Antes da Cop 21 de 1 a 15.

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1.  Resolução do G7 – Estados Unidos, Alemanha, França, Inglaterra, Japão, Canadá e Itália) em junho:  Para limitar o aquecimento global a 2 graus C, as emissões de GEE seriam “próximas a zero” no fim do século e reduzir-se-ão de 40% a 70%, relativamente a 2010, até 2050.
Significado: Pela primeira vez propõe-se metas globais para a redução de emissões de GEE. É possível que sejam aprovadas na COP 21. Tais metas ainda não configuram um projeto. Precisariam ser traduzidas em metas dos países, cujos progressos individuais resultariam no resultado global de reduções. OS países haveriam de desenvolver Projetos de Redução de GEE. Estes projetos deveriam representar o melhor que estiver ao alcance de cada um realizar para o Desempenho de sua Responsabilidade diante da humanidade pelas condições de vida no futuro.  (desenvolvimento sustentável ambiental projetado)

2.  Esta resolução é facilitada pela redução dos custos da geração com energias renováveis – solar, eólica e biomassa.  HHellmuth em Facebook:  Para a humanidade constitui uma bênção que as fontes de energia renovável estão rapidamente tornando-se competitivas com as fontes fósseis. Para as empresas baseadas no carvão mineral e no petróleo e gás, o destino aponta para encolhimento, inclusive para a Petrobrás. Os políticos são forçados a se orientarem, particularmente da orientação de investimentos e quanto aos posicionamentos na COP 21.

2.1  A finalização dos subsídios para a exploração de fontes de energia fóssil deveria ser um ponto central nas tratativas da COP 21 a fim de acelerar a transição para as fontes de energia renovável.

3.  Outro progresso tecnológico promissor é o acionamento elétrico e híbrido para veículos.  A Alemanha articulou uma meta de 1 milhão de automóveis elétricos em 2020.

3.1.  Para a aviação se desenvolvem combustíveis orgânicos.

4.  Contribuirão o desenvolvimento do transporte público, a mudança de hábitos – uso de bicicleta -, iluminação com LED, eficiência dos eletrodomésticos e na indústria, arquitetura “verde”, etc (desenvolvimento sustentável ambiental difuso)

5.  Importante:  O G7 não abordou a questão da finalização dos desmatamentos, porque não tange os países participantes.  O “Desmatamento Zero e o Reflorestamento Intensivo Já seriam as contribuições mais significativas de Desempenho de Responsabilidade do Brasil para a COP 21.”  (YouTube de HHellmuth)  E um projeto para a redução das emissões de GEE no Brasil deve incorporar a aceleração da geração eólica e solar, o estímulo dos biocombustíveis etanol e diesel e a cogeração com bagaço de cana.  O Brasil poderia apresentar um Projeto com meta de emissões líquidas zero em 5 a 7 anos.  Dependendo do desenrolar da cena até à COP 21 o grupo poderá se decidir a promover este Projeto.

6.  Metas da ONU para o Desenvolvimento Sustentável:  Em setembro de 2015 a ONU deverá proclamar as suas metas para o Desenvolvimento Sustentável.  Serão uma atualização e complementação das 8 Metas do Milênio lançadas em 2000 com alvo de prazo em 2015.  São focalizadas na extinção da pobreza aguda e da fome e em outras metas sociais.  As que tratam da saúde apresentaram os melhores resultados.  Segundo foi noticiado até agora, não se prevêem compromissos ou projetos nacionais.  Veja o Post Era do Desenvolvimento Sustentável.

7.  Sobre a encíclica ‘Laudato Si’ do papa Francisco em junho de 2015.   Vide Comentário.

 

Duas notícias veiculadas no OESP em 27. 06. 2015:

–  37 ONGs propõem corte de 35% das emissões de CO2, em relação às de 2010, até 2030.  Parece muito, mas o Brasil continuaria emitindo por ano 1 bilhão de toneladas de gás carbônico.  Pior:  O Brasil não estaria desempenhando a Responsabilidade diante da humanidade de envidar “os melhores esforços” para contribuir com a limitação das Mudanças Climáticas.  A simples realização do Desflorestamento Zero, por vontade política, já alcançaria, se não superaria a grandeza proposta.  O desflorestamento não contribui para o desenvolvimento econômico e social do país.  A volta ao estímulo aos combustíveis orgânicos – etanol e diesel orgânico – além de estimular a economia contribuiria com outros, estimativamente, 10%.  Só isto é suficiente para indicar que as palavras das “autoridades” são vazias e “politiqueiras”.

