Categoria: Problemas no Desenvolvimento Ambiental Sustentável

COP 21 > Humanidade x Interesses no curto prazo. Parte I

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COP 21  >  A Humanidade confronta Interesses Nacionais & Privados.                                                       Parte I:  Na Rio+20 em 2012.

Conferências internacionais.

As caracterizações de José Goldenberg no Estado de S.Paulo em 16.07.2012 são irretocáveis:  “Conferências internacionais são convocadas quando se torna evidente que cada país, isoladamente, não consegue resolver um determinado problema.  A vantagem de ações multilaterais, em que as nações atuam em conjunto, é que os países que relutam em cumprir os seus compromissos são coagidos a fazê-lo. (isto porque) Delas, em geral, resulta um tratado, uma convenção ou um protocolo que, uma vez ratificado pelo Parlamento dos países participantes, se torna lei nacional.”  Exemplo: A Convenção do Clima, adotada no Rio de Janeiro em 1992, durante a Rio92.

“O problema, neste caso são as emissões de gases de efeito estufa – GEE -, responsáveis pelo aquecimento da Terra, que nenhum país pode resolver sozinho.  É preciso que todos – ou a maioria deles – cooperem para reduzir as emissões.  O Protocolo de Kyoto, em 1997, reforçou a Convenção do Clima e teve sucesso relativo em reduzir as emissões globais.  Ainda assim é considerada uma convenção “leve”, porque não existem nela sanções para os que não cumprem suas determinações (como ocorre no Tratado de não Proliferação de Armas Nucleares)”

Em 2012, “a Rio+20 poderia ter dado um novo impulso às negociações sobre o tema do desenvolvimento sustentável, mas não foi o que aconteceu”.

“Nenhuma decisão substantiva consta dos 289 parágrafos (!) do comunicado final, tendo sido removidos todos os que faziam recomendações concretas sobre erradicação da pobreza ou a redução do uso de combustíveis fósseis (petróleo, carvão mineral e gás natural) e o aumento do uso de fontes renováveis de energia.”  E também não houve compromisso para a finalização de desflorestamentos.

Isto significa que não resultou nenhuma coação para ação.  Ou melhor, os participantes tiveram êxito em impedir que houvessem.  A Conferência Rio+20 foi um fracasso.  Por quê?  Uma resposta imediata é que os diplomatas se esforçaram por defender o que entenderam ser ‘interesses nacionais’ imediatos.

 

Interesses Nacionais presentes em 2012.

Na véspera da Conferência Rio+20 um artigo na Revista Veja, de 20.06.2012, apresentou interesses defendidos por blocos econômicos:

Questões em pauta:                                       Grupos:  

                                                     União Eur    EEUU          G77         Coréia do Sul                                                                                             Canadá       Brasil        Japão                                                                .                                       Austrália    Rússia                                                                                                                                                  China                                                                                                                                                    Índia

– Assumir compromissos             a favor        contra             contra          contra                              com metas e prazos

– Acabar com subsídios               a favor     em termos      em termos      contra                                ao petróleo.

– Fundar uma agência                  a favor     em termos        contra            contra                            Internacional independente.

– Criar um novo conceito              a favor       a favor            a favor          a favor                            de PIB.

– Ajuda financeira dos ricos      em termos  em termos        a favor         em termos                      para países em desenvolvim.

 

Deste quadro se depreende que

1. Todos são a favor de uma questão acadêmica, que não resulta em ações,                                    a criação de um novo conceito de PIB, cujo valor prático é duvidoso.

2. Os países do grupo G77 aceitariam de bom grado subsídios. É evidente.

3. Só a União Européia é a favor de assumir compromissos, de uma gestão                                    global com maiores poderes e da finalização a subsídios ao petróleo.

4. A expressão “em termos” é uma formulação diplomática de uma posição contrária.  A            terminação de subsídios ao petróleo aumentaria os preços nos países importadores                incapazes ou não dispostos a substituir o petróleo por fontes de energia renováveis.  E          contraria também os interesses privados das empresas produtoras, defendidos por seus      representantes diplomáticos.

5. Reduções de desflorestamentos e reflorestamentos sequestradores de GEE não constam     – explicitamente – na pauta de questões.

 

 

Mobilização para uma Política para o Desenvolvimento Sustentável no Brasil

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Desenvolvimento SustentávelResponsabilidade da Cidadania.                             Mobilização para a reivindicação de uma Política para o Desenvolvimento Sustentável.

Entendamos que Cidadania é o coletivo de Cidadãos conscientes de sua Responsabilidade pelo funcionamento da Democracia.  A sua vigilância e manifestações são determinantes para o desempenho dos políticos, dos representantes eleitos.

