Antes da COP 21 de 16 a 30.

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16.  Enviado ao Fórum dos Leitores do OESP:

Sobre o artigo “Sem contar desmate, emissão de gás só cresce” de Giovanna Girardi no OESP em 12.08, pág. A19:
“O Observatório do Clima acerta na afirmação de que o Brasil há de fazer o possível para reduzir as emissões globais, independente do que farão outros países. Mas se atém a uma meta alta demais para 2030. Um compromisso moral do Brasil é o Desflorestamento Zero Já. Esta ação contribuiria com uma redução por volta de 0,5 GtCO2 em no máximo 5 anos. No campo da geração de energia é possível alcançar níveis próximos a zero de emissões em 10 anos, quando também os acionamentos elétricos estarão no mercado. Então até 2030 as emissões do Brasil poderão estar no nível de 0,5 GtCO2, tomando-se algum cuidado com a agricultura.  Esta é a Responsabilidade do Brasil pelo futuro da humanidade.”

O artigo confirma o valor de 1,56 GtCO2eqiv das emissões de GEE do Brasil em 2013.

 

17.  13.08 – Instituto Ethos – Evento de publicação de Carta Aberta ao Brasil 2015                       http://www.forumempresarialpeloclima.org.br/o-forum/carta-aberta-ao-brasil-2015/                                                                                                                                                  Comentários:                                                                                                                                     1.  As indústrias têm uma participação pequena nas emissões de GEE (6%?)                           2.  Não se abordou o Desmatamento Zero Já.   A ministra do MMA falou de terminar desflorestamentos ilegais.                                                                                                                   3.  Preocupação com precificação do carbono.                                                                                 4.  Meta de emissões líquidas zero em 2050 é possível.

 

18. Recortes de entrevista de Carlos Rittl – Observatório do Clima – na EXAME Ed.1094, 5.08.2015.                                                                                                                                             –  Hoje o Brasil tem de 60 a 100 milhões de hectares de pastagens degradadas, abandona- das ou subutilizadas.  Não há necessidade de desmatar 1 ha a mais.  Deveríamos discutir desmatamento zero, não somente desmatamento ilegal.                   Comentário:     Formulação fraca.  Porque não pleiteia /  exige o óbvio?                           – A lei prevê a recuperação  de 24  milhões de ha até 2030 ( o dobro do que Dilma prome-teu) Estimativas mais otimistas mostram que poderíamos chegar perto disso em 5 anos.  É preciso que a floresta seja vista como um ativo da economia brasileira, que pode trazer grandes vantagens para o país.                                                                                                         – A alteração da vazão dos rios está diretamente conectada ao desmatamen-to.  Põe em risco a geração hidrelétrica.  Sustentabilidade é também uma questão de vantagem competitiva.                                                                                                                       – O país não tem uma política energética clara.   Os investidores precisam saber se existem objetivos concretos de de mudança da matriz energética brasileira.  Os preços das energias renováveis – eólica, solar – estão caindo “assustadoramente”.                                       –  O volume leiloado de energia solar é muito pequeno em relação ao potencial.  A China a cada 2 meses acrescenta 2 gigawatts à sua matriz.  [Comentário: No Brasil já existe uma capacidade industrial de instalar 3 a 4 Gw só de energia eólica por ano.  É o suficiente para cobrir o aumento da demanda]                                                                                                         – Na seara do transporte público, temos de retomar a eletricidade e o etanol e deixar aos poucos o diesel.                                                                                                                                    – É preciso onerar o combustível mais poluidor e desonerar o menos poluidor.                                                                                                                                           – As indústrias que se tornarem mais eficientes na aplicação de energia terão ganhos de competitividade.