–  Sob o título “Novo acordo do clima – desafios para o País a FIESP se esforça, de forma superada e equivocada por uma manifestação de lobby.  Retoma o tema de “busca de financiamentos para projetos de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REED) para a remunerar a preservação de matas.  Remunerar quem?  Os grileiros, os pecuaristas e os extrativistas de madeira?  A utilização do potencial das  fontes renováveis de energia bioenergia, eólica e solar é uma oportunidade econômica, mais que constituir um desafio.  As medidas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (ABC) ? não passam de obrigação de adoção de boas práticas – rentáveis-: plantio direto, integração lavoura/pecuária/ recuperação de pastagens e áreas degradadas e restauração da flora, conforma o Código Florestal.  Neste sentido carece de lógica referir-se a “compromissos unilaterais”. Além do mais o desempenho de Responsabilidades é, por natureza, sempre voluntário e unilateral, o que parece não ser percebido.  Neste sentido abordar a reunião da UNFCCC como negociação já é problemático.  Tornou-se também um vício afirmar que as contribuições d0 Brasil para a redução das emissões precisam ser “compatíveis com nossa realidade socioeconômica”.  Escapa ao autor que as medidas por ele mesmo citadas promoveriam o desenvolvimento econômico e social.  A referência a um mercado mundial de carbono é duvidosa:  Tal mercado não é seguro e o Brasil não precisa de recursos externos para executar as ações citadas.  A redução das emissões de GEE também não dependem de transferências ou de criação de novas tecnologias, como se costuma argumentar.  As tecnologias existem e são ou podem ser produzidas no país.  A rigor urge que as lideranças industriais atualizem suas percepções para a situação atual.

8.  01.07.2015.

Copiado do Facebook

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“É inaceitável que o compromisso mais ambicioso que Dilma assuma para proteção das florestas e combate às mudanças climáticas seja tentar cumprir a lei. Mas foi exatamente isso o que ela fez em aguardada reunião com Obama hoje pela manhã, em Washington (EUA): prometeu fazer o possível para combater o desmatamento ilegal no Brasil, sem dar prazo ou garantia concreta.

Essa promessa é indecente por dois motivos. Primeiro, porque cumprir a lei é o mínimo que se espera de uma presidenta, o que torna absurdo que tentar fazer isso seja apresentado como objetivo ambicioso – e, depois, caso venha a se tornar realidade, vendido como grande conquista. Segundo, porque a lei brasileira é perniciosa, amigável a desmatadores – mesmo se o desmatamento ilegal chegar a zero ainda perderemos de 10 a 20 milhões de hectares de floresta, só na Amazônia. Dilma também prometeu restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas até 2030, mas isso é cerca de metade do exigido pelo atual Código Florestal para zerar nosso passivo ambiental.

Há anos o Greenpeace e diversas organizações e movimentos defendem o desmatamento zero no Brasil – mas zero mesmo. O governo vem tentando capturar e fragilizar o conceito, trazendo à mesa propostas como o citado “desmatamento ilegal zero” ou como “desmatamento líquido zero”, que abrem grande margem a desmatadores mas tentam se passar como grandes promessas. Enquanto dezenas de governos se comprometeram, na Declaração de Nova York sobre Florestas assinada em 2014, a zerar suas perdas florestais até 2030 – um documento que o governo brasileiro se recusou a assinar – é vergonhoso que o nível do debate e do compromisso no país ainda sejam tão baixos.”

Comentário:  É preciso ter em mente, que o desflorestamento diminui a floresta até que acabe.  O Desflorestamento Zero tem de ser já, para evitar que não haja mais o que desflorestar.  Então também não haveria mais chuva suficiente em São Paulo.  Quem não se alarma está dormindo.

 

