Categoria: Desenvolvimento Ambiental Sustentável

Acionamento de veículos, petróleo e Petrobrás.

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Bye bye Petrobras    –   por Orlando Correa no Facebook

O lulopetismo atrasou em 10 anos a exploração de petróleo no Brasil ao mudar o marco regulatório e não fazer leilões de novas áreas, e ao mesmo tempo quebrar a Petrobras. Nesse período o avanço de tecnologia para o uso de energia limpa tem sido notável, o país perdeu a janela de oportunidade para explorar os seus campos petrolíferos, o preço do barril despencou, fez-se o Acordo do Clima em Paris na COP21.

Vejam alguns exemplos do que ocorre nessa área:

A Renault-Nissan está investindo bilhões de euros para produzir um carro elétrico para suportar longas distâncias sem recarregamento de bateria, espera colocá-lo no mercado até 2020.

O modelo elétrico BMW i3, de grande sucesso, foi adotado pela empresa de car-sharing DriveNow que colocou 400 desses veículos à disposição em Copenhague, e os interligou ao sistema de transporte público da cidade, para o passageiro decidir a forma mais eficiente de fazer ou continuar a sua viagem.
A BMW estima que cada veículo car-sharing possa substituir 10 carros particulares..

A Toyota já está vendendo na Europa e na Califórnia o seu modelo Mirai a base de células de hidrogênio. A meta da Toyota é acabar com a produção de veículos a gasolina e a diesel até 2050. Os veículos a hidrogênio são recarregáveis em 3 minutos, o Mirai tem autonomia de 500km. Postos de abastecimento de hidrogênio já estão em construção na Califórnia e em Hamburgo.

A Volvo está testando na Suécia ônibus elétricos de passageiros que aproveitam as paradas nos pontos de embarque e desembarque para recarregar as baterias.

A empresa CNH Industrial, dona da New Holland, Case e Inveco, já vendeu 15.000 veículos, tratores agrícolas, grandes vans e caminhões pesados, a base de gás natural ou liquefeito.

As construtoras de aviões terão que até 2050 reduzir à metade a emissão de CO2 dos seus aparelhos.

Um bilhão de pessoas no mundo ainda não têm acesso à energia elétrica. A Philips está desenvolvendo uma lâmpada LED alimentada por energia solar com uma saída para carregar telefones celulares ou tablets. A meta é atingir esse bilhão de pessoas até 2030 que deixariam de usar querosene e queimar madeira. O preço deverá se situar em torno de US$20 para estimular seu uso e, assim, ser mais barato que queimar combustível fóssil.

O incrível é que nos congressos do PT ainda se defende o monopólio estatal e o sistema de partilha, sem se dar conta de que a exploração e uso do petróleo serão cadentes no mundo, que a Petrobras não tem capacidade financeira para tocar o setor.

Comentários:

1.  No Brasil o acionamento elétrico pode ser associado ao combustível renovável etanol em tecnologia híbrida.  O consumo de óleo Diesel pode ser reduzido empregando biodiesel nas regiões produtoras de soja, tanto na própria agricultura, como nos transportes.  Reduzir-se-ia o diesel consumido no transporte de óleo diesel para estas regiões.  E a mistura de biodiesel ao diesel de petróleo também aumentará.  O Brasil se tornará independente do petróleo quase totalmente.  O preço do petróleo no mercado global tenderá a cair por super-oferta.  As fontes de produção mais onerosa, como o pré-sal serão abandonadas.

2.  Estamos diante do melhor exemplo possível de Desenvolvimento Ambiental Sustentável Difuso, impulsionado pela “forças dos mercados”.

 

Águas sujas. Acesso e saneamento [exemplo Espírito Santo]

Leia meu artigo publicado hoje, dia 04.04.2016, em A Tribuna, página 15, Coluna Tribuna Livre.  Martha Ferreira.   www.martaferreira.com.br