Ainda não faz muito tempo emergiu a Responsabilidade adicional pelas condições de vida futuras, ameaçadas pelas Mudanças Climáticas, pela poluição, por falta de disponibilidade de água, por desertificações, por escassez de alimentos etc.  Todas as medidas de mitigação, de eliminação das causas desses riscos exigem atitudes e ações dos Cidadãos.  No seu conjunto produziriam o Desenvolvimento Sustentável.

Os riscos foram e são causados por ações desavisadas.  A Responsabilidade por dominá-los é relativa à VIDA, o valor supremo e universal.  E Responsabilidade é uma atitude.  Como tal é intransferível, não negociável.  Isto significa que o Desempenho da Responsabilidade sempre é voluntário e unilateral.  Agir com Responsabilidade significa contribuir da melhor forma ao alcance tanto de cada um, como da coletividade – da sociedade.

No Brasil há duas tarefas prioritárias no Desenvolvimento Sustentável:  Na dimensão ambiental, a máxima redução das emissões de gases causadores do efeito estufa – GEE –, ou seja, do aquecimento e das mudanças climáticas.  Na dimensão social a eliminação da pobreza.

O Brasil ainda consta entre os grandes emissores de GEE por conta dos Desflorestamentos da Floresta Amazônica, do Cerrado e de outros biomas.  Estas ações só interessam a uma minoria, que se comporta como predadora e usurpadora da propriedade da Nação.  A Cidadania há de se mobilizar por uma Política de Desmatamento Zero e de Reflorestamento Intenso Já.

Os Reflorestamentos tanto podem ser industriais como de recomposição de biomas.  A salvação dos remanescentes do Cerrado e o reflorestamento compreendem as regiões das nascentes do rio São Francisco, assim como das nascentes e bacias de tributários dos rios Amazonas, Paraguai e Paraná.  Os reflorestamentos contribuirão para a preservação dos regimes de chuvas, importante para a segurança do abastecimento de água na região Sudeste e para a produtividade da produção agrícola.

Por isso uma Política do Desmatamento Zero e de Reflorestamento Intenso deve ser entendida como de “Segurança Nacional”.

E os Projetos de Reflorestamento da política reivindicada ofereceriam oportunidades de trabalho e renda para a superação da pobreza de milhões de famílias.  Atender-se-iam simultaneamente a desenvolvimentos nas duas dimensões indicadas e ainda ao desenvolvimento econômico.

Cabe numa mobilização (5) pelo Desenvolvimento Sustentável no Brasil a reivindicação por um rápido desenvolvimento da geração eólica e solar, assim como a retomada da produção de etanol e da cogeração com o bagaço de cana, tanto em benefício da economia, da ocupação e da renda na indústria, como em benefício do Meio Ambiente.

[ 5  >  Situação Sustentável e Responsabilidade – Referências Bibliográficas]

 

 

Projeto para o Desenvolvimento Sustentável da Região de Cerrado.

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Da Situação Atual.

Acredita-se que o cerrado brasileiro seja o tipo de savana mais rico em biodiversidade do planeta com mais de 4.400 espécies vegetais endêmicas (de um total de 10.000 espécies), 837 espécies de aves e 161 espécies de mamíferos.

Mesmo assim, a despeito de toda a riqueza natural do cerrado e de seu povoamento tardio, hoje ele conserva apenas 20% de sua área total. Diversas tentativas no sentido de preservá-lo vêm sendo tomadas, mas até então, apenas cerca de 6,5% de sua área natural está protegida pela lei sob a forma de Unidades de Conservação (UC).

Acredita-se que o cerrado brasileiro seja o tipo de savana mais rico em biodiversidade do planeta com mais de 4.400 espécies vegetais endêmicas (de um total de 10.000 espécies), 837 espécies de aves e 161 espécies de mamíferos.

Mesmo assim, a despeito de toda a riqueza natural do cerrado e de seu povoamento tardio, hoje ele conserva apenas 20% de sua área total. Diversas tentativas no sentido de preservá-lo vêm sendo tomadas, mas até então, apenas cerca de 6,5% de sua área natural está protegida pela lei sob a forma de Unidades de Conservação (UC).

Acredita-se que o cerrado brasileiro seja o tipo de savana mais rico em biodiversidade do planeta com mais de 4.400 espécies vegetais endêmicas (de um total de 10.000 espécies), 837 espécies de aves e 161 espécies de mamíferos.

Mesmo assim, a despeito de toda a riqueza natural do cerrado e de seu povoamento tardio, hoje ele conserva apenas 20% de sua área total. Diversas tentativas no sentido de preservá-lo vêm sendo tomadas, mas até então, apenas cerca de 6,5% de sua área natural está protegida pela lei sob a forma de Unidades de Conservação (UC).

