuição. Cada ser humano deve retribuição às circunstâncias que lhe permitem viver, pelo simples fato de estar vivo.
Constata-se que os desempenhos das Responsabilidades, da conversão em ação das Atitudes pelo Desenvolvimento Sustentável e pelo Estabelecimento e Conservação da Paz configuram duas premissas diretamente decorrentes da Premissa Fundamental. O Desenvolvimento Sustentável requer a realização um conjunto grande de Metas – Características da situação Sustentável. A Realização e a Conservação da Paz requer “apenas” decisão.
— Consequência para a Situação Atual – cena atual em 2016.
Esta constatação leva a uma vista de relace sobre acontecimentos atuais antes apresentados. Não requereria mais ao dirigente da política da Rússia, um autocrata presidente de uma pseudo-democracia, apoiado por um grupo constituído uma oligarquia plutocrata, militares e forças policiais, do que decidir terminar uma campanha de intervenção. O abandono do apoio ao tirano Assad, provavelmente, renderia mais reconhecimento à Rússia do que a continuação na participação em mortandades. A pacificação da região no Médio Oriente exige mudanças nas percepções entre as partes locais no conflito.
Este assunto foi postergado no site http://www.hhellmuthsustentabilidade.com . A abrangência poderia impossibilitar um tratamento consistente. A abordagem parecia ser por demais audaciosa. A sensação de que a realização da Paz universal, caso possível, só ocorreria num futuro distante imprevisível, foi um fator de hesitação. A Paz universal significa ausência de recursos violentos nas disputas nacionais e internacionais.
Mas a Paz é uma condição fundamental da realização da Situação Sustentável, cujas características são todas interdependentes. É evidente que a os conflitos armados – as guerras – constituem um absoluto desperdício de materiais. A indústria bélica produz poluição na fabricação de armas e munições, inclusive químicas, biológicas e nucleares. Os combates causam destruições – resíduos – e emissões das combustões, além de poluição das águas e ameaças a biomas, sem contar os sacrifícios de vidas e outros sofrimentos. Destroem condições de bem-estar nas populações nas áreas dos combates.
Não há justificativas éticas / morais para a beligerância.
Algumas premissas para o reinado da Paz.
Estas considerações não se apoiam em nenhuma obra da extensa literatura sobre a guerra e paz, que remonta ao início das civilizações. Decorrem apenas do Conceito de Situação Sustentável e do Conceito da Responsabilidade pelo Desenvolvimento Sustentável.
A humanidade adquiriu poderes de autodestruição direta por armas bélicas e por destruição do ambiente, que a sustenta e de que retira os meios de Sobrevivência. Todas as considerações são orientadas para as Condições de Sobrevivência, que são as Características da Situação Sustentável. Num expressão sintética: Reconhece-se o
Respeito à VIDA como o maior e intocável Valor
como a Premissa Fundamental para todas as considerações sobre a Sustentabilidade da Vida na Terra e, consequentemente, para o estabelecimento da Paz Duradoura.
Cabem três observações:
- Esta premissa é independente de vínculos culturais, como religião e ideologia.
- Por extensão esta premissa traz implícito o reconhecimento de igualdade de direitos a condições de conforto eticamente aceitáveis, que seriam realizados na dimensão social da Situação Sustentável.
- Do Respeito à Vida decorre a Responsabilidade pela Conservação da Vida, ou seja, pelo Desenvolvimento para a Realização da Situação Sustentável e pelo Estabelecimento e Conservação da Paz. A Responsabilidade é uma Atitude de Retribuição. Cada ser humano deve retribuição às circunstâncias que lhe permitem viver, pelo simples fato de estar vivo.
Constata-se que os desempenhos das Responsabilidades, da conversão em ação das Atitudes pelo Desenvolvimento Sustentável e pelo Estabelecimento e Conservação da Paz configuram duas premissas diretamente decorrentes da Premissa Fundamental. O Desenvolvimento Sustentável requer a realização um conjunto grande de Metas – Características da situação Sustentável. A Realização e a Conservação da Paz requer “apenas” decisão.
— Consequência para a Situação Atual – cena atual em 2016.
Esta constatação leva a uma vista de relace sobre acontecimentos atuais antes apresentados. Não requereria mais ao dirigente da política da Rússia, um autocrata presidente de uma pseudo-democracia, apoiado por um grupo constituído uma oligarquia plutocrata, militares e forças policiais, do que decidir terminar uma campanha de intervenção. O abandono do apoio ao tirano Assad, provavelmente, renderia mais reconhecimento à Rússia do que a continuação na participação em mortandades. A pacificação da região no Médio Oriente exige mudanças nas percepções entre as partes locais no conflito.
Deixe um comentário