ÁGUAS SUJAS

O relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD aponta que, no mundo, há 1,1 bilhão de pessoas sem acesso a água potável ou tratada; cerca de 2,6 bilhões moram em domicílios sem esgoto; em mais de 1 bilhão não têm banheiro.
Os efeitos desse problema recaem, especialmente, sobre os mais pobres e as crianças. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a cada 20 segundos, uma criança morre de doenças relacionadas à falta de água potável, saneamento e condições de higiene.
Entre essas doenças, a diarréia é a que mais mata. São 2.195 crianças mortas, entre 1 e 5 anos, todo dia! Ainda que possa ser evitada com medidas simples, ela mata mais do que tuberculose, malária e sarampo, juntos; seis vezes mais do que os conflitos armados; e cinco vezes mais do que a AIDS.
Se os governos investissem fortemente em medidas de higiene, acesso à água e saneamento básico, 10% das doenças registradas, ao redor do mundo, seriam evitadas.
No Brasil, mais de 35 milhões de pessoas não têm acesso a redes de distribuição de água e a contaminação dos mananciais é crescente. As diversas doenças que têm sua origem na água contaminada, respondem por 65% das internações hospitalares na rede pública.
E, apesar da importância para a saúde e meio ambiente, a destinação de esgotos no Brasil está longe de ser adequada. Mais de 100 milhões de pessoas não têm redes para coleta e 80% dos esgotos gerados são lançados diretamente nos rios e oceano, sem nenhum tipo de tratamento.
Para que os serviços de água tratada, esgoto adequado e coleta de lixo cheguem a todos os lares brasileiros, em 2033, seriam necessários R$ 300 bilhões em investimentos no setor. Mas, como a média histórica de investimentos é muito baixa – cerca de R$ 7,6 bilhões por ano, no período 2002-2012 -, o Brasil só atingirá essa universalização em 2054.
O descaso e a ausência de investimentos no setor de saneamento, em nosso País, em especial nas áreas urbanas, compromete a qualidade de vida da população e do meio ambiente.
No ano dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o site “Taiwan Tomonews”, especializado em fazer animações satíricas de suas reportagens, fez um vídeo bem polêmico sobre a condição das águas do Rio de Janeiro. O vídeo mostra atletas remando no esgoto, turistas e competidores com diarréia e vômito. A produção mostra, também, atletas tomando vacinas e um banho de água sanitária após deixarem a água.
Mas, a culpa dessa situação calamitosa não é de responsabilidade exclusiva dos governos: 3,5 milhões de brasileiros, nas 100 maiores cidades do país, despejam esgoto irregularmente, mesmo tendo redes coletoras disponíveis.

Estado do Espírito Santo.

O Estado do Espírito Santo está na vanguarda: em 2009, universalizou o serviço de abastecimento de água, nos 52 municípios onde a CESAN atua. E, no final de 2012, concluiu o programa Águas Limpas, atingindo a cobertura de 65% de esgoto tratado, com a construção de várias obras e 1.640 quilômetros de rede.

De 2003 a 2015 foram investidos mais de R$ 2 bilhões em água, esgoto e melhorias operacionais e a perspectiva para 2016 é de investir cerca de R$ 204 milhões para a ampliação e melhoria dos serviços, nesses 52 municípios.
Em Vitória, no mesmo período, foram investidos R$ 431,3 milhões em saneamento. Foram construídos novos reservatórios de água, implantadas novas redes e as estações de tratamento de esgoto foram ampliadas. Essas obras permitiram atingir mais de 90% de cobertura dos serviços de coleta e tratamento.
Entretanto, até agora, apenas 49,9% dos capixabas fizeram a ligação de seu imóvel à rede pública. O Programa Se Liga na Rede está em funcionamento, fazendo as abordagens aos moradores para conscientizar sobre a importância dessa ligação. Porém, apesar de mais de 120 mil imóveis terem o serviço disponível, ainda não o utilizam.
E então, como se já não nos bastasse a lama da Samarco e o pó preto da Vale, vai aí mais uma tragédia, fruto da irresponsabilidade geral: nosso lindo Estado está mergulhado, também, num torvelinho de águas sujas.
No final das contas, podemos dizer que a culpa da situação do esgoto a céu aberto, contaminação dos rios e praias poluídas é de todo mundo: do governo estadual (gestor), das Prefeituras (responsáveis pela fiscalização e multas), da CESAN (órgão responsável pela captação, tratamento e distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto) e da população, que não se liga.

Eficiência Energética e redução de emissões de GEE.

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Exemplo de Desenvolvimento Sustentável Difuso.

Energy Efficiency Is the Largest Contributor to Reducing CO2 Emissions | EMSEnergy Efficiency Is the Largest Contributor to Reducing CO2 Emissions | EMS

Energy Efficiency Is the Largest Contributor to Reducing CO2 Emissions

Energy-CO2

Written by admin

According to the International Energy Agency (IEA), energy efficiency can deliver 38 percent of what is needed to keep our planet within the two degree scenario of global warming by 2050. Taking that into account, we should put energy efficiency first when we discuss solutions to climate change. The fact is that the technologies and solutions to make it happen already exist, and make good business sense. We just need to accelerate adoption of them. So, how do we do this?

Let’s start with the prerequisite — the technologies and the difference they can make in industry, buildings, and within energy supply.

The building sector accounts for approximately one-third of global energy use and is expected to contribute 45 percent of efficiency-related CO2 emissions savings by 2040 as a result of stricter building codes and the introduction and tightening of energy performance standards for appliances and heating equipment. Technologies like advanced variable-speed compressors, control valves and radiator thermostats can cut up to 40 percent of the energy used in the cooling and heating systems, and pay-back time is low. They have already helped make famous buildings more sustainable – such as Empire State Building, Shanghai Tower, and Tour Carpe Diem — and the potential globally is huge.