 

19.  A ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira festeja como um “bom número” o desflorestamento de 5.012 km2 na Amazônia Legal em 2014.  Esta área corresponde a de um quadrado de 70 km de lado.  E se refere  apenas a cortes rasos, legais e ilegais, de cobertura florestal com áreas superiores a 6,25 hectares.  Os dados limitam-se ainda à Amazônia.  Estar-se-ia “cumprindo a lei que estabelece a Política Nacional de Mudança do Clima, que determina meta de, até 2030, atingir o índice de 3.915 km2*.  Equivaleriam a um quadrado de 250 a 300 km de lado!  Trata-se de um “absurdo consciente” Com respaldo de uma lei errada.  A quem beneficia o desmatamento, se não aos pecuaristas e fazendeiros de soja, que se apoderam das terras, que são patrimônio da Nação?  Isto significa que o governo não cogita em apresentar em Paris na COP 21 um compromisso de “Desmatamento Zero Já”, que corresponderia ao desempenho do Brasil da Responsabilidade pelo bem estar climático no Brasil e na Terra.  [*  Valmar Hupsel Filho em OESP, 15.08.2015, pág. A29.]

 

20.  Visita de Angela Merkel em 19 e 20. 08. 2015.   Clipping de Ambiente Brasil em OESP:  http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2015/08/21/118329-dilma-e-merkel-assumem-compromisso-de-reduzir-emissao-de-gases-de-efeito-estufa.html

Dilma insiste em finalização de desflorestamentos ilegais até 2030.  Frase vazia de eliminação de emissões até 2100.  Publicação de INDC do Brasil só em fim de setembro impossibilita discussões públicas antes do encaminhamento à ONU em 1. 10.

 

21.  Entrevista com a ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira no OESP em 13.09.

“A 2 semanas do prazo, Brasil não fechou meta de redução de gases”.  Mesmo?  Não publicou, mas porque hesita?, ou melhor, tergiversa?

Uma primeira e irrefutável resposta a estas perguntas do cidadão é que o governo não se orienta pelo critério da Responsabilidade.  Segundo este conceito o Desflorestamento Zero Já e Reflorestamentos Intensivos Imediatos seriam ponto pacífico.  Em conseqüência, INDC prevendo redução de 1/3 das emissões atuais até 2020 e de 2/3 até o período de 2025 a 2030, como explicado em  posicionamentos anteriores seria evidente.

O discurso oficial trata de término do “desflorestamento ilegal” e a continuação de desmatamento em 3.925 km2 em 2020.  Corresponderiam à área de um quadrado com 62 km de lado.  Sem dúvida um absurdo.  Demos crédito à ministra quando diz, que por ela se faria mais e que entende que para o Meio Ambiente não existe diferença entre desmatamento legal e ilegal.  Diz que espera pela orientação / decisão da presidente.  Quais considerações políticas a presidente tem a tomar?  Provavelmente a bancada rural participante da base governista.

As leis que foram formuladas sob influência dos ruralistas – Código Florestal, Lei dos Crimes Ambientais – podem ser mudadas se oferecerem restrições.  Não há limitações para ações certas e necessárias.  E o argumento de que o Brasil já fez mais do que os demais voluntariamente é vazio de sentido:  O Brasil só reduziu desflorestamentos absurdos, o que não é mais que obrigação, e voluntárias são todas as ações por desempenho de Responsabilidade.

 

22. Energia solar fotovoltaica.

Veja porque a instalação de parques fotovoltaicos ajuda a tornar supérfluas as usinas hidrelétricas na Amazônia: São instaladas em áreas improdutivas, por exemplo na caatinga; têm prazo de instalação muito curto – no exemplo 100 MW em três meses -; dispensam linhas de transmissão longas em extra-alta tensão pela floresta; geram ocupação; geram durante o ano todo; estão economicamente competitivas.

www.climateactionprogramm.org/…/china-building-worlds-largest-solar-park-in-pakistan

“Chinese firms are building the largest solar power farm in the world in Pakistan and the site will have 5.2 million photvoltaic cells and produce enough energy to power 320,000 households.
Xinjiang SunOasis has finished building a 100 MW solar project in the Punjab desert of Pakistan which is part of ambitious plans for Chinese companies to build the words largest by 2017.
The new project was completed in just three months at a cost of about US$131 million and includes 400,000 solar panels spread over 200 hectares of desert.
The installation is named Quaid-e-Azam Solar Power Park (QASP) after Pakistan’s founding father.
The project is the first part of the US$46 billion China-Pakistan Economic Corridor linking the port at Gwadar in southern Pakistan with Kashgar in China’s western region of Xinjiang.
The QASP plant is the pilot stage of plans to construct the world’s largest solar farm.
The farm is due to be completed in 2017 and will have a capacity of about 5.2 million PV cells producing an estimated 1,000 MW of electricity – roughly the equivalent to power 320,000 homes.
Construction of the next stage has already been started by Zonergy, another Chinese company.”