Hoje a região do Cerrado contribui decisivamente para a produção (PIB) e a exportação do Brasil.  Indústrias vêem se instalando em Goiás e Mato Grosso, contribuindo, indiretamente, para aliviar a concentração de produção e população em São Paulo.  Os índices de IDH dos principais estados abrangidos figuram entre os mais altos na comparação entre os estados.  Em 2008 estes valores de IDH  foram:  Mato Grosso do Sul 0,802, Goiás 0,8, Minas Gerais 0,8, Mato Grosso 0,798, Tocantins 0,756.  Com exceção do último estão na passagem para a classificação de valores “muito altos”.  Estão acima da média que seria o IDH para o Brasil noticiado em 0,744 para 2013.

 

Projeto para o Desenvolvimento Sustentável da região com Bioma Cerrado.

Da caracterização da Situação Atual na Região do Cerrado depreende-se, que a prioridade de intervenções cabe à dimensão ambiental.  São urgentes medidas para o impedimento da destruição das áreas remanescentes do bioma.  A história da população local e o desconhecimento dos problemas envolvidos inclusive da importância para a disponibilidade de água e o clima pela Cidadania representam as maiores dificuldades para uma mobilização neste sentido.  Também teriam de ser vencidas resistências das representações dos interesses agro-pecuários no Congresso.

Entre as medidas a serem exigidas constam:                                                                                   1.  A declaração como Unidades de Conservação de todas as áreas de Cerrado ainda existentes.  Política de Desflorestamento Zero.

2.  Projetos de Reflorestamento, inclusive para a de proteção de nascentes e de recomposição de matas ciliares, com rigorosa cobrança do atendimento ao Código Florestal.  O Reflorestamento da região das nascentes de rios como o São Francisco e dos tributários dos rios Amazonas, Paraguai e Paraná estão neste contexto.

Estas duas ações deveriam ser entendidas como de “segurança nacional” pela imprensa, para que a Cidadania possa se conscientizar de sua Responsabilidade ser mobilizada para exercer uma pressão política.

3.  Estabelecimento de um serviço efetivo de proteção de florestas, impedimento de caça e controle de pesca contingenciada.

4.  Favorecimento de medidas para o aumento da produtividade da produção agrária e da produção pecuária.

5.  Intensa atividade de comunicação oficial para alcançar uma mudança das percepções tradicionais.

6.  Estímulo ao turismo ecológico.

7.  –

 

Caatinga I – Desertificação

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Num país com as dimensões do Brasil não deve surpreender que os cidadãos nas regiões Sul e Sudeste, as mais desenvolvidas, pouco sabem sobre o bioma da Caatinga, situada na região Nordeste.  Entretanto, a pobreza é conhecida:  As figuras dos flagelados, dos migrantes à procura de melhores condições de vida, o flagelo das secas, a ignorância e a fome no Nordeste estão presentes no cultura nacional.  O bioma da caatinga é associado às mais graves ocorrências de miséria e os noticiários são recorrentes.  Mas até agora não existe uma Política para o resgate da pobreza.

Quando o cidadão recorre à Wikipédia lê:

Caatinga (do tupi: ka’a [mata] + tinga [branca] = mata branca) é o único bioma exclusivamente brasileiro , o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. Este nome decorre da paisagem esbranquiçada apresentada pela vegetação durante o período seco: a maioria das plantas perde as folhas e os troncos tornam-se esbranquiçados e secos. A caatinga ocupa uma área de cerca de 850.000 km², cerca de 10% do território nacional, englobando de forma contínua parte dos estados da Paraíba, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e parte do norte de Minas Gerais.

Ocupando cerca de 850 mil km², é o mais fragilizado dos biomas brasileiros. O uso insustentável de seus solos e recursos naturais ao longo de centenas de anos de ocupação, associado à imagem de local pobre e seco, fazem com que a caatinga esteja bastante degradada. Entretanto, pesquisas recentes vêm revelando a riqueza particular do bioma em termos de biodiversidade e fenômenos característicos.

Do ponto de vista da vegetação, a região da caatinga é classificada como savana estética. Entretanto, a paisagem é bastante diversa, com regiões distintas, cujas diferenças se devem à pluviometria, fertilidade e tipos de solo e relevo. Uma primeira divisão que pode ser feita é entre o agreste e o sertão. O agreste é uma faixa de transição entre o interior seco e a Mata Atlântica, característica da Zona da Mata . Já o sertão apresenta vegetação mais rústica. Estas regiões são usualmente conhecidas como Seridó, Curimataú, Caatinga e Carrasco .

Segundo esta distinção, a caatinga seridó é uma transição entre campo e a caatinga arbórea. Cariri é o nome da caatinga com vegetação menos rústica. Já o Carrasco corresponde a savana muito densa, seca, que ocorre no topo de chapadas, caracterizada pelo predomínio de plantas caducifólias lenhosas, arbustivas, muito ramificadas e densamente emaranhadas por trepadeiras. Ocorre sobretudo na Bacia do Meio Norte e Chapada do Araripe

Nas serras, que apresentam mais umidade, surgem os brejos de altitude

Deterioração.