Regarding industry, there is also a lot to gain. Industry accounts for almost 40 percent of global energy use and is expected to contribute 21 percent of efficiency-related CO2 emissions savings by 2040. Electric motors account for the majority of the industrial electricity demand, which creates a strong case for optimizing electric motor systems – for instance, through variable-speed drives, which the IEA suggests be made mandatory. According to our experience, they can typically reduce energy consumption by 15-40 percent. Yet, 70-80 percent of new industrial motors worldwide are not fitted with these drives — and that number is greater among motors already installed.

Buildings and industry are, of course, part of a larger energy system with an infrastructure to distribute power as well as hot and cold water. Every day, more than half of the energy used for the generation of electricity vanishes into the air. This colossal energy waste spurs the development of district heating and cooling systems to capture the surplus heat from power generation, industrial and other processes to heat or cool buildings and supply domestic hot water. Actually, 58 percent of the CO2emission reductions required in the energy sector by 2050 could be achieved through a broad application of this type of solution. In Denmark’s capital Copenhagen, as much as 98 percent of the heat demand is covered by district heating, which is an important cornerstone in its vision of becoming the world’s first carbon neutral capital by 2025. Cities like Anshan, Dubai, Hamburg, Paris and Warsaw are also leveraging the potential.

Adding to this, energy efficiency provides an enormous opportunity to integrate any kind of renewable energy source into a smart energy system. For example, district energy networks as well as supermarkets and cold storage facilities make it possible to store energy and balance demand and supply according to the availability of renewable sources.

All this sounds great, right? However, back to my first question — how do we accelerate the adoption of the technologies and solutions? IEA projections reveal that only a third of the energy efficiency potential will be obtained under the existing and discussed policies — even though the potential climate impact from using less energy is enormous and pay-back time low.

COP21 would be a good place to start. World leaders should ensure that the new global agreement enables greater uptake of energy-efficient solutions to accelerate the use.

We need to create frameworks on global, national and regional levels that make it easier to overcome barriers such as funding, policy incentives, knowledge sharing and education. In short: we must make it easy to become energy-efficient.

Collaboration between cities and businesses – or private-public partnerships – should also be increased in order to deliver state-of-the-art, innovative solutions and secure necessary financing.

Energy efficiency is an obvious choice for combating climate change, and we are on track when it comes to technology. Let’s go for a strong agreement in Paris that can help realize the great potential.

 

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Meta de emissões de GEE Zero em 2030 para o Brasil.

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CANADA’S 100-PER-CENT RENEWABLES SCENARIO (2050)
Energy mix:
Solar: 21.2 per cent
Onshore wind: 37.5 per cent
Offshore wind: 21 per cent
Wave energy: 2 per cent
Geothermal: 1.9 per cent
Hydroelectric: 16.2 per cent
Tidal turbine: 0.2 per cent
Job creation impact: 293,000 construction jobs; 463,000 full-time operation jobs
Avoided health costs per year: $107.6-billion
Avoided pollution deaths per year: 9,598
Source: Stanford University
Comentário: Se para o Canadá, que hoje depende do carvão mineral e do petróleo para sua indústria, transportes e consumo doméstico 100% de provisão por energia renovável até 2050 seria possível, até mesmo sem contar com bioenergia, para o Brasil, que já tem uma matriz energética com perto de 50% de energia renovável hoje, os 100% não seriam factíveis até 2030?
Considerando o imperioso Desmatamento Zero Já – em três anos, no máximo cinco anos – e outros avanços paralelos na agropecuária e no saneamento, a meta de emissões de GEE nulas em 2030 seria alcançável. Mas o governo se omitiu na COP 21 em Paris, sendo secundada pelas ONGs que se dizem ambientalistas.

Can the world convert to total renewable energy by 2050?

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Can the world convert to total renewable energy by 2050? Add to …

In 2009, Stanford University engineering professor Mark Jacobson outlined a plan for the world to get all its energy – including transport and heating fuel and electricity – from wind, water and solar resources by 2050.

Considered radical at the time, the model has been fleshed out to provide details for 139 countries and is now seen as far less extreme than it once was. The conversion would not only eliminate most greenhouse gas emissions, Mr. Jacobson says; it would dramatically improve human health and create millions of new jobs. He spoke recently to The Globe and Mail’s Richard Blackwell.

Many people would suggest your proposal is radical and impractical. Is it?

I think it is actually mainstream now. At the Paris conference, they were talking about 100-per-cent renewable energy. In the United States, presidential candidates on the Democratic side have embraced it.

Does that reflect a major change in attitude since you first proposed this in 2009?

It was definitely radical in 2009, and even through 2013 and partly in 2014. Most of this transformation has taken place in people’s minds in the last year. The goal to get to 100-per-cent renewable energy has gathered a huge momentum.

Are you happy with the Paris agreement, which is fairly vague in how it will get to its goals?

It is certainly positive. It is not enough to really address the problem full on. But in terms of what is possible at an international level – trying to get 195 countries to agree – it’s a good start. But each individual country can do a lot more than what that agreement would indicate. Not only can, but should, because it will be to their own benefit.