 

23.  www.climateactionprogramm.org/news/china-and-u.s.-sign-historic-climate-leaders-deal

China and U.S. sign historic Climate Leaders deal

“11 Chinese cities and provinces announced on Tuesday that their greenhouse gas emissions will fall earlier than China’s national target of 2030 at a meeting of Chinese and United States’ officials.The move is designed to generate momentum in the build up to the United Nations Climate Change Conference in December in Paris when a global climate deal is due to signed to limit emissions and prevent catastrophic levels of global warming.The Climate Leaders Declaration and a series of deals were signed on Tuesday by U.S. governors and mayors with their Chinese counterparts at the China-U.S. Climate Leaders Summit in L.A………”Comentário:  Trata-se de um avanço, mas não sabemos se corresponde ao que seria possível, .  Não existe até agora um esclarecimento das bases em que se apoiarão os INPC para a COP 21.  Se houvesse mais transparência, outros países seriam compelidos a serem mais explícitos.   É difícil prever os avanços dos investimentos de empresas e de consumidores em geração solar fotovoltaica e de empresas em geração eólica nos Estados Unidos, porque lá resultam de ações de mercado.
24.  Postado no Facebook em 21.09.2015 no Grupo COP 21 em Rede:O que deveria ser a proposta do Brasil na COP 21 – o INPC responsável – e que deve ser cobrado por COP 21 em Rede:
As emissões de GEE do Brasil em 2011 foram de cerca de 1,500 GtCO2eqiv. compostos de 1/3 de desflorestamentos, 1/3 de geração de energia elétrica e transportes, e 1/3 de agropecuária, processos industriais e resíduos. Os Desflorestamentos podem ficar muito próximos a zero já em 5 anos com uma política de Desflorestamento Zero Já. Com incentivo à geração eólica e à energia solar fotovoltaica além da reativação dos biocombustíveis e à cogeração com bagaço de cana, as emissões no setor de energia poderão ficar muito próximas a zero em até dez anos, quer dizer até 2025. A redução das emissões da agropecuária requer a adoção intensiva de práticas e tecnologias disponíveis. Então as emissões de GEE com que o Brasil pode e deve se comprometer seriam:
– em 2020 1,000 GtCO2equiv
– em 2025 0,500 GtCO2equiv
– em 2030 muitíssimo baixas
– antes de 2050 nulas, o Brasil passaria a ser sumidouro de CO2 para o benefício da humanidade e de sua própria economia com drástica redução da pobreza.
25.  Artigo no OESP em 21.09.2015: Emissões de energia podem cair em 40% (sem dizer o prazo)O texto demonstra como mesmo as publicações do WRI – World Resources Institute – estão fora do foco das possibilidades e necessidades. (veja texto 24)  Em todo caso apresenta o disparate da desproporção dos investimentos na produção de petróleo e gás com os investimentos em energias renováveis.  E propõe não renovar os subsídios para a gasolina e retomar os investimentos em biocombustíveis.26.  Clipping “Ambiente Brasil” em 19.09.2015:

Os países membros da União Europeia (UE) acordaram formalmente sua posição comum para a Conferência de Paris (COP 21) sobre o clima que contempla uma redução de 40% das emissões de gases de efeito estufa até 2030, 50% até 2050 e uma “neutralidade de carbono” até 2100.

“Conseguimos um acordo muito antes que o previsto, e ele é bem equilibrado”, comemorou Carole Dieschbourg, ministra do Meio Ambiente de Luxemburgo, país que ocupa a presidência semestral da UE.

O acordo, concluído após uma reunião dos 28 ministros do Meio Ambiente em Bruxelas, firma as bases da negociação que a União Europeia irá levar à COP21, que ocorrerá no final de novembro em Paris.

A UE propõe então um pico das emissões de gases de efeito estufa no mais tardar até 2020, a uma redução de 50% de hoje a 2050 (relativa aos níveis de 1990) e a atingir a “neutralidade”, com o nível zero “ou menos”, de hoje até o final do século. Significa que as emissões são compensadas por diferentes meios de luta anti-carbono como as novas tecnologias, plantação de árvores, etc. Uma visão a longo prazo sobre a qual até então os europeus tinham tido dificuldade para entrar em acordo.