Em 2010, no primeiro monitoramento já realizado sobre o bioma, constatou-se que a caatinga perde por ano e de forma pulverizada uma área de sua vegetação nativa equivalente a duas vezes a cidade de São Paulo. A área desmatada equivale aos territórios dos estados do Maranhão e do Rio de Janeiro somados. O desmatamento da caatinga é equivalente ao da Amazônia bioma cinco vezes maior.

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente resta 53,62% da cobertura vegetal original. A principal causa apontada é o uso da mata para abastecer siderúrgicas de Minas Gerais e Espírito Santo e indústrias de gesso e cerâmica do semiárido. Os dois estados com maior incidência de desmatamento deste tipo de bioma são Bahia e Ceará . A caatinga perdeu 45% da área original.

Estes números conferem à caatinga a condição de ecossistema menos preservado e um dos mais degradados conforme o biólogo Guilherme Fister explicou em um recente estudo.

Como consequência desta degradação, algumas espécies já figuram na lista das espécies ameaçadas de extinção do IBAMA.  Outras, como a aroeira e o umbuzeiro, já se encontram protegidas pela legislação florestal de serem usadas como fonte de energia, a fim de evitar a sua extinção. Quanto à fauna, os felinos(onças e gatos selvagens), os herbívoros de porte médio (veado-catingueiro e capivara), as aves (ararinha azul, avoante) e abelhas nativas figuram entre os mais atingidos pela caça predatória e destruição do seu habitat natural.

Desertificação   [Fonte:  Wikipédia]

Como se não bastasse a falta de chuvas, o Brasil vê se alastrar no Nordeste um fenômeno ainda mais grave: a desidratação do solo a tal ponto que, em última instância, pode torná-lo imprestável. Um novo mapeamento feito por satélite pelo Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites da Universidade Federal de Alagoas (Lapis), que cruzou dados de presença de vegetação com índices de precipitação ao longo dos últimos 25 anos, até abril passado, mostra que a região tem hoje 230 mil km² de terras atingidas de forma grave ou muito grave pelo fenômeno.

A área degradada ou em alto risco de degradação é maior do que o estado do Ceará. Hoje, o Ministério do Meio Ambiente reconhece quatro núcleos de desertificação no semiárido brasileiro. Somados, os núcleos de Irauçuba (CE), Gilbués (PI), Seridó (RN e PB) e Cabrobó (PE) atingem 18.177 km² e afetam 399 mil pessoas.

Num artigo assinado por cinco pesquisadores do Instituto Nacional do Semiárido (Insa), do Ministério da Ciência e Tecnologia, são listados seis núcleos, o que aumenta a área em estado mais avançado de desertificação para 55.236 km², afetando 750 mil brasileiros.

Os dois núcleos identificados pelos pesquisadores do Insa são o do Sertão do São Francisco, na Bahia, e o do Cariris Velhos, na Paraíba, estado que tem 54,88% de seu território classificado em alto nível de desertificação.

 

Política para o Desenvolvimento Sustentável do Brasil. Parte II

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Esboço de uma Política para o Desenvolvimento Sustentável do Brasil.                             Parte II:  Desenvolvimento Ambiental Sustentável.

Política de Desflorestamento Zero e Reflorestamento Intenso.

A finalização imediata dos desflorestamentos configura o Desempenho da Responsabilidade do Brasil em relação à humanidade por contribuição para a estabilização do clima.  Esta ação não requer investimentos.  Seria a forma mais rápida e econômica de contribuir para a redução global das emissões de gases causadoras do efeito estufa – GEE. Não afeta negativamente o desenvolvimento econômico nem o desenvolvimento social do país.  O retardamento da terminação do desflorestamento prolonga a posição de do Brasil com “culpabilidade por omissão” – em outras palavras: “de vilão” – no empenho pelas futuras condições de vida da humanidade.

Com o desmatamento da Floresta Amazônica alcançando 20% da área original, já se fazem sentir efeitos nos regimes de chuvas e no abastecimento d’água na Região Sudeste do país.  Trata-se de uma ação que apenas exige determinação.  Por condescendência dos Poderes Públicos ainda se desmatam anualmente áreas de superfície equivalente a um quadrado de 70 km de lado.  Esta medida de estrago não compreende o extrativismo predador de madeira, que também é ainda tolerado.

Vastos projetos de reflorestamento de áreas degradadas podem e devem ser realizados simultaneamente à finalização dos desflorestamentos, tanto na Amazônia, como nas cabeceiras e margens de bacias hidrográficas, a exemplo do rio São Francisco.  Alcançariam algumas regiões de cerrado.