Is converting transport – cars, planes and other vehicles – the most difficult part?

I think it is easier to transform transportation than anything else, because the turnover time of a vehicle is usually around 15 years. The turnover time of a power plant is between 30 and 40 years. The technology is there for ground transportation right now … although less so for long-distance ships and planes. Aircraft are probably the hardest to change. Everything else we could transform within 15 to 20 years.

What technology would allow the conversion of aircraft to renewables?

We propose cryogenic hydrogen, which is just hydrogen at a low temperature. It was used to propel the space shuttle. It has been tested and it works.

Why do you not have any nuclear power in your models?

It has disadvantages compared to wind, water and solar, and it is not necessary. It might be better than gas or coal, but it still results in nine to 25 times more carbon emissions and air pollution than wind power, per unit of energy generated.

Also, 1.5 per cent of all nuclear reactors built have melted down seriously. And countries have secretly developed weapons under the guise of civilian programs. Then there are radioactive waste issues that are not resolved. And they cost three to four times more right now than wind power and two to three times more than utility-scale solar. There is really no advantage to using it.

Some people oppose hydro power because of the carbon footprint when large projects drown forests. Is that an issue?

We have zero new hydro. It is all existing hydro, so there is no new footprint of any kind.

Isn’t there a physical and environmental footprint from building so much new wind and solar power?

Keep in mind that we are also subtracting all the footprint related to gas, coal, oil and nuclear. There are 2.3 million gas wells spotting the Great Plains of the U.S. and Canada. Well pads, roads and storage facilities take up an area the size of the state of Maine. We would be subtracting that, and all the coal mines, all the oil refineries and the oil wells.

The new physical footprint for everything, worldwide, would be about 0.3 per cent of the world’s land area. The spacing [between wind turbines and solar panels] is another 0.6 per cent of the world. And most of that spacing can be used for agriculture.

What about concerns over materials used in solar panels and wind turbines?

There is an environmental impact for mining [those materials]. But it is a one-time [impact] for each device. With fossil fuels, you need to keep mining continuously. The solar panel footprint is trivial in comparison to the fossil-fuel footprint.

How do you convince countries with big oil and gas industries, like Canada, that this shift is a good idea?

It is [a matter of] information. If people realize that they are going to make and save a lot more money by converting, then the transition would go naturally. If the benefits are clearly laid out, versus the costs, it is a no-brainer for most people.

What about all the people employed in the oil and gas industries who may lose their jobs?

If you convert, you create an additional 22 million jobs worldwide. Sure, you would have to retrain some people, maybe a lot of people in oil and gas, but there are jobs that will be available, both in construction and permanent operation jobs.

Which countries did you find will have the most difficulty to shift to an all-renewable energy economy?

The ones that were the hardest were the smallest – such as Singapore and Gibraltar. They have pretty high populations but not much area, so it is hard for them to produce all their own energy and be energy independent. In Singapore, they will have to transfer some energy from Malaysia. Gibraltar will probably get it from Spain.

Most countries have either a lot of solar or a lot of wind, or a mixture of both. There weren’t any countries that we couldn’t do it in. In some countries, it is more of a political issue because they are war-torn.

Is energy storage going to be a key factor in making this work?

You do need a lot of storage, but it is low-cost storage: pumped hydroelectric storage, concentrated solar power with storage, and heat stored in water and rocks. Combining those with demand response and some hydrogen, which is also a form of storage, will solve the problem.

Is 2050 still a practical date to achieve that goal?

Our goal is to get to 80 per cent by 2030 and 100 per cent by 2050. It is certainly technically and economically practical. Whether it is politically tractable is a different question.

This interview has been edited and condensed.

Sobre progressos no Trajeto para uma Cultura de Sustentabilidade Ambiental em fim de 2015

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Considerações sobre Progressos no Trajeto para uma Cultura na Situação Sustentável em fim de 2015. [Parte III]  Sustentabilidade Ambiental

Introdução.

Todo desenvolvimento precisa ser monitorado de tempos em tempos para poder ser compreendido.  Assim acontece com projetos e políticas.  O monitoramento se procede com foco nas metas e marcos de uma programação.

Acontece que uma Cultura é uma categoria difusa.  Como ficou definida em “Cultura na Situação Sustentável”, a Cultura  consiste das instituições informais que condicionam as percepções, as atitudes e as ações das sociedades.  Então o desenvolvimento de uma cultura não é quantificável.  Apenas é possível verificar mudanças em aspectos, que supostamente estariam presentes numa cultura futura.

Este propósito é ainda mais dificultoso por duas razões:                                                               –  Primeiro porque ainda não existe um entendimento, uma visão, do que seria um comportamento na Situação Sustentável.                                                                                          –  Segundo porque uma Situação Sustentável é por definição global, mas os comportamentos ocorrem no âmbito de cada sociedade.  Uma cultura global comum a todas as sociedades há de ser considerada uma utopia.