9.  Proposta para Recuperação da Vegetação em Larga Escala  [Veja Google]

O Ministério do Meio Ambiente (MMA), diante do desafio da implementação da Lei n° 12.651, de 25 de maio de 2012, que dispõe sobre a proteção da vegetação nativa, elaborou uma proposta de Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa – PLANAVEG para contribuir com o debate sobre o tema.O objetivo do PLANAVEG é ampliar e fortalecer as políticas públicas, incentivos financeiros, mercados, boas práticas agropecuárias e outras medidas necessárias para a recuperação da vegetação nativa de, pelo menos, 12,5 milhões de hectares, nos próximos 20 anos, principalmente em áreas de APP e RL, mas também em áreas degradadas com baixa produtividade.Esse documento é resultado de uma parceria do World Resources Institute (WRI), da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), do Instituto Internacional para Sustentabilidade (IIS), da Agência de Cooperação Técnica Alemã (GIZ) e da Universidade de São Paulo (USP).  O documento proposto constitui um ponto de partida para iniciar o processo de coleta de contribuições com todas as partes interessadas da sociedade brasileira na recuperação da vegetação nativa. Portanto, dê suas sugestões em relação à proposta do PLANAVEG! Elas devem ser enviadas para o seguinte endereço:  planaveg@mma.gov.br.
10. Em 26.06.2015 o Observatório do Clima – OC -, uma associação de ONGs da causa ambiental, publicou proposições para o INDC – Intended National Determined Contributions -, um documento que o governo do Brasil deve apresentar até 1o. de outubro.  As proposições do OC em documento também chamado e “INDC da sociedade civil” constam no Google.   O Observatório do Clima publicou os documentos mais importantes da preparação do Brasil para a COP 21:  Uma proposta para as contribuições do Brasil e uma Nota Técnica demonstrando a exequibilidade.  No entanto, compromissos para não confrontar o governo são óbvios.
//secured-static.greenpeace.org/brasil/Global/brasil/image/2015/Maio/INDC_Proposta%20do%20OC_%20FINAL_VA3.pdfA
OC também publicou Notas Técnicas listando medidas concretas destinadas a realizar o INDC, sob o título “A parte que nos cabe”//secured-static.greenpeace.org/brasil/Global/brasil/image/2015/Maio/NOTA%20TÉCNICA_final.pdf
Comentários:
1.  Apesar do inquestionável mérito de uma manifestação de um grupo numeroso de ONGs é visível que o OC evitou entrar em confrontação com o governo.  Não exige o Desflorestamento Zero Já, como constam em pronunciamentos do Greenpeace e do SOS Mata Atlântica.  Na verdade abriga um crescimento desnecessário do rebanho bovino para 280 milhões de cabeças.  Isto significa, que não se manifesta sobre a apropriação de patrimônio nacional pelos pecuarista, protegidos pelo atual governo.  O desflorestamento continuaria por muitos anos.  Os dados apresentados por  Tasso Azevedo    também revelam este propósito.  As metas de redução de emissões de GEE poderiam ser mais audaciosas – e responsáveis – além de poderem ser antecipadas.  As condições de desenvolvimento social são praticamente ignoradas nos documentos.  O Reflorestamento é considerado, porém em menor escala que desejável.  Conclui-se que uma mobilização da sociedade civil – da Cidadania – antes da conferência e durante em Paris é oportuna, se não imprescindível para orientar as tratativas em relação à Responsabilidade pelo Desenvolvimento Sustentável.2.   Apesar do inquestionável mérito de uma manifestação de um grupo numeroso de ONGs é visível que o OC evitou entrar em confrontação com o governo.  Não exige o Desflorestamento Zero Já, como constam em pronunciamentos do Greenpeace e do SOS Mata Atlântica.  Na verdade abriga um crescimento desnecessário do rebanho bovino para 280 milhões de cabeças.3.  Tendo ainda em vista os problemas de Mudanças Climáticas com alterações de regimes de chuvas e escassez de água em diversas bacias hidrográficas – rio São Francisco, rio Doce, rio Paraíba do Sul – o Desempenho da Responsabilidade pelo Desenvolvimento Sustentável pelo Brasil deve ser percebido como objeto de Segurança Nacional.  As prioridades de máxima urgência seriam o Desflorestamento Zero Já e Reflorestamentos Intensivos Imediatos.
11.  Em 24.07.2015 a coluna de Washington Novaes, um dos mais renomados jornalistas do assunto “sustentabilidade”, no OESP tem o título “O clima preocupa até a segurança pública”.  Talvez seja esperar demais, que se tivesse reportado à segurança nacional. Então poderia se acusado de ‘agitar contra o governo’.  Dessa forma o artigo fica no meio do caminho. Traz notícias pouco instrutivas.  Houve uma reunião de cerca de 2000 cientistas em Paris, que apenas repetiram a o reclamo de extinção de subsídios aos combustíveis fósseis e de penalização do carbono emitido.  Como impor tais medidas se estão no âmbito da soberania dos países?  O progresso da geração com fontes renováveis e dos veículos com acionamentos elétricos acontecerá via mercado.  O artigo não reporta a iniciativa do |Observatório do Clima, quando indaga por contribuições do Brasil na COP 21.  Mas cita algumas possibilidades perversas: Computar “efeitos benéficos ” da regeneração natural de florestas – florestas secundárias.  Trata-se de uma ideia escandalosa de tirar proveito do escandaloso desflorestamento.  Não há no texto nenhuma indignação sobre o discurso da presidente nos Estados Unidos, como o de Mário Mantovani (veja acima em 8.)  Refere-se à China e aos Estados Unidos ainda ignorando que o desempenho de responsabilidade é particular a cada um e a cada país.  Em resumo:  O artigo reflete o ambiente de alheamento e omissão contribuindo para que assim continue.