Os projetos de reflorestamento compreenderiam assentamentos de executantes e encarregados do zelo pelas áreas recuperadas.  Os assentados produziriam o auto-sustento e seriam remunerados pelo serviço.  Portanto, os reflorestamentos contribuiriam para o Desenvolvimento Social Sustentável.

Os reflorestamentos podem ser industriais e de recomposição, ou combinados. No Brasil florestas industriais passam a produzir em 5 a 8 anos madeiras de construção, matéria prima para a indústria de papel e celulose ou carvão vegetal, empregado na redução de minério de ferro, e biocombustível para a geração de energia.  Constituem uma base para a produção industrial “verde”.  Florestas de recomposição procuram restabelecer o bioma.  Comportam um adensamento de espécies de madeira de lei.  E podem ser combinadas com “cultivos na floresta”.  Estima-se que tais reflorestamentos iniciem a produção de madeira em 20 a 25 anos.  Associações de investimentos públicos com investimentos privados são pensáveis nas duas abordagens.

A superação das inércias e das resistências que se opõem à Política do Desmatamento Zero e do Reflorestamento requer uma Mobilização da Sociedade – da Cidadania – equivalente à desenvolvida para a proteção da Mata Atlântica 5.

[  5  >  Situação Sustentável e Responsabilidade – Referências Bibliográficas ]

 

Situação Ambiental Atual.

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Situação Ambiental Atual.

Serão anotados periodicamente dados sobre a situação ambiental  de sociedades / países:

Emissões de GEE, eficiência energética, desflorestamento, % de geração com fontes renováveis, reciclagem, pegada ecológica, etc.

Problemas das Águas.

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Problemas com águas.

São dois os problemas a serem abordados em separado, embora também estejam inter-relacionados:                                                                                                                                         1.  Prolemas de disponibilidade de água para o consumo por humanos e animais e para              processos industriais.                                                                                                                   2.  Os problemas da poluição das águas.                                                                                                É evidente que a poluição doe recursos hídricos por eflúvios domésticos e industriais além de produtos químicos empregados na agricultura afeta negativamente a disponibilidade , em alguns casos de forma dramática.

Já ocorreram desastres ambientais em conseqüência do “manejo inadequado” de águas.  O secamento do mar de Aral, por terem sido as águas desviadas em excesso para a irrigação, talvez seja o mais contundente.  Entre muitos outros casos de mortes causadas por poluição, tornou-se famoso o envenenamento por mercúrio com ocorrências fatais na baía de Minamata, no Japão, de pessoas que se alimentaram com peixes e frutos do mar contaminados por efluentes industriais.

Noticiam-se ameaças para a agricultura, ou seja, para a alimentação, devido ao rebaixamento de lençóis freáticos, por exemplo na Índia e também em regiões dos Estados Unidos.  Também na Índia o rio Ganjes está deteriorado a cloaca.  Da mesma forma são alarmantes os estados dos sistemas de águas superficiais e freáticos na China.

Boas notícias são a recuperação das condições das águas nos rios Tâmisa, Sena e Reno na Europa.  Uma má notícia é o acúmulo de materiais plásticos com períodos de decomposição muito longos nos mares, onde causam vítimas nas faunas aérea e aquática.

Desenvolveram-se tecnologias para o tratamento de efluentes líquidos ao ponto de permitir o reúso.  Mas a crescente poluição por produtos químicos como anti-bióticos e outros fármacos, adubos, inseticidas e herbicidas representa um conjunto de problemas ainda não resolvidos.  Junto com materiais plásticos, alguns dos quais têm componentes tóxicos, reduzidos a partículas são ingeridos por animais na base da cadeia alimentar e acabam presentes nos alimentos humanos.

A terminação da poluição e a contenção dos riscos resultantes depende da adoção de Comportamentos adequados – responsáveis -, tanto pelos cidadãos como indivíduos, como nas posições ocupadas em organizações de produção e nas administrações públicas.

Quanto à disponibilidade, ao lado da racionalização do consumo, a principal atenção requerida coincide com a orientada para a contenção das Mudanças Climáticas:  Redução das emissões de gases causadores do efeito estufa – GEE -, terminação de desflorestamentos e reflorestamentos, especialmente das florestas ciliares a partir das nascentes.

 

O Clima Acelera; as Soluções, não.

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O CLIMA ACELERA; AS SOLUÇÕES, NÃO.3                                                                         (  3  >  Situação Sustentável e Responsabilidade – Referências Bibliográficas )

Quando algo não progride, cabe perguntar pelas razões.  E não se chega muito longe quando se fica limitado a uma constatação de má vontade, ganância, irresponsabilidade, ou algo outro nas “outras partes”.  Cabe perguntar se a própria abordagem não contém algum defeito oculto.  Espero que os leitores concordem, pois de outra forma esta iniciativa estará condenada ao descarte, antes mesmo de concluída.