Todavia é possível descrever algumas mudanças de percepção a respeito de características da Situação Sustentável, como:  Paz, pobreza/ocupação, meio ambiente – energia e biomas -, equilíbrio econômico, democracia, …..

 

Percepções referentes a Meio Ambiente – energia e biomas.

Das características da Situação Ambiental Sustentável [Vide Harald Hellmuth “Como acelerar o Desenvolvimento Sustentável” Tomos I – 2012 e II – 2015] a estabilidade do clima é a melhor definida por grandezas quantificadas, e,  por isso, passível de ser objeto de Projetos para o Desenvolvimento Sustentável.  Os estudos do IPCC eliminaram as dúvidas sobre o efeito de ações humanas sobre o aquecimento global em 2004, quantificaram concentrações máximas de CO2  na atmosfera e as correspondentes emissões cumulativas e induziram os participantes na COP 21 em Paris a reduzir a meta de aquecimento máximo de 2oC para algo no entorno de 1,5oC.  No entanto os mesmos participantes não se comprometeram a desenvolver Projetos Nacionais para a redução das emissões.  A soma das reduções alcançadas, caso as promessas formuladas nos INDC – Intended Nationally Determined Contributions – forem cumpridas, passa longe de satisfazer mesmo a meta anterior de 2oC.  Qualquer observador ingênuo identifica neste resultado uma atitude esquizofrênica.

Quanto às percepções podem-se identificar progressos, ao menos aparentes.  Entendeu-se que todas as ações ocorreriam em países soberanos.  Por isso seriam voluntárias. Todos os participantes assinaram o documento final, o que não ocorreu em 1992 na Cúpula do Rio.  Teriam assim reconhecidas, finalmente, Responsabilidades Individuais.  Este posicionamento foi festejado pelos participantes e reverberado na mídia como grande sucesso, mesmo que o documento esteja vazio de compromissos por ações e metas mensuráveis.  As INDC serão revistas em 2018 e entrarão em vigor a partir de 2020.

Isto significa que se instalou um prazo de 5 anos sem compromissos para um problema que, reconhecidamente, requer ações urgentes, quer dizer imediatas.

A pior atitude, tanto sob critérios éticos, quanto para os progressos na redução das emissões, foi que Estados Unidos e Brasil apresentaram propostas de redução de emissões baseadas nas emissões ocorridas no ano 2005 e que hoje, 10 anos depois, já estão realizadas.  Trata-se de autêntica fraude não a acusada, nem pelos diplomatas, nem pelas ONGs, em Paris e que passa despercebida pelas cidadanias dos dois países.  No caso do Brasil isto significa que se continuará com Desflorestamentos na ordem de grandeza de 5.000 km2 por ano, equivalentes área de um quadrado com 70 km de lado.

Proclama-se “o fim da era dos combustíveis fósseis”.  De fato a substituição de fontes fósseis de energia na maior extensão – e velocidade – possível é imprescindível para no mínimo equilibrar as emissões com a capacidade de sequestro, estabilizando a concentração de GEE na atmosfera.  Desejável é alcançar um nível de emissões próximo a zero.  Países como Índia e China ainda dependerão de seus recursos de carvão para vencer a pobreza em suas imensas populações.  Todavia a China é hoje o país onde mais se investe em fontes renováveis – solar e eólica.  Grandes projetos de geração fotovoltaica estão sendo desenvolvidos também na Índia.  Servem estes exemplos demonstrar que mudanças de matrizes energéticas fazem parte de Projetos Nacionais para o Desenvolvimento Sustentável.  Compreendem Desenvolvimentos Projetados.  A iniciativa privada atua na realização dos projetos nacionais quando executa projetos e investe em unidades de geração.

Hoje os investimentos em geração baseados em fontes renováveis já superam os investimentos em fontes fósseis.  Os custos de energia de fontes renováveis estão diminuindo por conta do desenvolvimento tecnológico e do ganho de escala – curva de aprendizagem.  A geração distribuída – pelo próprio consumidor, por exemplo, pela instalação de placas fotovoltaicas no telhado de prédios – é uma nova figura no mercado de energia.   Algumas usinas termelétricas muito poluentes estão sendo desativadas.

Além de desenvolver a tecnologia para a geração de energia elétrica com fontes renováveis a iniciativa privada está empenhada no desenvolvimento de acionamentos elétricos e híbridos para veículos.  Trata-se de uma contribuição para o Desenvolvimento Ambiental difuso.  Os governos podem favorecê-lo através de compras, subsídios, modelos fiscais entre outras medidas.