Num prazo um pouco menor, a UE colocou sobre a mesa seu próprio objetivo até 2030: a redução de 40% das emissões, como havia prometido desde março ao apresentar à ONU sua contribuição para a COP21.

 

26.  Clipping “Ambiente Brasil” em 18.09.2015:

Publicação sobre trabalho de Emilio La Rovere da UFRJ para o projeto DDPP.                       –  Em 2050 o Brasil emitiria 0,42 GtCO2eqiv.    >  Não zero, como proposto pela COP 21                                                                                               em Rede.                                                       – Opera com emissão líquida, subtraindo a absorção por floresta em crescimento das                emissões por desflorestamento.  Significa que abre espaço para desflorestamentos:  1.500    a 2.000 km2 por ano, ou seja equivalente à área de um quadrado de 45 km de lado.

– Não considera a adoção acelerada da geração eólica, solar e por biomassa, mas insiste na     construção de usinas hidrelétricas.

–  Escreve que investimento externo seria necessário para bancar a redução das emissões.

Comentário:  Aparentemente este “trabalho” representa um apoio “científico” para justificar as políticas do governo.

 

27.  Notícias do OESP em 26.09.2015.

1.  A barragem de Sobradinho está praticamente vazia.  Isto significa o mesmo para as demais represas no rio São Francisco e que o mesmo está secando.  Trata-se de um problema de “segurança nacional”, que só agora vem a público – no OESP.  Para reverter o caminho para a desgraça só há as medidas Desflorestamento Zero Já e Reflorestamentos Imediatos na Amazônia e, particularmente, no Cerrado de Minas Gerais, da Bahia e de Goiás.

2.  A presidente deixa para a última hora a publicação dos INDC do Brasil com as propostas para a COP 21.  A suspeita que seja para impossibilitar reações é evidente.  Vazou que pretende manter os níveis de emissões praticamente constantes até 2030, com a justificativa sofista, de que o desmatamento já foi reduzido.  Isto significa que não haverá empenho pelo Desmatamento Zero nem para uma redução significativa das emissões na geração de energia e nos transportes.  O Brasil não agirá com Responsabilidade pelas condições de vida futuras da humanidade.  Uma promessa de reflorestamento serviria de biombo.

 

28.  Cerrado fica fora da meta do clima do País.  Matéria de Giovanna Girardi no OESP, 29.09.2015, pág. A15.  Proposta de zerar o desmatamento ilegal até 2030 não considera os outros biomas do Brasil, somente a Amazônia.                                                         Esta denúncia, escondida no pé de uma página interna do jornal, caracteriza a forma falsa do governo tratar a causa da redução das emissões de GEE do Brasil, mantendo sorrateiramente a possibilidade de desmatamentos para os interesseiros agrários e pastoris.  Soma-se ao disparate da distinção do desmatamento legal que contunuaria ainda além, do ilegal a ser terminado num prazo de 15 anos.  5.000 km2 serão desmatados com consentimento do governo ainda por vários anos.  O mundo sofre, a sociedade brasileira é roubada e a bancada ruralista agradece.

“O plano de zerar o desmatamento ilegal até 2030 (em si um absurdo de permissividade e imoralidade) contido na meta apresentada no domingo pelo Brasil para colaborar com o combate às mudanças climáticas, só considera a Amazônia. (os outros países não se dão conta do embuste?)  Os outros biomas ficam fora do compromisso apresentado para a Conferência do Clima da ONU (COP), que será realizada em Paris no fim do ano.  “Isso quer dizer que vai se admitir o desmatamento ilegal nos outros biomas?”, questionou ontem o engenheiro florestal Tasso Azevedo, coordenador do Sistema de Estimativa de Emissões do Observatório do Clima.  “É importante lembrar que grande parte da redução do desmatamento da Amazônia se deu porque houve migração para o Cerrado”.  Existe uma justificativa moral do governo.  Está pretendendo enganar a todos?  Quando a parte melhor conhecedora da sociedade – as ONGs ambientalistas – levantarão um protesto, que não poderá ser ignorado no Brasil e no âmbito global?