Pergunto:  É devido a algum acordo internacional que se têm desenvolvido atividades na direção da Sustentabilidade?  É por falta de acordos mais exigentes que não ser tem progredido mais ou se deixará de progredir?

Acredito que vocês possam concordar com a afirmação, que ações na direção do que se intui seja a Sustentabilidade, são motivadas por uma percepção de Responsabilidade pelas futuras condições de vida neste planeta.  Propõe-se que Sustentabilidade é a qualidade do que seria uma Situação Sustentável.  A limitação das emissões antrópicas de GEE – Gases Geradores do Efeito Estufa – à capacidade de sequestro da natureza faz parte dessa situação, evidentemente.  Mas se trata de uma meta parcial para o Desenvolvimento Sustentável: Limitar as Mudanças Climáticas causadas pelo aquecimento da atmosfera e dos mares em conseqüência das atividades humanas.

Acontece que Responsabilidade não é, por natureza, uma categoria negociável.  Cada um só desempenha as responsabilidades, que percebe, e isso voluntariamente.  E as responsabilidades não variam com o sujeito.  Por conseqüência a formulação “das responsabilidades compartilhadas, mas diferenciadas” é, conceitualmente, uma aberração.  Não há como negociar compromissos de ação responsável; todas as ações deveriam ser por si responsáveis…..com referência às conseqüências, sempre existentes no futuro.  De qualquer forma, as ações de países soberanos não são cobráveis.  Se estas afirmações forem consistentes, não há como esperar “resultados” da babilônica e bizantina discussão que se instalou desde 1992 na Cúpula no Rio de Janeiro.  Havia a intenção esperta de chantagear por subsídios  os países mais desenvolvidos .  Hoje está evidenciado que o Brasil não carece de “auxílios para o desenvolvimento”.

Qual seria a resolução do impasse para a aceleração do desenvolvimento na direção de uma situação socialmente e ambientalmente sustentável?  Resposta:  O desempenho voluntário do melhor esforço de contribuição possível, ou seja, da instituição do exemplo a ser seguido.  É esta a atitude que configura a liderança.  Neste sentido o Brasil ainda é vilão.

É vilão porque, como hoje muitos devem saber, dispõe das melhores possibilidades de sair da posição de um dos maiores poluidores para próximo da condição de sumidouro líquido de GEE num prazo bastante curto – antes de 2020 – a custos, melhor, investimentos muito baixos, sem comprometer o desenvolvimento econômico e até mesmo promovendo a ocupação e a renda.  No entanto, no Plano de Energia 2030 a energia eólica ocupa uma posição marginal, mas se prevê a instalação de muitas usinas hidrelétricas na Amazônia, cultivando o sofisma de que se geraria energia limpa por desconsiderar o efeito de destruição da floresta.  Da mesma forma mesmo o Estudo de Baixo Carbono para o Brasil 2010, executado pelo Banco Mundial foi forçado pelas autoridades a considerar um desmatamento considerável ainda durante a década 2020.  Trata-se de uma condição de vilão soberana a serviço, não da sociedade, mas de interesses que muitos também conhecem.

Então, não dá mais para esperar para “ver em que dará isso tudo”, mas cabe agir, para que todos se empenhem cada vez mais.  Como?  A primeira vista parece que o cidadão não tem poder nenhum para induzir uma mudança no comportamento das autoridades.  Todavia, no Egito e na Tunísia acabaram de provar que ser difícil não significa ser impossível.  O que aconteceria se os cidadãos se mobilizassem para uma pressão sobre as autoridades através das ONGs, dos jornalistas “especializados” e de manifestações de indignação pela condição de vilão?

 

 

 

 

 

Realização das Políticas para o Desenvolvimento Sustentável

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Da Realização das Políticas para o Desenvolvimento Sustentável. 2                      [ 2 >  Situação Sustentável e Responsabilidade – Referências Bibliográficas]

Os políticos Cidadãos por Responsabilidade promoverão Políticas para o Desenvolvimento Sustentável através de projetos de lei e projetos de desenvolvimento.  Um exemplo para lei orientada à Sustentabilidade estabelece a terminação da produção de lâmpadas incandescentes no Brasil.  A substituição de fontes de energia fóssil na geração de energia por energia solar, eólica e bioenergia na Alemanha é um exemplo para projeto de mudança de matriz energética.  Este foi imposto por exigência da sociedade.  Também no Reino Unido se estabeleceu uma política de redução das emissões de gases geradores do efeito estufa – GEE..

Por outro lado, nos Estados Unidos e no Canadá interesses de empresas ligadas ao aproveitamento do carvão e do petróleo resistem à mudança da matriz energética e, por conseqüência ao progresso da redução das emissões de GEE.  E no Brasil sociedade ainda não desenvolveu o ímpeto para estabelecer um programa de Desmatamento Zero.