Nenhum investimento requer a terminação da destruição de biomas, como o Desflorestamento, denominado mudança de uso dos solos.  As florestas têm múltiplas funções no contexto da Sustentabilidade Ambiental:  Sequestram CO2, regularizam regimes de ventos, chuvas e fluxos fluviais, abrigam uma biodiversidade e outras.  O desflorestamento no Brasil tem sido predatório, favorecendo apenas agricultores e pecuaristas ambiciosos.  Não contribuiu para a mitigação de pobreza.  Uma Política de Desflorestamento Zero Já poderia ser executada em três anos e reduziria as emissões de GEE do Brasil em cerca de um terço, ou seja, na ordem de grandeza de 500 GtCO2equiv.  Com um intensivo programa de mudança de matriz energética e emprego de biocombustíveis num prazo de dez anos o Brasil poderia contribuir com outra redução equivalente, sem nenhum prejuízo para o desenvolvimento econômico.

Isto significa que o Brasil, em face de suas condições e vocações naturais, é um dos países com maior aptidão de reduzir as emissões globais num prazo muito curto.  Entretanto, como se constatou acima, o Poder Público escamoteia um desenvolvimento neste sentido e as ONGs não chegam a promover uma meta ou visão correspondente.  Consequentemente, a Cidadania permanece mal informada.  Nestas circunstâncias não há hipótese de a Cidadania vir a exigir dos políticos um desempenho correspondente à Responsabilidade do Brasil diante da humanidade pelas condições de vida futuras.  Por enquanto.

Possivelmente a evolução cultural – dos comportamentos – exercerá uma influência muito significativa na redução das emissões de GEE.  No tocante à geração de energia, os cuidados com o desperdício são a contribuição de menores esforços e dispêndios.  Segue a utilização de equipamentos domésticos e iluminação mais eficientes, que estarão no mercado.  O mercado também imporá os acionamentos elétricos automotivos.  A atualização de processos industriais para a racionalização do consumo de energia ocorrerá por razões de competitividade e de imagem.  A adequação de prédios existentes ao menor consumo de energia para aquecimento e a geração distribuída de energia, inferindo em reduções nas perdas na transmissão exigirão investimentos, que podem ser favorecidos pelos Poderes Públicos.   Afirma-se que via aumento da eficiência energética mais de 35% das reduções de emissões de GEE necessárias para limitar o aquecimento global a 2 graus Centígrados podem ser alcançadas.

Percepções relativas a Footprint.

Percepções relativas a biodiversidade.

 

A fraude das INDC do Brasil na COP 21

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Fraude das INDC do Brasil:  Crime contra a humanidade.

De repente entendi que se trata de crime contra a humanidade: Verificando o significado do “compromisso” do Brasil de redução das emissões de gases causadores do efeito estufa – GEE – na COP 21: (valores constantes no Google considerados aproximados)
Emissões em 2005 > 2.500 GtCO2equiv.
Emissões em 2014 > 1.500 GtCO2equiv.  corresponde a uma redução de aprox. 40% por diminuição de desmatamento.
Desmatamento atual > 5.000 km2 por ano ou 70km x 70km
Proposta INDC: R
edução em 37% relativos às emissões de 2005 até 2025.                                                                                           2.500 * (1-0,37) = 1.575 GtCO2equiv.                                         e                          Redução em 43% relativos às emissões de 2005 até 2030.                                                                                            2.500 * (1-0,43) = 1425 GtCO2equiv.                                     Significa que não se reduzirão as emissões – e os desmatamentos – a partir de hoje até 2025 e 2030!!!!!  Quem são os beneficiários da destruição?

O que deveria ser compromissado são ações futuras:
Desflorestamento zero já – em 3 a 5 anos – significando                                                                       emissões de 1.000 GtCO2equiv. em no máximo 2020
energia limpa na geração em 10 anos – significando                                                                              emissões de     500 GtCO2equiv. em 2025
outros esforços – ex. na pecuária e na agricultura – para                                                                  emissões próximas a 0 GtCO2equiv. em 2030
Estas metas são possíveis com crescimento do PIB e redução da pobreza. Por isso representam a Responsabilidade do Brasil pelas condições de vida no planeta Terra.     Então a fraude cometida pelo governo é mais que culposa por omissão. É crime contra a humanidade com efeito remoto.

É inacreditável que ninguém acuse esta fraude ardilosamente arquitetada.  O cidadão comum não tem como perceber.  Mas às ONGs ambientalistas, que reunidas no Observatório do Clima até ajudaram a urdi-la, perdem toda a credibilidade nas articulações de Desflorestamento Zero Já.

Lovejoy “Como a Amazônia foi salva” Revista VEJA ed. 2448 21.10.2015 pág. 80 a 95

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Arte - o desmatamento na Amazônia nos últimos 50 anos(VEJA.com/VEJA)

www.veja.abril.com.br/noticia/ciencia/como-a-amazonia-foi-salva.

Conhecimento necessário sobre Amazônia

Resumo de conhecimentos que os Cidadãos precisam integrar sobre a geografia do seu país para compreenderem:  1.  Porque uma política de Desflorestamento Zero Já é crucial para o bem-estar no futuro da população nacional e da humanidade.  2. Que a atuação pretendida pelo governo na COP 21 em dezembro de 2015 não passa de uma pedalada irresponsável – quer dizer, criminosa.