28.  Marina diz que zerar desmatamento em 2030 é admitir o crime por 15 anos.              Clipping de AmbienteBrasil em 30.09.2015

A ex-senadora e fundadora da Rede Sustentabilidade, Marina Silva, criticou nesta terça-feira (29) a meta anunciada pela presidente Dilma Rousseff na ONU de zerar o desmatamento ilegal no Brasil até 2030. Para Marina, não se pode anunciar uma “tolerância de 15 anos com aquilo que a lei não permite”.

Na Cúpula da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável no fim de semana, Dilma anunciou metas do Brasil para o meio-ambiente. Entre elas, está o desmatamento zero até 2030, além da meta de reduzir em 37% emissão de gases do efeito estufa até 2025, e em 43% até 2030.

“Eu não posso dizer que só em 2030 é que nós vamos acabar com o desmatamento ilegal”, afirmou Marina . “Porque se eu digo assim, é como se eu estivesse admitindo 15 anos de desmatamento ilegal […] Nós conseguimos controlar todas as variáveis que evitam o problema da ilegalidade? Claro que não, não depende da nossa vontade. Mas eu não posso anunciar a priori que eu vou ter ainda uma tolerância de quinze anos com aquilo que a lei não permite”, completou.

29.  Postado no Facebook por Harald Hellmuth 02.10.2015   INDS instisfatórios.              Era previsível, que o coletivo de INDC – declarações de intenções nacionais de redução de emissões até 2030 – não satisfariam a condição de limitação do aquecimento global a 2 graus centigrados. Para tento os INDCs precisam ser melhorados até à conclusão da COP 21 em dezembro. O Brasil é um dos vilões com proposta abaixo das possibilidades. Desflorestamento Zero Já, eliminação da gasolina nos transportes, eliminação dos combustíveis fósseis na geração em 10 a 15 anos por geração eólica e solar, e produção de biomassa para exportação são metas absolutamente factíveis. Falta apenas uma quebra de paradigmas “culturais” como o fim de proteção aos desflorestadores da agropecuária e o fim da proteção às empreiteiras barrigueiras. O INDC apresentado em New York é imoral. Tem uma sustentação tácita imoral das ONGs ambientalistas de alguma forma comprometidas.

 

29.  Projeto de Lei para o Desmatamento Zero entregue no Congresso Nacional pelo Greenpeace em 07.10.2015.                                                                                            O Greenpeace conseguiu colocar no Congresso um projeto de lei para Desmatamento Zero. Dá sustentação para uma melhora dos INDS para a COP 21: Desflorestamento Zero em três a cinco anos. Reduz as emissões de GEE do Brasil em comparação a 2011/12 em 30% neste prazo só com esta ação.!!!!

 

30.  Mudanças climáticas e inovação > José Goldenberg em OESP 19.10.2015, págA2

A inovação tecnológica foi muito aludida como condição para a redução das emissões de GEE, em particular nos países emergentes e sub-desenvolvidos.  Alardeava-se que os países desenvolvidos teriam de disponibilizar tais recursos.  Hoje estão avançando no espaço global a geração eólica e solar e se anuncia a expansão dos acionamentos elétricos de veículos.  No Brasil, lembra o autor, o etanol da cana-de-açúcar tornou-se o biocombustível mais competitivo do mundo; alcançam-se a produtividade de 6 mil litros por hectare.  Para completar o quadro das possibilidades do país para contribuir no empenho contra as Mudanças Climáticas cabe lembrar a cogeração com bagaço e com restos florestais.  É difícil entender por que o professor não noticia que com a combinação de uma ação de Desflorestamento Zero Já e as citadas ações no campo da energia, o Brasil poderia reduzir as emissões de GEE em próximo a 2/3 comparados ao nível de 2011/12 em cerca de 10 anos.  As inovações tecnológicas poderão influenciar as emissões principalmente no espaço agrário e pecuário.  No campo da indústrias as emissões no Brasil são pequenas em comparação à emissões pelo desflorestamento, para a geração de energia e os transportes.  Por que José Goldenberg escreve um artigo fora de foco?  Está fugindo a uma crítica da atuação do governo em relação à COP 21?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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