Numa sociedade com Ordenamento Político Democrático, os políticos precisam ser eleitos para obterem mandatos que permitem influenciar as ações e os rumos da sociedade.  Sua eleição depende de uma sintonia com as necessidades, com os anseios e com a compreensão de objetivos dos eleitores.  Um contingente destes entende os problemas das condições de vida das gerações futuras e concorda com, quando não reclama, medidas de prevenção do agravamento e de mitigação, porque percebem sua co-responsabilidade.  Estes são os eleitores Cidadãos por Responsabilidade.

Portanto, a realização de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável numa Democracia depende da existência de um número considerável de cidadãos que aprovem proposições, ou mesmo exerçam pressão sobre os representantes eleitos, para a execução de Políticas de Desenvolvimento Ambiental e de Desenvolvimento Social.  Em outras palavras, é preciso que se tenha estabelecido uma Cultura, uma instituição informal, orientada ao Desenvolvimento Sustentável.

Esta constatação parece desoladora, pois o desenvolvimento de culturas é compreendido como um processo de longo prazo.  Nada impede que as percepções já estejam desenvolvidas e que posam se manifestar a qualquer momento.

Nas sociedades com Ordenamento Político Autoritário estabelecem-se com maior facilidade Projetos para o Desenvolvimento Sustentável.

 

 

Desenvolvimento de Matrizes Energéticas

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Desenvolvimento das Matrizes Energéticas.

O desenvolvimento das Matrizes Energéticas é uma função da política econômica. Os Governos têm a tarefa de orientar a disponibilidade de energia para a demanda futura de forma que este recurso esteja disponível com preços, que favoreçam a competitividade da produção dos respectivos países. Portanto o Desenvolvimento da Matriz Energética e da Matriz de Energia Elétrica é um exemplo de desenvolvimento projetado.

Vetores do desenvolvimento.

Atualmente se impõem, no mundo todo, a Responsabilidade da redução das emissões de gases causadores do efeito estufa – GEE – como meta adicional para o planejamento. Esta obrigação vem sendo facilitada por inovações tecnológicas tanto na geração de energia, quanto nos acionamentos de veículos, principalmente, com o aproveitamento da energia eólica e da energia solar. A energia solar e a energia eólica são “limpas” – não causam emissões – e estão, em teoria, disponíveis em volumes maiores que o total de energia até agora produzidas e consumidas. São classificadas também como “energias renováveis”. Adicionalmente está-se dando maior atenção ao aproveitamento de bioenergia para os mesmos usos. A combustão produz emissões que são seqüestradas pelos plantios, num processo de reciclagem. A geração hidrelétrica, embora limpa e altamente desenvolvida, só desempenha um papel complementar na grande maioria das sociedades, com exceção da Noruega e do Brasil, por falta de oportunidades de aproveitamento.

Fontes com menores potenciais de aproveitamento são a energia marinha, das ondas, correntes e marés, e a energia geotérmica. A expansão da geração nuclear enfrenta forte rejeição.

A preocupação com as emissões e pressões da sociedade civil intensificou os esforços das empresas de reduzir as emissões e outros efluentes poluidores das produções. Via de regra constataram que estes esforços resultaram também em reduções de custos.  Por exemplo, os gases de processos siderúrgicos estão agora sendo aproveitados na geração ou cogeração de energia.

Tanto no âmbito da produção, como no âmbito do consumo comercial e doméstico intensificou-se o esforço de redução do consumo de energia. Adotam-se hábitos mais conscientes para reduzir desperdícios. Aumenta a eficiência na iluminação, dos aparelhos eletrodomésticos e dos equipamentos fabris, reduz-se a necessidade de aquecimento e refrigeração dos prédios.  Resulta um aumento da eficiência energética das sociedades, isto é, a relação entre a produção e o consumo de energia – PIB/kWh.

Da evolução histórica.

Do domínio da transformação da energia do calor em energia mecânica resultou um acelerado aumento da produção na Revolução Industrial.  No princípio o combustível foi  o carvão; em menor escala a lenha. Ao desenvolvimento da máquina a vapor seguiu o desenvolvimento das turbinas a vapor e da geração elétrica, que permitiram a geração concentrada de grandes volumes de energia. O desenvolvimento das máquinas de combustão interna e a exploração e destilação do petróleo possibilitou uma rápida expansão do transporte rodoviário a custos decrescentes.  Turbinas a gás fóssil possibilitaram aumentos de eficiência dos processos e reduções da poluição atmosférica pelos efluentes. Hoje turbinas a gás alimentadas por destilado de petróleo dominam no transporte aéreo. Por mais bem sucedidos que fossem os esforços de redução das emissões de GEE resultantes da combustão de combustíveis fósseis, o aumento da demanda por energia resultou num aumento da concentração de GEE na atmosfera e, em conseqüência, o aquecimento antrófico e o início de mudanças climáticas.