 

 

Projeto une proteção ambiental e renda

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Projeto une proteção ambiental e renda

Conservar a biodiversidade brasileira e, ao mesmo tempo, gerar renda e assegurar os modos de vivência das comunidades tradicionais e dos agricultores familiares. Esse é o principal objetivo do projeto lançado na segunda feira (28/09), em Brasília, pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Vários órgãos e instituições se uniram em torno do projeto, entre eles o Ministério do Meio Ambiente, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Serviço Florestal Brasileiro (SFB).

Além deles, integram o projeto, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), os ministérios do Desenvolvimento Social (MDS), Desenvolvimento Agrário (MDA) e Agricultura (Mapa), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), e organismos da sociedade civil. Os recursos são do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF).

Políticas públicas – Ao longo da execução do projeto “Integração da conservação da biodiversidade e uso sustentável nas práticas de produção de produtos florestais não madeireiros e sistemas agroflorestais em paisagens florestais de usos múltiplos de alto valor para a conservação” serão geradas também informações para subsidiar o aprimoramento de políticas públicas de uso sustentável e conservação da biodiversidade.

Com duração prevista de cinco anos, o projeto atuará em dois eixos: desenvolvimento e promoção do uso de técnicas de manejo para extração e uso sustentável de produtos florestais não madeireiros (PFNM) e promoção de sistemas agroflorestais (SAF); e identificação dos gargalos financeiros e de mercado que comprometem o aumento da produção e da renda de comunidades agroextrativistas e agricultores familiares.

PFNM são recursos ou produtos biológicos da flora (que não a madeira) obtidos das florestas para subsistência ou para comercialização, e descrevem uma ampla gama de produtos incluindo plantas medicinais, fibras, resinas, tipos de látex, óleos, gomas, frutas, castanhas, temperos, tinturas e bambu. Já os SAFs são sistemas de produção que envolvem agricultura, pecuária e silvicultura.

Três biomas – O projeto será executado em três biomas brasileiros: Amazônia, Caatinga e Cerrado. Nestes, foram selecionadas áreas de comprovada importância para a biodiversidade global e que estão sob ameaça pelo aumento da pressão do uso da terra, com práticas agrícolas e pecuárias que degradam o ambiente, como, por exemplo, o desmatamento, o mau uso do fogo e a monocultura.

A proposta do projeto é facilitar a troca destas práticas agrícolas não sustentáveis por novas abordagens, que conservem a biodiversidade das paisagens e, ao mesmo tempo, assegurem renda e ocupação às famílias.

Público – Foram escolhidos seis Territórios da Cidadania (TC) para atuação do projeto: no bioma Cerrado, Alto Rio Pardo (MG) e Médio Mearim (MA). Na Caatinga, Sertão São Francisco (BA) e Sobral (CE). Na Amazônia, Alto Acre e Capixaba (AC) e Marajó (PA). No total, 76 municípios localizados nessas áreas serão beneficiados pelo projeto. Nesses locais, estão concentrados grupos de quilombolas, indígenas e outras populações tradicionais que têm a agricultura familiar tradicional e o agroextrativismo como principais atividades de subsistência.

Estes grupos têm uma carência de orientações específicas em relação ao manejo sustentável. A ideia do projeto é capacitá-los através de suas associações, melhorar o acesso ao crédito e valorizar a produção por meio de melhorias em toda a cadeia produtiva. O projeto pretende beneficiar, pelo menos, mil produtores nessas regiões e capacitar cerca de 500 técnicos.

As 12 espécies selecionadas para serem estudadas (pesquisas de rendimento, regeneração, avaliações e ajustes de colheita) nas áreas compreendidas pelos TC são: pequi, araticum, coquinho-azedo, veludo e maracujá do mato (Alto Rio Pardo); babaçu (Médio Mearim); umbu, licuri e maracujá do mato (São Francisco); castanha do Brasil (Alto Acre e Capixaba); açaí e andiroba (Marajó).

Técnicas de manejo – A iniciativa prevê a promoção de técnicas de manejo para extração de produtos florestais como frutas, sementes, castanhas, amêndoas, borracha e fibras, entre muitos outros. Os moradores das regiões selecionadas serão formados tanto para o extrativismo como para sistemas que integram agricultura e floresta, de forma que a proteção dos biomas se torne uma alternativa mais interessante que o uso não sustentável da terra, como a prática da monocultura e o desmatamento.