 

12.  Em 27.07.2015.  Postado no site do Observatório do Clima:

No blog do meu site www.hhellmuthsustentabilidade.com encontra-se o tema “Antes da COP 21”. Há um Post “Observatório do Clima”.
O “Leitmotiv” de todo o site – e dos livros – é o meu posicionamento de que todos têm Responsabilidade para que se alcance um Situação Sustentável. Esta é definível por características – sociais, ambientais, econômicas e também políticas, de políticas econômicas e culturais. E Responsabilidade é uma atitude de determinação de fazer; então é sempre individual, não transferível e inegociável. O desempenho é sempre voluntário e unilateral. Não é condicionável, por exemplo ao desempenho de outros. Assim sendo acordos, como o pretendido na COP 21, são supérfluos. (vide tema “Situação Sustentável e Responsabilidade” no Blog) Por isso mesmo são difíceis de serem acordados. A soberania de cada parte impede qualquer interferência externa pelo cumprimento de promessas.
As Responsabilidades prioritárias do Brasil são o Desflorestamento Zero Já e Reflorestamentos Intensivos, que teriam efeitos positivos para o combate à Pobreza. Esta formulação não se encontra no INDC formulado pelo Observatório do Clima – OC. Na verdade deveriam ser percebidos, e portanto exigidos, como objetos de Segurança Nacional e Global. OC ao omitir estas prioridades presta um desserviço ao país e à humanidade. Imagino que, por atuar por consenso – se submete a políticas – irresponsáveis – do Governo. A credibilidade da campanha do Greenpeace no Facebook pela finalização dos desmatamentos perde a credibilidade. A continuação dos desmatamentos é uma aberração, tanto lógica, como moral. Por uma questão de ética aviso, que este texto será postado no Facebook.

 

13.  27.07.2015.  Um raio de esperança de que uma atitude decidida dos EEUU obrigue o Brasil a não ficar devendo.  Liderança é isto.

Hillary Clinton has made climate change a central theme in her bid to become U.S. President and pledged to have more than 500 million solar panels installed across the country by the end of her first term in office.

The Democratic presidential candidate also called for a major boost to other clean energy sources, saying every home in the U.S. should be powered by renewables by 2025.

According to media reports, Clinton said: “I want more wind, more solar, more advanced biofuels, more energy efficiency… And I’ve got to tell you, people who argue against this are just not paying attention.”

The targets were unveiled in a video posted to Clinton’s campaign website Sunday, and are part of a comprehensive programme on climate change that will be detailed duiring the next few months.

In the video Clinton said: “We are on the cusp of a new era… We can have more choice in the energy we consume and produce.”

Clinton’s climate agenda will increase output of solar energy by 700 per cent by 2020, according to the former Secretary of State’s campaign.

 

14.  03.08.2015.  Anúncio de política de redução das emissões de GEE dos Estados Unidos.

O anúncio de presidente Barak Obama de redução das emissões de GEE dos Estados Unidos de 30% até 2030, provavelmente, terá um efeito positivo nas tratativas da COP 21.  Deverão ser desativadas usinas termoelétricas queimadoras de carvão fóssil.  No mínimo este novo posicionamento impedirá outros participantes justificarem omissões apontando para o exemplo americano.  Isto ainda não significa, que os Estados Unidos assumirão uma liderança para que seja acordado um volume global de emissões considerado suficiente para manter o aquecimento global abaixo de 2  graus centígrados.  Não pode aqui ser examinado, se a redução de emissões proposta representa o melhor que se poderia alcançar naquele país no período previsto.  Efetivamente, avolumou o investimento em geração fotovoltaica e em geração eólica.  Na medida em que estas fontes renováveis se tornam competitivas exercerão uma pressão pelo fechamento de instalações antiquadas.  O gás do xisto, produzido por fracking, exerce o mesmo efeito.  Até 2030 os acionamentos elétricos de veículos deverá se divulgado de forma significativa; poderão ser abastecidos por energia renovável.  Faz algum tempo que Lester Brown em “Plan B2.0 apontou para a possibilidade de toda a demanda de energia da maior economia global ser totalmente suprida por fontes renováveis.  Numa economia em que regem as forças dos mercados, é difícil avaliar a demora do efeito dos esforços por novas leis sobre limites de emissões.

 

15.  Anúncio dos INDC pela Austrália em 11. 08.:

A proposta é de redução de 26% a 28% das emissões sobre 2005 até 2030.  A proposta é criticada na própria Austrália, que sugere uma redução de 40% a 60% sobre as emissões em 2000 até 2030, afim de atender aos objetivos.  Observam que a proposta dos USA são de 40% sobre as emissões de 1990 até 2030, que corresponderiam a 34% sobre 2005.

 

 

 

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