O desenvolvimento das células fotovoltaicas de silício abriu a possibilidade do aproveitamento da energia solar para a geração de energia elétrica.  E o desenvolvimento das turbinas o aproveitamento da energia dos ventos em grande escala.  Estes desenvolvimentos tecnológicos ainda não eram previsíveis em 1992, quando se realizou a Conferência Rio 92.  A iniciativa privada e a globalização as tornaram acessíveis em todo o mundo. Em data recente pela primeira vez os investimentos globais em geração com energias limpas superaram os investimentos em geração com energias fósseis.  A disponibilidade de energia solar e energia eólica para serem aproveitadas é maior que a capacidade de geração hoje instalada.

Da geração com fontes renováveis / limpas / verdes.

A expansão da geração eólica teve de superar alguns obstáculos.  Inicialmente, as unidades de geração tinham pequena capacidade; por isso não eram econômicas.  Hoje uma capacidade standard têm de 3 a 5 MW com maior rendimento, existindo unidades de até 10 MW.  Segundo, existe uma estrutura de produção de energia elétrica com tecnologias “convencionais” e uma estrutura de fornecedores de combustíveis. Estes interesses resistiram e ainda resistem à inovação. Alguma sociedade, através de sua política e administração pública teve de tomar uma decisão de fomentar a geração limpa para que adquirisse escala e fosse competitiva.  Estas iniciativas foram tomadas pela Dinamarca e pela Alemanha.  Quando os ventos são fortes, hoje toda a demanda de energia na Dinamarca é atendida por geração eólica. Durante alguns anos a Alemanha liderou a instalação de geradores eólicos em terra – on shore – e no mar – off shore -.  A gestão dos sistemas de transmissão e de distribuição de energia precisa ser adequada para absorver a variação de geração eólica em conformidade com a força dos ventos, dando prioridade para o consumo de energia limpa e economizando combustíveis fósseis.

Hoje a China lidera a instalação de geração eólica, seguida dos Estados Unidos e da Alemanha.

Na geração solar existem duas abordagens: A geração por concentração dos raios através de espelhos e a tecnologia fotovoltaica.
Diversas concepções de projeto de geração por concentração encontram-se em estado experimental.  Prevê-se a acumulação do meio aquecido para geração durante a noite.  O meio aquecido transmite o calor a um circuito térmico de vapor convencional.  Existe uma visão da instalação de numerosas unidades no norte da África para transmitir à Europa por cabos submarinos a energia produzida .

A tecnologia fotovoltaica permite o maior grau de geração elétrica descentralizada, quer dizer, no próprio consumidor. Os painéis instalados nos telhados das casas podem ser vistos em toda a Alemanha.  A energia gerada em excesso durante o dia é armazenada em acumuladores e (ou) “vendida” à rede.  Quando o consumo supera a geração própria recorre-se à distribuidora. Este sistema de conexão conhecido como “rede inteligente” precisa ser aceito e promovido pela distribuidora.

A geração fotovoltaica de energia se aplica à eletrificação de pequenos consumidores não alcançados por redes de distribuição e a aplicações especiais na sinalização de trânsito e na comunicação. A combinação com a utilização da tecnologia de leds na iluminação amplia o seu campo de aplicação. Na Índia um projeto de geração fotovoltaica beneficiará um grande contingente de pobres na zona rural.

Não pode deixar de ser lembrado, que a utilização da energia elétrica para aquecimento é a forma mais ineficiente e dispendiosa do uso deste recurso.  Outra vez a China hoje é o maior aplicador de coletores solares térmicos e de coletores fotovoltaicos, de produção própria.

Do transporte com energia elétrica.

Para quem dispõe de energia elétrica própria, produzida no telhado de sua casa, deve ser imediato alimentar o seu veículo com acionamento elétrico. Neste caso o abastecimento do veículo será mais econômico do que qualquer alternativa de combustível. Conclui-se que haverá mercado para os veículos elétricos. As estruturas logísticas ainda terão de ser estabelecidas. Dependendo das necessidades de autonomia, o cidadão poderá optar por veículos com acionamento híbrido, que também poderá ser flex.

Conclusão.

As perspectivas para uma redução radical das emissões de GEE através da transformação das Matrizes Elétricas Energéticas são promissoras. O desenvolvimento tecnológico com redução dos custos indica nesta direção. Hoje a geração eólica já compete com a energia hidrelétrica.  A energia solar ainda requer subsídios.  Em “Plan B 3.0” Lester R. Brown avalia, que toda a energia elétrica demandada pelo maior consumidor, os Estados Unidos, pode ser eólica e solar. Inclusive para os veículos. Com o empenho do Governo a energia solar também serviria ao desenvolvimento social, a exemplo do projete de desenvolvimento da Índia.  Recentemente a instalação de geração fotovoltaica superou a instalação de geração eólica.