Segundo a secretária de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Ana Cristina Barros, o projeto vai aumentar a renda de comunidades tradicionais, ao mesmo tempo em que promove a conservação da Amazônia, da Caatinga e do Cerrado. “O projeto será ainda um símbolo do valor da Embrapa, instituição já conhecida pelo desenvolvimento de pesquisas e técnicas agropecuárias, para a questão das florestas, biodiversidade e comunidades tradicionais”, afirmou. Um objeto de atuação que normalmente a Embrapa não é conhecida. “Temos a perspectiva de ter um milhão de hectares do projeto com o uso de produtos florestais não madeireiros, com o uso sustentável da biodiversidade para o desenvolvimento local”, concluiu. (Fonte: MMA)

Comentário:  Trata-se de uma abordagem óbvia de Desenvolvimento Sustentável. Todavia o extrativismo, mesmo em áreas de adensamento de espécies, é restrita a áreas limitadas e alcança apenas contingentes pouco numerosos.  Para resgatar grandes contingente de pobres é necessário estabelecer projetos de maior alcance como na recuperação – reflorestamento de áreas degradadas – e recuperação de bacias hidrográficas, como a do rio São Francisco.

Mensagem a Agentes Políticos no Brasil

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Mensagem a agentes políticos no Brasil.

Ref:  http://www.avozdocidadao.br/agentesdacidadania/250-meio-ambiente-harald-hellmuth-

Ref:  Brasil na COP 21                                                                                                           Site/blog  http://www.hhellmuthsustentabilidade   Tema “Antes da COP 21” no Blog

Prezados Senhores e Senhoras.

É verdade que a Democracia só funciona adequadamente quando a Cidadania é atenta e participante.  Mas é verdade também e sempre foi, que toda sociedade requer lideranças para apresentar e incorporar visões de objetivos.  Tais lideranças podem até ser involuntárias como vemos atualmente a Angela Merkel incorporar uma liderança de realização da União Européia, talvez a mais significativa inovação política do século XX.

Hoje vivenciamos um Brasil sem visão de rumo.  As manifestações públicas contra a corrupção apenas reclamam uma condição básica de boas práticas administrativas na gestão pública.  O debate político sobre a indispensável retomada da Responsabilidade Fiscal também trata de uma condição básica.  Mas não expressa uma visão de futuro.

Mas a Conferência COP 21 a ser realizada em Paris no próximo dezembro, vem a exigir compromissos de atuação futura.  E tais compromissos indicam o desempenho de Responsabilidade do país – da sociedade brasileira – com as condições de vida futuras da humanidade.

Até agora o Governo não apresentou as Intended Natinaly Proposed Contributions – INPC – nacionais.  O prazo de publicação expira em 1o de outubro.

É verdade que o empenho conjunto de todas as Nações pela limitação do aquecimento médio da Terra a um valor máximo de 2o C no futuro seja reconhecido como a inovação de política global no século XXI.  Como tal não surpreende que “rupturas culturais” tenham de ser enfrentadas e ‘metabolizadas’.  Assim também neste país.

Acontece que tais mudanças de percepções precisam ser articuladas por lideranças.  No Brasil esta articulação seria particularmente fácil, visto que as políticas e projetos correspondentes estariam em consonância com as vocações locais e contribuiriam com o desenvolvimento social e econômico, com que todos sonham.

No site acima apontado e no Facebook postamos as seguintes metas possíveis para o Brasil a serem formuladas nas INPC:

“O que deveria ser a proposta do Brasil na COP 21 – o INPC responsável – e que deve ser cobrado por COP 21 em Rede:

As emissões de GEE do Brasil em 2011 foram de cerca de 1, 500 GtCO2equiv. compostos de 1/3 de desflorestamentos, 1/3 de geração de energia elétrica e transportes, e 1/3 de agropecuária, processos industriais e resíduos. Os Desflorestamentos podem ficar muito próximos a zero já em 5 anos com uma política de Desflorestamento Zero Já. Com incentivo à geração eólica e à energia solar fotovoltaica além da reativação dos biocombustíveis e à cogeração com bagaço de cana, as emissões no setor de energia poderão ficar muito próximas a zero em até dez anos, quer dizer até 2025. A redução das emissões da agropecuária requer a adoção intensiva de práticas e tecnologias disponíveis. Então as emissões de GEE com que o Brasil pode e deve se comprometer seriam:
– em 2020 1,000 GtCO2equiv
– em 2025 0,500 GtCO2equiv
– em 2030 muitíssimo baixas
antes de 2050 nulas, o Brasil passaria a ser sumidouro de CO2 para o benefício da humanidade e de sua própria economia com drástica redução da pobreza.”

Imaginamos que um processo de Desenvolvimento Sustentável do Brasil fosse composto por Projetos Regionais de Desenvolvimento.  Um exemplo constante em três Posts do Site acima indicado demonstra uma abordagem para o Estado de Minas Gerais:

http://www.sustentabilidade.com/blog/projeto-para-o-desenvolvimento-sustentavel-de-minas-gerais-situação-atual-em2015                                                                                                                     -metas                                                                                                                   –                              -ações

É óbvio.  Por isso é articulável.  Embora não seja simples, é factível sob uma liderança determinada.

Saudações Cidadãs.

Harald Hellmuth                                                                                                                           COP 21 em Rede                                                                                                                                A Voz do Cidadão.